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    quarta-feira, 27 de novembro de 2013

    [Catolicos a Caminho] NOVEMBRO MÊS DAS ALMAS (27) FINS E FRUTOS DA MISSA Som !

     












    • NOVEMBRO, MÊS DAS ALMAS!




    Na linha do pensamento e do significado profundo do Ofertório da Missa, é útil e salutar saber e meditar nos Fins e nos Frutos da Santa Missa.




    (27) - FINS E FRUTOS DA MISSA (27-XI-2013)




    Cada Missa que é celebrada ou oferecida pela Igreja, para além da intenção específica, tem quatro fins ou intenções gerais :

    * Adoração. Na Missa adora-se a Deus, como criador de todas as coisas.




    * Acção de Graças. Na Missa dá-se graças a Deus como um Pai generoso que abençoa abundantemente os Seus filhos.
    * Contrição. Na Missa oferece-se a Deus o arrependimento pelas faltas contra um Deus misericordioso que se entregou pelos pecados de todos os homens.
    * Petição. Na Missa pede-se a Deus que atenda as nossas necessidades, porque só Ele nos pode ajudar plenamente.

    Por Frutos da Missa entendemos os efeitos que resultam da Missa para as pessoas que participam na celebração (recepção da graça, propiciação pelos pecados do mundo e satisfação da pena devida ao pecado), em contraste com os efeitos directamente referentes ao próprio Deus (culto e acção de graças).
    Embora o Sacrifício da Missa tenha intrinsecamente um valor infinito, os seus frutos são limitados, de harmonia com as disposições e as capacidades das pessoas que os recebem.
    Os Frutos da Missa são tradicionalmente classificados com a referência às pessoas que os recebem em :
    * Frutos gerais os de que beneficia toda a Igreja dos vivos e dos já falecidos.
    * Frutos especiais os de que beneficiam todos os que participam na celebração da Missa, pela contribuição para o Ofertório e pelo estipêndio de quem pede a Missa.

    * Frutos pessoais os de que beneficia apenas o sacerdote celebrante.
    * Frutos ministeriais os de que beneficiam aqueles por quem a Missa é celebrada.
    Uma vez que o valor intrínseco da Missa é infinito, e os seus Frutos ministeriais beneficiam aqueles por quem é celebrada a Missa, mas de maneira limitada às sua disposições ou possibilidades, parece que se deveria sempre mandar celebrar a Missa por muitas intenções, ou por todas as almas do purgatório porque :
    * Todas podem beneficiar sem prejuízo mútuo e na medida em que são capazes.
    * Não limitamos a aplicação dos valores infinitos da Missa, nem alteramos nenhum dos outros Frutos da Missa.
    * Não fazemos discriminação de pessoas, pois que há muitos familiares e amigos por quem nunca mandamos celebrar a Missa e que beneficiarão da Missa que for celebrada por todas as almas do Purgatório.
    * Segundo estes princípios, uma pessoa falecida por quem é celebrada a Santa Missa, recebe tanto dos Frutos ministeriais dessa Missa, como receberia se essa Missa fosse celebrada por todas as almas do Purgatório.

    Porquê havemos de limitar os Frutos ministeriais de cada Missa se ela tem um valor infinito ?
    A Missa foi instituída na Última Ceia, durante o banquete da Ceia Pascal.

    Parece que não faz sentido uma Missa sem Comunhão, e o Senhor disse "Tomai e comei".
    Mas a Comunhão supõe uma devida preparação, isto é, a ausência de pecado grave, porque nos une intimamente com Cristo e, com pecados graves não é possível qualquer união com Cristo.
    Assim diz o Catecismo da Igreja Católica :
    1391.- A Comunhão aumenta a nossa união com Cristo. Receber a Eucaristia na comunhão traz consigo, como fruto principal, a união íntima com Cristo. De facto, o Senhor diz : "Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em Mim e Eu nele"(Jo.6,56). A vida de Cristo encontra o seu fundamento no «Banquete Eucarístico» : "Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, também o que Me come viverá por Mim".(Jo.6,57).
    Como alimento, a Comunhão, conserva e renova a vida da graça recebida no Baptismo, afasta-nos do pecado e perdoa os pecados veniais como diz o Catecismo da Igreja Católica :
    1394. - Tal como o alimento corporal serve para restaurar as forças perdidas, assim também a Eucaristia (Comunhão) fortifica a caridade que, na vida quotidiana, tende a enfraquecer; e esta caridade vivificada, apaga os pecados veniais. Dando-Se a nós, Cristo reaviva o nosso amor e torna-nos capazes de quebrar as ligações desorcenadas às criaturas e radicar-nos n'Ele.
    A Comunhão não se pode receber em Pecado Mortal, porque isso seria mais um pecado de sacrilégio, profanação do Sagrado, mas, recebida na graça de Deus, ajuda a evitar os Pecados Mortais :
    1395. - Pela mesma caridade que acende em nós, a Eucaristia preserva-nos dos pecados mortais futuros. Quanto mais participarmos na vida de Cristo e progredirmos na sua amizade, mais difícil nos será romper com Ele pelo pecado mortal.

    Na Comunhão todos recebemos o Mesmo Corpo e o mesmo Sangue e ficamos mais unidos no mesmo e único Corpo : a Igreja, na qual ficámos incorporados no nosso Baptismo.

    Necessitamos, pois, de nos unirmos neste banquete da Comunhão para tornarmos mais forte a nossa união de membros num só e mesmo Corpo que é a Igreja.

    1417. - A Igreja recomenda vivamente aos fiéis que recebam a sagrada Comunhão sempre que participem na celebração da Eucaristia (Missa); isso constitui para eles uma obrigação, ao menos uma vez por ano.

    Mas não esqueçamos que é necessário comungar com a alma em estado de graça, isto é, sem consciência de pecado grave, para podermos ter os devidos frutos que podemos aplicar por nós ou em sufrágio das Almas do Purgatório.


    John
    Nascimento






















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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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