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De: <catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br>
Data: 20 de junho de 2012 04:53
Assunto: [Catolicos a Caminho] Resumo 4746
Para: catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br
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De: <catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br>
Data: 20 de junho de 2012 04:53
Assunto: [Catolicos a Caminho] Resumo 4746
Para: catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br
Mensagens neste resumo (3 Mensagens)
- 1.
- Escuta da Palavra e Medita€ ção - 20/6/2012 - Hipocrisia e a omiss€ De: Fam€ ília Arruda
- 3.
- Papa, sobre a reforma lit€ úrgica conciliar: € '³Houve muitos equ€ De: Fam€ ília Arruda
Mensagens
- 1.
-
Escuta da Palavra e Medita€ ção - 20/6/2012 - Hipocrisia e a omiss€
Enviado por: "Fam€ ília Arruda" xisto@xistonet.com xisto_19982000
Ter, 19 de Jun de 2012 7:05 pm
Leituras do dia:
2Rs 2,1.6-14
Sl 31(30)
ESCUTA DA PALAVRA - VER
Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo S€ ão Mateus 6,1-6.16-18
"- Tenham o cuidado de n€ ão praticarem os seus deveres religiosos em p€ úblico a fim de serem vistos pelos outros. Se voc€ ês agirem assim, n€ ão receber€ ão nenhuma recompensa do Pai de voc€ ês, que est€ á no c€ éu.
- Quando voc€ ê der alguma coisa a uma pessoa necessitada, n€ ão fique contando o que fez, como os hip€ ócritas fazem nas sinagogas e nas ruas. Eles fazem isso para serem elogiados pelos outros. Eu afirmo a voc€ ês que isto € é verdade: eles j€ á receberam a sua recompensa. Mas voc€ ê, quando ajudar alguma pessoa necessitada, fa€ ça isso de tal modo que nem mesmo o seu amigo mais € íntimo fique sabendo do que voc€ ê fez. Isso deve ficar em segredo; e o seu Pai, que v€ ê o que voc€ ê faz em segredo, lhe dar€ á a recompensa.
- Quando voc€ ês orarem, n€ ão sejam como os hip€ ócritas. Eles gostam de orar de p€ é nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos outros. Eu afirmo a voc€ ês que isto € é verdade: eles j€ á receberam a sua recompensa. Mas voc€ ê, quando orar, v€ á para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, que n€ ão pode ser visto. E o seu Pai, que v€ ê o que voc€ ê faz em segredo, lhe dar€ á a recompensa.
- Quando voc€ ês jejuarem, n€ ão fa€ çam uma cara triste como fazem os hip€ ócritas, pois eles fazem isso para todos saberem que eles est€ ão jejuando. Eu afirmo a voc€ ês que isto € é verdade: eles j€ á receberam a sua recompensa. Mas voc€ ê, quando jejuar, lave o rosto e penteie o cabelo para os outros n€ ão saberem que voc€ ê est€ á jejuando. E somente o seu Pai, que n€ ão pode ser visto, saber€ á que voc€ ê est€ á jejuando. E o seu Pai, que v€ ê o que voc€ ê faz em segredo, lhe dar€ á a recompensa."
MEDITA€ ÇÃO - JULGAR
(O que diz o texto para mim?)
Medita€ ção:
Jesus mostra uma por€ ção de coisas incorretas e ou mesmo erradas que os fariseus faziam, e recomenda os disc€ ípulos a n€ ão agirem assim.
Que bom que os fariseus e doutores da Lei existiram no tempo de Jesus, e faziam muitas coisas incorretas. Por que assim n€ ós podemos entender hoje o que € é certo e o que € é errado, porque Jesus ao combat€ ê-los nos mostrou o caminho certo.
Com toda certeza, foi com a permiss€ ão de Deus que se desenvolveu aquela sociedade excludente formada pelos saduceus, escribas, fariseus, e doutores da Lei. Para quando Jesus chegasse l€ á, tivesse como nos exemplificar o que estava errado e o como devemos ser, desmantelando o velho, e construindo o novo, com a palavra e com seu exemplo.
Ser€ á que ainda hoje tem gente que faz como os fariseus? Gente que faz as coisas visando serem vistas, visando sua gl€ ória pessoal, seu engrandecimento, a fim de aparecer?
Jesus volta e meia explicava uma coisa e em depois falava exatamente ao contr€ ário. Por Exemplo. Hoje Ele nos adverte para n€ ão ficar com mania de aparecer. Mas outro dia, Cristo vai nos dizer o contr€ ário. Que a nossa luz n€ ão deve ser colocada em baixo do m€ óvel, mais sim no alto para que todos vejam as nossas boas obras. E agora? Como entender a mensagem do Mestre?
Na verdade, ao fazer isso, Ele est€ á mostrando o verso da medalha, a exce€ ção da regra.
Jesus tinha dito que quando lev€ ássemos um tapa no rosto, que vir€ ássemos o outro lado para apanhar mais. Quando o soldado deu-lhe uma bofetada, Jesus n€ ão fez isso, mas sim mostrou o verso da medalha, explicou o que Ele fez e em seguida perguntou ao soldado. Por que me bates? Em outras palavras, € é o mesmo que dizer: O que foi que eu fiz para merecer uma bofetada?
Porque na verdade, tanto precisamos rezar no nosso quarto, como precisamos rezar em p€ úblico, e foi o pr€ óprio Jesus que recomendou, dizendo que estaria no meio de n€ ós quando estivermos reunidos em seu nome, como j€ á comentamos em outra reflex€ ão.
Onde queremos chegar? € É o seguinte. € É claro que precisamos de comentaristas nas missas, de padres nos altares, de pessoas animando o canto l€ á na frente etc. Que tudo isso seja feita para a gl€ ória de Deus e n€ ão para a nossa proje€ ção pessoal. Pois € é importante que vejam as nossas boas obras, principalmente as crian€ ças, e que a nossa luz brilhe para que todos vejam.
S€ ó que n€ ão podemos esquecer que essa luz n€ ão € é nossa. Somos seres opacos. A luz que brilha em n€ ós, € é a luz de Deus que reflete atrav€ és de n€ ós. Somos apenas uma esp€ écie de espelhos que reflete a luz de Deus aos homens.
Por isso, nenhum aplauso, nenhuma honra ou gl€ ória merecemos se fizermos um discurso, palestra ou serm€ ão inspirado e bonito.
N€ ão fizemos nada por nossa compet€ ência. Foi o Esp€ írito Santo quem falou atrav€ és da nossa pessoa. Sempre que posso, eu pro€ íbo os aplausos dizendo. N€ ão fa€ çam isso. N€ ão me recompensem aqui e agora. Porque eu prefiro a recompensa l€ á de cima.
Reflex€ ão Apost€ ólica:
O texto de hoje nos ajuda a fazer uma reflex€ ão, uma introspec€ ção. Estamos diante de um Evangelho que determina o nosso ser crist€ ão. € É, diria eu, o term€ ômetro da nossa pr€ ópria f€ é cat€ ólica. E n€ ão poderia existir passagem melhor do que a do Evangelho de hoje.
Lembram-se desse ditado: "Por fora bela viola, por dentro p€ ão bolorento€ '¥ "? Ele se refere a pessoas que s€ ão sup€ érfluas, que n€ ão s€ ão sinceras, que aparentam ser uma coisa mas s€ ão outra na realidade.
Ningu€ ém gosta de pessoas que t€ êm essa conduta, nem Jesus, por isso ele exorta seus disc€ ípulos a n€ ão se deixarem levar pelo Velho Farisa€ ísmo que se preocupa muito com aquilo que as pessoas v€ ão pensar a meu respeito, e que por isso, sempre querem posar de € '³bonzinhos€ '´, crist€ ãos exemplares, s€ ó que aqui h€ á um problema muito s€ ério. As pessoas s€ ó nos v€ êm por fora mas Deus nos v€ ê por dentro. Vende-se uma imagem falsa, daquilo que n€ ão se € é,
Isso chama-se propaganda enganosa, e na rela€ ção com as pessoas at€ é que a gente consegue, mas com Deus n€ ão tem jeito, somos o que somos€ '¥.
Qualquer pr€ ática religiosa deve exteriorizar algo que est€ á no mais € íntimo de n€ ós, l€ á em nosso cora€ ção, ali€ ás, isso € é o mais importante, diz esse evangelho, pois um salmo muito bonito diz que Deus nos conhece quando estamos sentados ou em p€ é, de frente e por tr€ ás, no alto da montanha ou no fundo do abismo, estamos sempre diante dele.
Deus nos pede sinceridade e coer€ ência naquilo que fazemos, principalmente em nossas pr€ áticas religiosas, tudo tem que sair do cora€ ção, a ora€ ção, o jejum e a esmola, feitos para Deus e n€ ão para os homens.
Claro que hoje em dia os crist€ ãos n€ ão ficam nas pra€ ças p€ úblicas rezando em alta voz para que todos o vejam, mas h€ á certas ora€ ções bem arrogantes, aquelas nas quais determinamos a Deus o que e como queremos.
Quanto a esmola, o problema € é o modo como a damos, se n€ ão sabemos o nome da € última pessoa que ajudamos, nem quem € é ela, nem como chegou aquela situa€ ção, pode ter certeza de que Deus nem tomou conhecimento dessa esmola, € '³Eu estava no pobre e voc€ ê n€ ão me reconheceu€ '´, h€ á certas esmolas que damos apenas para nos vermos livres de quem pede.
E o Jejum, h€ á algo que possamos hoje em dia dizer sobre ele? Sim, o jejum que agrada a Deus € é aquele em que, afirmamos com a nossa atitude, que nossa maior necessidade € é TER DEUS em nossa vida, o resto a gente pode se virar€ '¥ e um segundo ponto, quando o nosso jejum € é solid€ ário com quem nada tem, sendo precedido de uma obra de caridade na promo€ ção humana, ali€ ás, se o Jejum n€ ão estiver ligado € à ora€ ção e a esmola, de nada valer€ á'¥.sendo um puro Farisa€ ísmo€ '¥
Em todas as circunst€ âncias fa€ çamos ent€ ão a op€ ção singela pelo sil€ êncio. Seria essa a s€ íntese do evangelho do dia de hoje?
Ao rezar, que nossa ora€ ção chegue ao c€ éu como a fuma€ ça do incenso que sobe; ao construir um pr€ édio, n€ ão esperemos ganhar um apartamento para l€ á morar. Ao dar, n€ ão esperar pelo € '³obrigado€ '´. No sofrimento, buscar um aprendizado€ '¥
Jesus, mais uma vez, demonstra ter raz€ ão ao afirmar, em outro momento, que n€ ão estamos ainda preparados para conhecer a verdade sobre a vida.
Sim, AINDA n€ ão suportar€ íamos hoje viver assim. Somos seres sociais, adoramos contar o que acontece conosco e por vezes abusamos e nos vangloriamos; gostamos de chamar aten€ ção para n€ ós; precisamos que o mundo e as decis€ ões tomadas gravitem ao redor dos nossos quereres e vontades€ '¥
Somos seres sociais e n€ ão gostamos de ficar sozinhos, detestamos o isolamento. Alguns chamam de auto-afirma€ ção a necessidade que temos de sermos vistos; amamos € '³tapinhas nas costas€ '´. Precisamos ser lembrados at€ é compramos presentes pra n€ ós mesmos por medo que ningu€ ém se lembre do nosso anivers€ ário.
Se n€ ós, normais, sociais e sem medos, vivemos assim e ainda precisamos aprender a fazer as coisas em sil€ êncio, como ser€ á que € é viver tendo medo do sil€ êncio?
Uma crian€ ça que teme o escuro dorme com um abajur ou a TV ligado; um jovem sozinho a noite em casa deixa o m€ áximo de luzes acesas tentando n€ ão deixar espa€ ços escuros onde possam habitar fantasmas de sua pr€ ópria imagina€ ção.
Pessoas que temem o sil€ êncio n€ ão conseguem se afastar ap€ ós longos anos liderando; n€ ão conseguem ver o correto, para sempre ser necess€ ária a sua opini€ ão; quando adoecem € '³publicam€ '´ o tamanho SUPER do que ela tinha; em suas ora€ ções aumentam palavras e n€ ão dizem nada.
Temerosos do sil€ êncio! Louvem sempre a Deus no tom que quiser e que sua intimidade permitir, mas saiba que Ele n€ ão € é surdo! NOSSA dor TALVEZ n€ ão seja a metade da do vizinho; NOSSA f€ é TALVEZ seja a d€ écima parte daquele que em sil€ êncio roga. NOSSA ang€ ústia DE REPENTE n€ ão € é NADA perto daquele que realmente tem um problema.
Se temos a Deus por que nos apegamos a recompensa? Por que ainda somos t€ ão imaturos na f€ é? Pagamos por um milheiro de uma gra€ ça alcan€ çada, mas colaboro concretamente com uma s€ ó palavra para que um irm€ ão se salve. Se vendessem velas de cem dias tenho certeza que seria um tremendo sucesso, mas como n€ ão se indignar com quem toparia com isso, mas n€ ão consegue passar (em sil€ êncio) uma hora escutando a palavra numa missa dominical?
Ai do padre que n€ ão ler a inten€ ção de dez anos e cinco dias pelo falecimento do fulano de tal! Como diz um padre amigo: "Oh povo de chagas abertas!"
Deixemos no sil€ êncio, que insistimos em N€ ÃO fazer, Deus agir. € '³(€ '¥) Dizia tamb€ ém: O REINO DE DEUS € é como um homem que lan€ ça a semente € à terra. Dorme, levanta-se, de noite e de dia, e a semente brota E CRESCE, SEM ELE O PERCEBER. Pois a terra por si mesma produz, primeiro a planta, depois a espiga e, por € último, o gr€ ão abundante na espiga. Quando o fruto amadurece, ele mete-lhe a foice, porque € é chegada a colheita€ '´. (Mc 4, 26-29)
ORA€ ÇÃO
(O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)
Ora€ ção: Pai, s€ ó te agradam as a€ ções feitas na simplicidade e no escondimento. Que eu procure sempre agradar-te, enveredando por este caminho. Esp€ írito de piedade, ensina-me o modo de agir que realmente agrade ao Pai, e mere€ ça a recompensa divina.
REGRA DE VIDA e MISS€ ÃO - AGIR
(Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Qual compromisso me leva?)
Prop€ ósito: Viver a verdade, sem hipocrisia..
RETIRO - CONTEMPLA€ ÇÃO
(Para onde Deus quer me conduzir?)
- Mergulhar no mist€ ério de Deus.
- Passar da cabe€ ça para o cora€ ção (Sil€ êncio).
- Saborear Deus. Repousar em Deus.
- Ver a realidade com os olhos de Deus.
- 2.
-
IGREJA CAT€ ÓLICA (052) HIST€ ÓRIA GERAL DA IGREJA Som !
Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca johnstarca03
Ter, 19 de Jun de 2012 7:49 pm
IGREJA CAT€ ÓLICA !
(052) HIST€ ÓRIA GERAL DA IGREJA !
A Hist€ ória da Igreja fundada por Jesus Cristo, tal como a temos ainda hoje, assenta basicamente sobre o relato dos Evangelhos, e outros escritos do Novo Testamento, cuja historicidade n€ ão podemos negar, como nos ensina a Constitui€ ção Dogm€ ática do Conc€ ílio Vaticano II Verbum Dei sobre a Revela€ ção Divina que diz :
19. € '¶ € '³Car€ áter hist€ órico dos Evangelhos.
A Santa m€ ãe Igreja defendeu e defende firme e constantemente que estes quatro Evangelhos, cuja historicidade afirma sem hesita€ ção, transmitem fielmente as coisas que Jesus, Filho de Deus, durante a sua vida terrena, realmente operou e ensinou para salva€ ção eterna dos homens, at€ é ao dia em que subiu ao c€ éu (cfr.Act.1,1-2). Na verdade, ap€ ós a ascens€ ão do Senhor, os Ap€ óstolos transmitiram aos seus ouvintes, com aquela compreens€ ão mais plena de que eles, instru€ ídos pelos acontecimentos gloriosos de Cristo e iluminados pelo Esp€ írito de verdade, gozavam, as coisas que Ele tinha dito e feito.
Os autores sagrados, por€ ém, escreveram os quatro Evangelhos, escolhendo algumas coisas entre as muitas transmitidas por palavra ou por escrito, sintetizando umas, desenvolvendo outras, segundo o estado das igrejas, conservando, finalmente, o car€ áter de prega€ ção, mas sempre de maneira a comunicar-nos coisas aut€ ênticas e verdadeiras acerca de Jesus.
Com efeito, quer relatassem aquilo de que se lembravam e recordavam, quer se baseassem no testemunho daqueles € '³que desde o princ€ ípio foram testemunhas oculares e ministros da palavra€ '´ fizeram-no sempre com inten€ ção de que conhe€ çamos a € '³verdade€ '´ das coisas a respeito das quais fomos instru€ ídos€ '´. (cfr.Lc.1,24).
20 . - O c€ ânon do Novo Testamento cont€ ém igualmente al€ ém dos quatro Evangelhos, as Ep€ ístolas de S. Paulo e outros escritos apost€ ólicos redigidos por inspira€ ção do Esp€ írito Santo, com os quais, segundo o plano da sabedoria divina, € é confirmado o que diz respeito a Cristo Senhor, € é explicada mais e mais a sua genu€ ína doutrina, € é pregada a virtude salvadora da obra divina de Cristo, s€ ão narrados os come€ ços da Igreja e a sua admir€ ável difus€ ão, e € é anunciada a sua consuma€ ção gloriosa.
Com efeito, o Senhor Jesus assistiu os seus Ap€ óstolos como tinha prometido (cfr.Mt.28,20) e enviou-lhes o Esp€ írito consolador que os devia intrroduzir na plenitude da verdade€ '´. (cfr.Jo.16,13).
E logo que a Igreja come€ çou a definir as suas posi€ ções doutrinais, come€ çaram tamb€ ém a surgir d€ úvidas ou m€ ás interpreta€ ções, ao que se chamou € '³Heresias€ '´.
HERESIA
Segundo a defini€ ção do Direito Can€ ónico, diz-se Heresia a € '³nega€ ção pertinaz, depois de recebido o Batismo, de alguma verdade que se deve crer com f€ é divina e cat€ ólica, ou ainda a d€ úvida pertinaz acerca da mesma; apostasia, o rep€ údio total da f€ é crist€ ã; cisma, a recusa da sujei€ ção ao Sumo Pont€ ífice ou da comunh€ ão com os membros da Igreja que lhe est€ ão sujeitos€ '´. (C€ ân. 751).(cf.CIC. 465; 2089).
A heresia formal envolve a resist€ ência deliberada € à autoridade de Deus, que comunica a Sua Revela€ ção por meio da Escritura e da Tradi€ ção.
As penas para os her€ éticos est€ ão estabelecidas no Direito Can€ ónico, (C€ ân. 1364).
Em termos b€ íblicos, a palavra grega do Novo Testamento heresis, significa, fac€ ção, parcialidade.
No Antigo Testamento j€ á havia falsos profetas :
- € '³Eu sou o € único dos profetas do Senhor que fiquei, ao passo que os de Baal s€ ão quatrocentos e cinquenta€ '´.(1Reis 18,22).
- € '³Nos profetas da Samaria vi a insensatez; profetizaram em nome de Baal e desencaminharam o Meu povo de Israel€ '´. (Jer. 23,13).
Eram os que recomendavam meios humanos e estavam dominados por v€ ícios; eram "c€ ães mudos" perante as injusti€ ças :
- € '³Esses profetas falsamente vaticinam em meu nome. N€ ão os enviei, n€ ão lhes dei ordem, n€ ão lhes falei. Vis€ ões mentirosas, v€ ãs adivinha€ ções, vaidades e enganos do seu cora€ ção...€ '´(Jer. 14,14).
- € '³Os seus profetas s€ ão jactanciosos e impostores; os seus sacerdotes profanam as coisas santas e falseiam a lei€ '´. (Sof.3,4).
- € '³Os Meus guardas est€ ão todos cegos, nada v€ êem; s€ ão c€ ães mudos, incapazes de ladrar...€ '´ (Is.56,10).
No Novo Testamento tamb€ ém aparecem irm€ ãos que se separam da Comunidade, levados por doutrinas estranhas a ela :
- € '³Eles sa€ íram de entre n€ ós mas n€ ão eram dos nossos, porque, se tivessem sido dos nossos, ficariam connosco€ '´. (1 Jo.2,19).
S. Paulo chama-lhes homens desonestos, ap€ óstolos disfar€ çados :
- € '³Esses tais s€ ão falsos ap€ óstolos, oper€ ários desonestos, que se disfar€ çam em ap€ óstolos de Cristo€ '´. (2 Cor. 11,13).
Houve v€ árias heresias nos princ€ ípios da Igreja e outras foram surgindo at€ é € à Idade M€ édia e que depois se prolongaram at€ é ao presente, dando origem € à forma€ ção de outros grupos religiosos, a que chamamos dissidentes porque, se baseiam na doutrina da Igreja Cat€ ólica, mas que se separam, porventura em busca de uma religi€ ão mais f€ ácil ou em defesa de alguma ideia mal fundamentada at€ é na palavra da Escritura, mas mal interpretada por estar fora do contexto.
Damos uma rela€ ção das Heresias mais importantes :
Judaizantes, Ebionitas, Gn€ ósticos, Teofisistas ou Espiritualistas, Montanistas, Milenaristas, Adopcionistas, Sabelianistas, Patripassianos, Modalistas, Subordinacionistas, Arianos e Semi-Arianos, Focionistas, Maced€ ónios, Pneumat€ ómacos Donatistas, Priscialianistas, Pelagianos e Semi-Pelagianos, Apolinaristas Nestorianos, Eutiquianistas, Monofisitas, Monoteistas, Iconoclastas, Petrobrusianos, Albigenses, Maniqueistas, Protestantes nos seus v€ ários ramos, Baianistas, Jansenistas, Quietistas, Naturalistas, Humanistas, Americanistas e Modernistas.
Contra toda esta diversidade de fac€ ção, a Igreja j€ á se pronunciou, no Conc€ ílio Vaticano II, com o Decreto Unitatis Redintegratio, sobre o Ecumenismo ou a chamada e o esfor€ ço para a Unidade da Igreja.
CISMA
Uma palavra usada quase exclusivamente para significar uma separa€ ção dentro da Igreja.
Tomou este sentido na Idade M€ édia para classificar ou descrever aqueles grupos de pessoas que se separaram ou foram obrigados a separar-se da Comunh€ ão com Roma.
Diz o Catecismo da Igreja Cat€ ólica :
2089. - (....) "Cisma (€ é) a recusa da sujei€ ção ao Sumo Pont€ ífice ou da comunh€ ão com os membros da Igreja que lhe est€ ão sujeitos".(C€ ân.751).
CISMA DO OCIDENTE
O Cisma do Ocidente foi um estado confuso de coisas que dividiu a Cristandade em duas partes e tr€ ês obedi€ ências papais de 1378 a 1417.
Isto ocorreu cerca de 50 anos depois que Marsilio apareceu com a teoria de que um conc€ ílio geral (n€ ão ecum€ énico) de bispos e outras pessoas, era superior ao papa, quando trinta anos antes o Conc€ ílio de Floren€ ça tinha estabelecido que n€ ão havia conc€ ílio nenhum com esta autoridade.
Foi um per€ íodo de desastre, que precedeu outro ainda mais desairoso que foi o da Reforma.
Urbano VI, (1378-1389) na sequ€ ência do regresso dos papas de Avinh€ ão para a sua resid€ ência de Roma, depois de cerca de 70 anos, foi eleito papa em 8 de Abril de 1378, e pontificou at€ é € à sua morte em 1389.
Sucederam-lhe Bonif€ ácio IX (1389-1404); Inoc€ êncio VII (1404-1406); e Greg€ ório XII (1406-1415).
Foram estes quatro papas considerados leg€ ítimos para este per€ íodo.
Alguns dos cardeais que tinham escolhido Urbano VI, n€ ão satisfeitos com o seu governo, declararam que a sua elei€ ção n€ ão tinha sido v€ álida.
Trataram de eleger Clemente VII, que pretendeu o pontificado de 1378 a 1394 e sucedeu-lhe Bento XIII.
Os prelados, em busca de uma solu€ ção para o papado dividido, convocaram o conc€ ílio de Pisa que, sem autoridade, encontraram Greg€ ório XII e Bento XIII, em sua aus€ ência, culpados de 30 acusa€ ções indevidas, de Cisma e de Heresia ; depuseram-nos e elegeram um terceiro pretendente ao papado, Alexandre V (1409-1410), e a ele viria a suceder Jo€ ão XXIII (1410-1415).
Este papa viria a ser repudiado em 1958, quando Roncalli foi eleito papa e tomou o seu nome de Jo€ ão XXIII.
Este Cisma acabou com o conc€ ílio de Constan€ ça que durou de 1414 a 1418.
Este conc€ ílio, embora originariamente convocado de maneira irregular, ganhou autoridade depois de ter sido convocado por Greg€ ório XII em 1415.
Na sua primeira e irregular fase dep€ ôs Jo€ ão XXIII, cuja elei€ ção para o papado n€ ão tinha sido can€ ónica, de qualquer modo.
Depois de ter sido convocado formalmente, aceitou a abdica€ ção de Greg€ ório XII em 1415 e desfez as pretens€ ões de Bento XIII dois anos depois, aclarando assim a situa€ ção para a elei€ ção de Martinho V em 11-11-1417.
Contra as Heresias e os problemas doutrinais que foram surgindo ao longo de toda a Hist€ ória da Igreja, O Magist€ ério da Igreja tomou as suas provid€ ências para defesa e doutrina€ ção por todos os meios, sobretudo atrav€ és dos Conc€ ílios.
John
Nascimento
- 3.
-
Papa, sobre a reforma lit€ úrgica conciliar: € '³Houve muitos equ€
Enviado por: "Fam€ ília Arruda" xisto@xistonet.com xisto_19982000
Ter, 19 de Jun de 2012 10:12 pm
€ « A serpente disfar€ çada de movimento ecol€ ógico
Papa, sobre a reforma lit€ úrgica conciliar: € '³Houve muitos equ€ ívocos e irregularidades.€ '´
Ano da F€ é chegando, celebra€ ção dos 50 anos do Conc€ ílio Vaticano II tamb€ ém€ '¥ Procurando refletir um pouco sobre a sagrada Liturgia, o Santo Padre se pronuncia:
€ '³Com base numa aprecia€ ção cada vez mais profunda das fontes da Liturgia, o Conc€ ílio promoveu a participa€ ção plena e ativa dos fi€ éis no Sacrif€ ício Eucar€ ístico. Hoje, olhando os desejos ent€ ão expressos pelos Padres Conciliares sobre a renova€ ção lit€ úrgica € à luz da experi€ ência da Igreja universal no per€ íodo transcorrido, € é claro que uma grande parte foi alcan€ çada; masv€ ê-se igualmente que houve muitos equ€ ívocos e irregularidades. A renova€ ção das formas externas, desejada pelos Padres Conciliares, visava tornar mais f€ ácil a penetra€ ção na profundidade € íntima do mist€ ério; o seu verdadeiro objetivo era levar as pessoas a um encontro pessoal com o Senhor presente na Eucaristia, e portanto com o Deus vivo, de modo que, atrav€ és deste contato com o amor de Cristo, o amor m€ útuo dos seus irm€ ãos e irm€ ãs tamb€ ém pudesse crescer. Todavia, n€ ão raro, a revis€ ão das formas lit€ úrgicas manteve-se a um n€ ível exterior e a € '±participa€ ção ativa€ '² foi confundida com o agitar-se externamente.Por isso, ainda h€ á muito a fazer na senda duma real renova€ ção lit€ úrgica. Num mundo em mudan€ ça, obcecado cada vez mais com as coisas materiais, precisamos de aprender a reconhecer de novo a presen€ ça misteriosa do Senhor Ressuscitado, o € único que pode dar respira€ ção e profundidade € à nossa vida.€ '´
€ '³A Eucaristia € é o culto da Igreja inteira, mas requer tamb€ ém pleno empenho de cada crist€ ão na miss€ ão da Igreja; encerra um apelo a sermos o povo santo de Deus, mas chama tamb€ ém cada um € à santidade individual; deve ser celebrada com grande alegria e simplicidade, mas tamb€ ém de forma quanto poss€ ível digna e reverente; convida-nos a arrepender dos nossos pecados, mas tamb€ ém a perdoar aos nossos irm€ ãos e irm€ ãs; une-nos a todos no Esp€ írito, mas tamb€ ém nos ordena, no mesmo Esp€ írito, de levar a boa nova da salva€ ção aos outros.€ '´
- Papa Bento XVI, na conclus€ ão do 50€ º Congresso
Eucar€ ístico Internacional em Dublin
17 de junho de 2012
O Papa tra€ ça € '¶ como de costume € '¶ uma linha entre o que desejavam os padres conciliares e o que aconteceu efetivamente ap€ ós a sua realiza€ ção. Com a explos€ ão da contracultura e da revolu€ ção sexual dos anos 70 moldou-se um certo € '³esp€ írito do Conc€ ílio€ '´ € '¶ o aggiornamento proposto por Jo€ ão XXIII passaria de € '³transmiss€ ão da f€ é crist€ ã ao mundo moderno€ '´ para uma completa € '³seculariza€ ção do Evangelho€ '´. Aquilo que pretendiam os bispos, em comunh€ ão com o Santo Padre, foi totalmente deturpado. Os modernistas surgiram para fazer da mensagem de Cristo aquilo que bem entendiam, esquecendo-se da fidelidade € à Tradi€ ção de dois mil anos da Igreja. O resultado foi devastador€ '¥ Os frutos amargos de toda esta distor€ ção do Vaticano II quem colhe somos n€ ós.
Especificamente no que se refere € à Liturgia, s€ ão vis€ íveis os estragos feitos nesta realidade que deveria ser tratada com todo respeito e dilig€ ência. Os sacr€ ários foram para o canto das igrejas: Jesus era tirado do centro; em seu lugar, deixava-se um solene vazio. A cruz foi tirada do altar: a Missa € '³deixava de ser€ '´ sacrif€ ício, para representar uma mera celebra€ ção festiva, um banquete. O canto gregoriano foi substitu€ ído por algumas m€ úsicas animadas, de louvor € '¶ e a ideia de sacrif€ ício caia definitivamente em ostracismo.
Como recuperar o verdadeiro esp€ írito da Liturgia € '¶ ou seja, o esp€ írito de sacrif€ ício, de solenidade? O caminho € é simples: passa pela senda da obedi€ ência. Ao falarmos de Liturgia, devemos recorrer € à figura da sar€ ça ardente. € '³Mois€ és notou que a sar€ ça estava em chamas, mas n€ ão se consumia. (€ '¥) Vendo o Senhor que Mois€ és se aproximava para observar, Deus o chamou do meio da sar€ ça: € '±Mois€ és, Mois€ és! (€ '¥) N€ ão te aproximes daqui! Tira as sand€ álias dos p€ és, porque o lugar onde est€ ás € é ch€ ão sagrado€ '².€ '´ (Ex 3, 2.4-5). Sacerdote, vais celebrar o Santo Sacrif€ ício? Ent€ ão, € '³tira as sand€ álias dos p€ és, porque o lugar onde est€ ás € é ch€ ão sagrado€ '´. Vais rezar a Ora€ ção Eucar€ ística? € '³Tira as sand€ álias dos p€ és€ '´, n€ ão tenhas a pretens€ ão de alterar uma v€ írgula do que l€ ês, afinal € '³o lugar onde est€ ás € é ch€ ão sagrado€ '´. Vais receber o Corpo e Sangue do Sant€ íssimo Redentor, € '³tira as sand€ álias dos p€ és€ '´'¥ E esta atitude pode ser indicada n€ ão s€ ó aos sacerdotes, como tamb€ ém aos religiosos, aos leigos e a todos que, na Igreja, s€ ão chamados a assistir € à Santa Missa. A Liturgia cat€ ólica € é um € '³ch€ ão sagrado€ '´ e qualquer um que pretenda, como Mois€ és, aproximar-se, deve imediatamente € '³tirar as sand€ álias€ '´, reconhecer a sublimidade do mist€ ério que vai contemplar: se Mois€ és ficara intrigado com uma sar€ ça, quanto n€ ão dever€ íamos ficar extasiados com o milagre da transubstancia€ ção, do p€ ão e do vinho que se transformam na carne e no sangue do pr€ óprio Deus!
Que possamos participar sempre com mais devo€ ção e fervor da Santa Missa, tendo em mente que foi por meio desta celebra€ ção que, ao longo dos s€ éculos, in€ úmeros servos da Igreja se santificaram; que foi recebendo o Corpo e Sangue do Cordeiro que se sustentaram as almas dos bem-aventurados; que foi celebrando este Sacrif€ ício que uma incont€ ável legi€ ão de sacerdotes salvaram a si mesmos e aos seus.
Gra€ ça e paz.
Salve Maria Sant€ íssima!
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1. Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. 2. Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo: 3. Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! 4. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! 5. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! 6. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! 7. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! 8. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! 9. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! 10. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! 11. Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. 12. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós. | ||
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