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    terça-feira, 7 de agosto de 2012

    Julio Severo: “O malminorismo” plus 1 more

    Julio Severo: “O malminorismo” plus 1 more


    O malminorismo

    Posted: 07 Aug 2012 05:30 AM PDT


    O malminorismo

    "Eu o soltarei, depois de castigá-lo" – Lc 23,16

    Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
    "Quando se trata de dois males morais, a obrigação é de rejeitar a ambos, porque o mal não pode ser objeto de escolha", diz Mons. Elio Sgreccia. E prossegue: "e isso também quando, rejeitando aquele que se apresenta como mal menor, se provocasse um mal maior" [1].
    O bioeticista italiano dá o seguinte exemplo. Alguém recebe a ordem de cometer um furto ou falsificar documentos com a ameaça de que, se não o fizer, haverá violência sexual ou morte de outras pessoas. O furto não deve ser cometido, porque é moralmente mal. Se, da rejeição do furto resultar uma vingança, com um mal moral ainda maior, isso não será imputado a quem decidiu não fazer o mal.
    A doutrina acima exposta é frequentemente descurada por alguns defensores da vida. Na Itália os políticos aprovaram a lei 174 de 1978 (lei do aborto) a fim de impedir as práticas terroristas (mal maior?) que se previa que iriam ocorrer caso o tema fosse proposto a um referendo popular solicitado pelo Partido Radical[2]. "A quem ainda tentava recordar a gravidade da legalização do aborto, respondia-se: Maiora premunt" [3].
    No Brasil há quem pense que, para conter a ânsia dos que querem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, deve-se aceitar algum reconhecimento jurídico (diverso do casamento) às duplas de homossexuais. Essa posição é contrária à da Congregação para a Doutrina da Fé, que já declarou que tais uniões não merecem nenhum tipo de reconhecimento legal:
    Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimônio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo.
    [...]
    Se todos os fiéis são obrigados a opor-se ao reconhecimento legal das uniões homossexuais, os políticos católicos são-no de modo especial, na linha da responsabilidade que lhes é própria[4].
    Há quem pense ainda em aceitar (com emendas) o PLC 122/2006 (projeto de lei anti-"homofobia"), a fim de frear outras investidas do movimento homossexualista contra a Igreja Católica. Mas como aceitar uma lei que dá direitos ao vício contra a natureza?
    Em 28 de maio de 2008, no julgamento dos embriões humanos (ADI 3510), o Ministro Menezes Direito, em vez de declarar inconstitucional o artigo 5º da Lei de Biossegurança, resolveu, em seu voto, "interpretar" o texto de modo a salvá-lo, fazendo concessões ao uso de células embrionárias humanas. O embrião não poderia ser morto, mas uma ou duas de suas células poderiam ser retiradas (o que é moralmente inaceitável, pois pode acarretar danos ou a morte do embrião) para fins de pesquisa ou terapia. Essa opção de ceder ao "mal menor" – já em si inaceitável – teve consequências desastrosas. Primeiro: prevaleceu o mal maior, ou seja, a lei foi considerada constitucional sem restrições. Segundo: a tentativa de mudar a lei a pretexto de "interpretá-la" abriu caminho para que, alguns anos mais tarde, o STF usasse do mesmo artifício para reconhecer a "união estável" de pessoas do mesmo sexo e para aprovar o aborto de crianças anencéfalas.
    A tentativa de ceder à prática de um "mal menor" para evitar um mal maior não é nova. Pôncio Pilatos, verificando a inocência de Jesus, em vez de soltá-lo imediatamente, procurou satisfazer parcialmente o desejo dos acusadores, a fim de evitar a sua condenação à morte: "Este homem nada fez que mereça a morte. Por isso eu o soltarei, depois de castigá-lo" (Lc 23,15-16). Essa decisão, além de imoral, foi inútil. De nada adiantou a flagelação e a coroação de espinhos. Depois de apresentar à multidão Jesus flagelado e coroado de espinhos, dizendo "Eis o homem", os chefes dos sacerdotes e os guardas gritaram "Crucifica-o! Crucifica-o!" (Jo 19,6). E Pilatos acabou decretando a sentença de morte.
    Para ilustrar tudo quanto foi dito, vale a pena transcrever um texto de Mons. Juan Sanahuja, em seu livro Poder global e religião universal, de leitura obrigatória para todos os defensores da vida:
    A pressão social, o medo de sermos qualificados de fundamentalistas e um sincero, ainda que equivocado, espírito de salvar o que pode ser salvo frente à avalanche de projetos, leis e costumes iníquos, podem fazer-nos cair na tentação de negociar o que é inegociável e, portanto, ceder quanto ao que não nos pertence — a ordem natural e a doutrina de Jesus Cristo. Essa atitude nos fará cair na opção do mal menor, num malminorismo moralmente inadmissível.
    Que sirva para ilustrar o exemplo do Servo de Deus Jerôme Lejeune. Aos 33 anos, em 1959, Lejeune publicou sua descoberta sobre a causa da síndrome de Down, a "trissomia do 21", e isto o transformou em um dos pais da genética moderna. Em 1962 foi designado como especialista em genética humana na Organização Mundial da Saúde (OMS) e, em 1964, foi nomeado Diretor do Centro Nacional de Investigações Científicas da França; no mesmo ano, é criada para ele, na Faculdade de Medicina da Sorbonne, a primeira cátedra de Genética fundamental. Transforma-se assim em candidato número um ao Prêmio Nobel de Medicina.
    Aplaudido e lisonjeado pelos grandes do mundo, deixa de sê-lo em 1970, quando se opõe ferozmente ao projeto de lei do aborto eugênico. Lejeune combateu o malminorismo que infectou os católicos na França; estes supunham que cedendo no aborto eugênico freavam as pretensões abortistas e evitavam uma legislação mais permissiva. Os argumentos de Lejeune eram muito claros: não podemos ser cúmplices, o aborto é sempre um assassinato, quem está doente não merece a morte por isso e, mais ainda, longe de frear males maiores o aborto eugênico abre as portas para a liberalização total desse crime. Sua postura lhe rendeu uma real perseguição eclesial que se juntou à perseguição civil, acentuada por sua defesa do nascituro nas Nações Unidas.
    Também em 1970, participou de uma reunião na OMS, na qual se tentava justificar a legalização do aborto para evitar abortos clandestinos. Foi nesse momento, quando se referindo à Organização Mundial, que disse: "eis aqui uma instituição de saúde que se tornou uma instituição para a morte". Nessa mesma tarde, ele escreveu para sua esposa e filha dizendo: "Hoje eu joguei fora o prêmio Nobel".
    Em nenhum momento deu ouvidos aos prudentes, que o aconselhavam calar-se para chegar mais alto e assim poder mais influir[5].
    Notas:
    [1] SGRECCIA, E. Manuale di Bioetica, v. 1, Milano: Vita e Pensiero, 2007, p. 236.
    [2] Na Itália o Partido Radical equivale ao Partido dos Trabalhadores no Brasil. Ambos promovem a "cultura da morte".
    [3] "Coisas maiores nos compelem" (a legalizar o aborto). CASINI, Carlo. A trent'anni dalla Legge 194 sull'interruzione volontaria della gravidanza, Siena: Cantagalli, 2008, p. 24.
    [4] CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Considerações sobre os projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais, 3 jun. 2003, n. 5. e 10.
    [5] SANAHUJA, Juan Claudio. Poder global e religião universal, Campinas, SP: Ecclesiae, 2012, p. 138-140.
    Divulgação: www.juliosevero.com

    Cruz Vermelha: doações “desapareceram”

    Posted: 06 Aug 2012 04:53 PM PDT


    Cruz Vermelha: doações "desapareceram"

    Comentário de Julio Severo: Quer ajudar os pobres e necessitados? Vá diretamente a eles. Se depender de entidades, o dinheiro — de um jeito ou de outro, em menor ou maior grau — vai para ajudar a conta bancária de piranhas. Recomendo ler o excelente artigo "Esquerdistas fazem doações que custam caro — para você, não para eles" de Ann Coulter. O artigo abaixo é da revista Veja:

    MP detecta desvio milionário de doações à Cruz Vermelha

    Reportagem de VEJA desta semana mostra que recursos doados à entidade no Brasil não foram aplicados como pensam os incautos beneméritos
    VÍTIMAS LESADAS - A tragédia retratada nos deslizamentos na região serrana do Rio (à esq.), na fome na Somália (acima) e no terremoto seguido de tsunami no Japão: cumprindo seu papel de prestar apoio e serviços em situações de emergência, a Cruz Vermelha do Brasil pediu e recolheu doações, mas nem mesmo os conselheiros da organização conseguiram ter acesso às contas
    Toda vez que uma catástrofe abala o planeta — seja a Síria conflagrada, seja o Japão devastado por um tsunami, seja a região serrana do Rio de Janeiro arrasada por chuvas e deslizamentos —, a Cruz Vermelha se faz presente, prestando serviços sustentados por doações vindas de todo o mundo. Com eficiência e credibilidade, a organização fundada em 1863 pelo suíço Jean Henri Dunant (ganhador da primeira edição do Prêmio Nobel da Paz, em 1901) e sediada em Genebra, na Suíça, estabeleceu na prática os direitos e deveres humanos depois consolidados na Convenção de Genebra, firmou sólida reputação de neutralidade e, assentada em firme alicerce de respeitabilidade, tornou-se uma máquina eficiente de arrecadação de doações e recrutamento de voluntários — inclusive no Brasil, onde completa 100 anos de atividade justamente em 2012. Um aniversário, infelizmente, tisnado por um triste revés. O Ministério Público começa a revirar um lamaçal que aponta para o desvio de um montante de dinheiro de doações à Cruz Vermelha. O valor, ainda não totalmente conhecido, conta-se na casa dos milhões. Nas últimas quatro semanas, VEJA entrevistou conselheiros, funcionários, colaboradores e doadores da Cruz Vermelha, analisou mais de 1 000 documentos, e a conclusão do trabalho é que os recursos doados à entidade no Brasil não foram aplicados como pensam os incautos beneméritos.
    No ano passado, a Cruz Vermelha Brasileira organizou três grandes campanhas nacionais de arrecadação — uma para as vítimas dos deslizamentos na região serrana fluminense, que deixaram 35 000 desabrigados; outra para a Somália, país africano faminto e devastado por guerras civis; e mais uma para a tragédia do terremoto seguido de tsunami no norte do Japão. Os recursos arrecadados nessas campanhas, com toda a certeza, não foram aplicados em nenhum daqueles locais. Nem um único centavo chegou a quem precisava. Nos três casos, as doações foram encaminhadas para contas bancárias da entidade no Banco do Brasil em São Luís, no Maranhão. Por que no Maranhão? Não se sabe, mas se suspeita: 1) porque o presidente nacional da Cruz Vermelha, Walmir Moreira Serra Júnior, mora lá; e 2) porque justamente sua irmã, Carmen Serra, é quem comanda a filial da Cruz Vermelha maranhense. Sob os argumentos mais diversos, os irmãos Serra passaram a manter as contas sob sigilo, e nem o alto escalão da entidade tem informações sobre o montante depositado ou sobre as movimentações.
    Apesar de insistentes solicitações, a mais recente em uma reunião em Brasília em 11 de junho, a comissão fiscal da organização no Brasil, secundada por instâncias superiores, como a Federação Internacional da Cruz Vermelha, tentou em vão ver o extrato das contas. "As coisas não estão sendo feitas de forma transparente. Estamos exigindo uma informação, mas ela nunca vem", diz o representante da Federação da Cruz Vermelha para a América do Sul, Gustavo Ramirez, que reuniu e enviou para o Japão o dinheiro arrecadado nos outros países — menos o do Brasil. Sobre a campanha para ajudar os famintos da Somália também paira um ponto de interrogação. "Fizemos parceria com a Cruz Vermelha do Brasil, mas não sei onde foi parar a parte que eles arrecadaram", fala com perplexidade o suíço Felipe Donoso, delegado para Argentina, Brasil, Chile, Uruguai e Paraguai do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
    A investigação das contas misteriosas, que vinha ocorrendo em sindicâncias internas, extrapolou o âmbito da organização em fevereiro, quando Letícia Del Ciampo assumiu o comando do escritório da Cruz Vermelha em Petrópolis, uma das cidades do Rio de Janeiro devastadas pelas chuvas do ano passado. Letícia constatou as irregularidades, reuniu documentos e entrou com duas ações no Ministério Público estadual — uma contra a Cruz Vermelha da cidade serrana, outra contra a nacional. Além de constatar que Petrópolis não recebeu um tostão do dinheiro que foi parar nas contas secretas do Maranhão, ela descobriu desvios em outras áreas. Ambulâncias novas que deveriam estar servindo a região nunca apareceram, e as antigas estão sem manutenção há muito tempo, o que praticamente inutilizou a frota. Há sinais de problemas também em um convênio feito com o governo do Distrito Federal com o objetivo de passar à Cruz Vermelha a gestão de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Brasília. Em 2010, a Cruz Vermelha-Petrópolis recebeu 3,7 milhões de reais adiantados, mas ela nunca prestou serviço algum e está sendo cobrada na Justiça pela devolução do dinheiro. "A Cruz Vermelha brasileira está cometendo crimes contra a humanidade. Desde que assumi o cargo, o que mais ouvi foram pessoas dizendo que catástrofes são ótima oportunidade para ganhar dinheiro", dispara Letícia.
    Outro foco de irregularidade envolve o escritório do Rio Grande do Sul, contratado para gerenciar um hospital municipal em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Uma CPI apurou desvios de dinheiro ali e indiciou dezesseis pessoas no mês passado, entre elas o presidente Moreira Serra e seu vice, Anderson Choucino. Cerca de 1,5 milhão de reais pagos à Cruz Vermelha pela prefeitura foram parar nas gulosas contas secretas do Maranhão. Está cercado de suspeitas também o aluguel de parte do terreno onde fica o edifício-sede da organização, no Rio de Janeiro. A intermediação da locação foi entregue à Finance Consultoria, empresa que ocupa uma sala minúscula em um prédio de Olinda, Pernambuco. A Finance cobrou 83 milhões de reais pelos serviços prestados. As cifras, suspeitíssimas, são contestadas por conselheiros da Cruz Vermelha.
    O processo de arrecadação das três campanhas de 2011 já seria em si motivo para envergonhar os responsáveis pela imagem de uma instituição patrimônio da humanidade como é a Cruz Vermelha. A Embaixada da África do Sul destinou 230 000 reais aos desabrigados da serra fluminense e nunca recebeu um relatório sequer sobre a utilização do dinheiro. VEJA teve acesso a uma lista de empresas e bancos que juntos doaram cerca de 1,5 milhão de reais para os desabrigados fluminenses. "Não vimos a cor do dinheiro", diz Rosely Sampaio, diretora executiva da Cruz Vermelha carioca. A Cruz Vermelha do Japão registra o recebimento de 164 000 reais para as vítimas do tsunami, mas os recursos eram provenientes apenas da Cruz Vermelha de São Paulo. O dinheiro arrecadado pelo escritório nacional foi parar nas contas secretas do Maranhão. A suspeita é que o dinheiro que deveria ajudar a Somália tenha tido o mesmo destino — as contas controladas pelos irmãos Serra. Quando a comissão fiscal da entidade deu um prazo final para que o sumiço do dinheiro fosse explicado, Moreira Serra, presidente nacional da entidade, simplesmente extinguiu o órgão fiscalizador.  Serra recusou-se a falar com VEJA. Enquanto no mundo todo a Cruz Vermelha ajuda os desvalidos, no Brasil é ela que pede socorro.
    Fonte: Revista Veja
    Divulgação: www.juliosevero.com

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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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