NOVEMBRO, MÊS DAS ALMAS!
«Os Céus e a Terra proclamam a glória de Deus, o firmamento anuncia as obras das suas mãos».(Sl.19,1).
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«Uma vez que todas as coisas dependem de Deus pela sua Criação e pela sua contínua existência, Deus está presente em todo o Universo como causa primeira».
Chama-se a isto "Omnipresença" que só pode ser atribuída a Deus.
A teologia tradicional estabeleceu uma especial distinção entre esta causa primeira e universal da presença de Deus e a Sua presença pessoal naqueles que, através de Jesus Cristo, são filhos adoptivos pela graça.
Dando aos seres humanos a capacidade de serem e funcionarem a um nível superior "vida sobrenatural", Deus torna possível a sua presença íntima na Santíssima Trindade.
Esta presença é estritamente pessoal na qual o Deus Uno e Trino se torna mais conhecido e amado na Sua realidade plena para a criatura humana criada.
A "intimidade divina" representa, não uma nova presença por parte de Deus acima da Sua "omnipresença", mas a transformação da pessoa humana que assim pode viver em união com Deus na Sua tripessoal realidade.
Não é que Deus se torne mais presente em nós, mas nós tornamo-nos mais plenamente presentes n'Ele em conhecimento e amor.
Esta presença de um Deus uno e trino é já o caminho, pela graça, para uma mais intensa presença de Deus.
Na visão beatífica, é que nós estaremos perfeitamente unidos na comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo, tanto quanto isso é possível às criaturas.
Diz o Catecismo da Igreja Católica :
1022. - Cada homem recebe, na sua alma imortal, a retribuição eterna logo depois da sua morte, num juízo particular que põe a sua vida na referência de Cristo, quer através duma purificação, quer para entrar imediatamente na felicidade do Céu, quer para se condenar imediatamente para sempre.
Nestas condições, as nossas almas ficam na posse de Deus pelo destino que lhes foi dado e sem possibilidade nem necessidade de saírem dos seus lugares ou da sua situação.
Para quem não tem uma vida digna perante a lei de Deus e os preceitos da Igreja, é natural que não se sinta muito confortável com o pensamento de que Deus está sempre presente e faça tudo para esquecer esta realidade que é eterna.
Até já me chegou ao pensamento que algumas pessoas peçam para serem cremadas depois da sua morte, pensando que assim podem fugir ao poder e à justiça de Deus.
Deus queira que eu esteja errado neste meu pensamento ou julgamento.
Mas para quem procura, à custa de todos os sacrifícios, viver sempre na graça de Deus, no cumprimento das suas leis e dos preceitos da Igreja, deve ser muito confortável e estimulante, pensar continuamente que Deus está sempre presente e conhece todos os passos da sua vida.
Também para as almas do Purgatório, Deus está sempre presente com todo o seu infimito amor e infinita justiça, e elas esperam o momento em que completamente purificadas, possam ver a Deus face-a-face e gozar sem nada que as impeça, da eterna presença de Deus.
Só nós podemos agora abreviar o tempo da sua purificação total, pelas nossas orações especialmente a Santa Missa - e as nossas boas obras.
Não devemos esquecer que a Santa Missa por ter um valor infinito é o melhor sufrágio que podemos oferecer às almas do Purgatório.
John
Nascimento
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