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    quinta-feira, 14 de novembro de 2013

    Deus lo vult!: “Resenha: Blood Money” e mais 2 novidades




    Deus lo vult!: “Resenha: Blood Money” e mais 2 novidades


    • Resenha: Blood Money 
    • Documentário sobre aborto ganha destaque na mídia recifense 
    • Conferência com prof. De Mattei no Círculo Católico de Pernambuco: inscreva-se já! 



    Resenha: Blood Money


    Posted: 13 Nov 2013 09:15 PM PST


    Cinema lotado, com pessoas sentadas inclusive ao chão. Amigos dos mais diversos lugares reunidos em peso no Cine Rosa e Silva. Presenças ilustres, como a do produtor americano David Kyle e a do diretor da Luz Filmes, Luís Eduardo Girão. Assim foi a première de «Blood Money» em Recife à qual tive o privilégio de assistir hoje à noite.


    O filme me surpreendeu muito positivamente. Trata-se de um documentário e, como todo documentário, não tem o apelo intrínseco de um blockbuster de ação; mas tem o seu ritmo próprio que é bastante cativante. Há uma história que se descortina diante dos olhos dos espectadores, e ela não é trivial: chegamos – por diversas vezes – a nos perguntar o que virá depois. A história da indústria do aborto é-nos contada como em camadas, e quando parece que atingimos o fundo do poço o filme nos surpreende com um outro aspecto da questão ainda mais tenebroso do que aquele que acabáramos de assimilar.

    Há uma frase logo no início do filme que o resume bem: nós reconhecemos a vida quando a vemos, e a reconhecemos ainda melhor quando a vemos ser tirada. Mais adiante, uma das mulheres entrevistadas – que já trabalhou numa clínica de abortos – vai dizer que ninguém pode lidar todos os dias com mortes e mentiras sem que isso o afete profundamente. E penso ser este o ponto central do documentário: as nefastas conseqüências – individuais e sociais – de um império de mentiras, da mais radical negação da realidade.

    A história começa, claro, com Roe v. Wade. A conhecida farsa gerou um precedente, mas há uma questão de fundo muitas vezes negligenciada: por que deveríamos defender um precedente somente por ele existir? Isso não faz sentido em ciência alguma e também não faz sentido em nenhum dos ramos do Direito, à única exceção das decisões dos Tribunais. As coisas devem ser defendidas por serem corretas, e não meramente porque são antigas. Mas, curiosamente, embora o monstruoso erro de Roe v. Wade já seja amplamente reconhecido, ainda se insiste em seguir uma jurisprudência sabidamente injusta. E as conseqüências disso o documentário passa então a apresentar.

    A mudança de enfoque é sempre sutil. Os sucessivos aspectos do problema parecem se encadear, chamam-se uns aos outros, como abyssus ad abyssum invocat in voce cataractarum. O aborto é apresentado sucessivamente como um negócio lucrativo, como um instrumento de controle racial (sabiam que a Planned Parenthood prefere abrir suas clínicas de aborto em bairros de minorias, e que crianças negras são abortadas em proporção muito maior do que as brancas?), como uma violência contra a mulher, como causa de inúmeras seqüelas físicas e psicológicas. Ao final do filme, é impossível disfarçar a revolta: é tudo inadmissível.

    É inadmissível que direitos humanos básicos sejam assim violados ao arbítrio de terceiros. É inadmissível que se possa livremente lucrar milhões de dólares com a desgraça de mulheres fragilizadas. É inadmissível que o mais escancarado racismo encontre um campo vasto de ação no aborto legalizado. É inadmissível que as mulheres não recebam nenhuma espécie de apoio no momento em que se encontram mais vulneráveis – diante de uma gravidez inesperada. É inadmissível que o Governo avise aos cidadãos sobre os malefícios de tudo, do cigarro à gordura hidrogenada, mas silencie criminosamente quanto aos males causados pelo aborto. É inadmissível que esta história macabra seja verdadeira e, longe de fazer parte d’algum passado distante e tenebroso, tenha plena cidadania no nosso mundo moderno e dito civilizado.

    Causam particular comoção os testemunhos das mulheres que praticaram aborto. Uma delas diz que jamais teria abortado se o seu companheiro dissesse por um momento que eles poderiam ter aquela criança. Outra afirma que, longe de encontrarem compreensão e apoio, elas se deparam com homens que dizem “eu posso te dar 300 dólares e nós continuamos bem, ou tu podes decidir ter este filho e a porta da rua é aquela ali”. A outra, aos prantos, diz que sua família toda ficava o tempo inteiro dizendo que ela tinha que resolver isso, que precisava ir pra clínica, que tinha que se apressar. Todas, em suma, relatam em uníssono a mesma coisa: nunca se tratou de uma «escolha». Elas foram empurradas para o aborto porque não lhes havia mais nada o que fazer. Nunca lhes foi dada nenhuma outra opção.



    E esta é talvez uma das maiores sacadas deste documentário: trazer à luz todo o sofrimento das mulheres que abortam, transformando-as em verdadeiras protagonistas da película. No fundo, é sim sobre mulheres que nós estamos falando: mulheres cujas vidas foram destruídas por hipócritas interesseiros que se aproveitaram de um momento de fragilidade para lhes vender uma “solução” que só fez agravar ao infinito os seus problemas. Mulheres nas quais os pró-aborto não pensam jamais. Mulheres que também são vítimas dessa ideologia assassina, cujos tentáculos se estendem igualmente sobre crianças abortadas e mães coagidas a abortar.

    É por isso que é importante assistir Blood Money: porque ele trata sobre a talvez mais inconveniente das verdades que interesses escusos tudo fazem para manter na penumbra e na obscuridade. Como disse o produtor do filme antes do início da exibição: trata-se de mostrar a verdade às pessoas que não têm noção do que está por trás do lobby pró-aborto. Trata-se de uma luta travada com base no engodo e na desinformação, contra os quais é necessário levantar a verdade dos fatos. Este documentário que estréia no próximo dia 15 de novembro presta-se muito bem a desmistificar o aborto, e só isso já seria o bastante para valer uma ida ao cinema. Acrescente-se a isso a envergadura dos testemunhos, a qualidade técnica, a envolvente trilha sonora e a empolgante capacidade narrativa, e não pode mais haver desculpas para permanecer em casa. Assista e divulgue, e com isso colabore para um mundo melhor.




    Documentário sobre aborto ganha destaque na mídia recifense


    Posted: 13 Nov 2013 01:53 PM PST


    O portal NE10 (Jornal do Commercio) colocou uma chamada de primeira capa para uma resenha do filme Blood Money:


    A matéria, somente publicada hoje à tarde, chegou a entrar no ranking das mais lidas do dia:


    Abaixo, alguns trechos da crítica. Para lê-la na íntegra, acessem aqui
    «Sem levantar bandeiras religiosas e com argumentos científicos de que “a vida humana inicia no momento da concepção” e “mãe e feto são dois indivíduos independentes e distintos”, o documentário não condena as mulheres que praticaram o aborto, mas, ao contrário, considera que elas também são vítimas de uma indústria milionária». 
    «O documentário é narrado pela cientista e ativista de movimentos negros dos EUA, Alveda C. King, sobrinha do pacifista Martin Luther King e envolvida em discussões sobre o mecanismo de controle racial nos EUA». 
    «Segundo Luís Eduardo Girão, diretor da Estação Luz Filmes, que junto com a Europa Filmes lança a produção no Brasil, esta é a primeira vez que o cinema tira o aborto da invisibilidade». 




    Conferência com prof. De Mattei no Círculo Católico de Pernambuco: inscreva-se já!


    Posted: 13 Nov 2013 06:59 AM PST


    O Círculo Católico de Pernambuco receberá, no próximo dia 09 de dezembro, às 19h, o prestigioso professor Roberto de Mattei, que irá proferir uma Conferência sobre os bastidores do Concílio Vaticano II.

    O professor de Mattei é um renomado historiador italiano, catedrático da Università Europea di Roma, autor de livros traduzidos para diversos idiomas e colaborador de jornais e revistas na Itália e fora dela.

    O evento em Recife é gratuito, mas as vagas são limitadas. Para se inscrever, clique aqui ou na imagem abaixo.






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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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