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    quarta-feira, 21 de maio de 2014

    [Catolicos a Caminho] PARTIR DO PÃO - EUCARISTIA PARA A SANTIFICAÇÃO (03) PÁSCOA JUDAICA E PÁSCOA CRISTÃ Som !

     





    CRISTÃ Som ! 








    • PARTIR DO PÃO 





    EUCARISTIA PARA A SANTIFICAÇÃO 




    (003) – PÁSCOA JUDAICA E PÁSCOA CRISTà




    Páscoa Judaica. 

    No tempo de Jesus a Páscoa Judaica tinha duas fases : 

    A Primeira consistia em imolar o cordeiro e isto fazia-se no Templo de Jerusalém na tarde do 14 de Nisan. 

    A Segunda consistia no comer a vítima durante a ceia do Passover em cada família na noite a seguir ao 14 de Nisan. 

    Durante a liturgia ou cerimonial da Ceia, o chefe da família, vestido com a dignidade sacerdotal para a ocasião, devia explicar o significado daquele ritual, dando aos seus filhos uma mensagem sobre a maravilhosa intervenção de Deus na história do seu povo. 

    No tempo de Jesus a Páscoa tinha-se tornado um "memorial" não apena da saída (Êxodo) do Egipto, mas também de todas as outras intervenções que Deus fez na história de Israel. 

    A Páscoa Judaica era um memorial e um aniversário das quatro mais importantes noites do mundo : 

    - A noite da criação em que a luz brilhou sobre as trevas. 

    - A noite do sacrifício de Isaac, por seu pai Abraão. 

    - A noite do Éxodo do Egipto. 

    - A noite ainda por vir, da vinda do Messias. 

    A Páscoa Judaica foi, não apenas um memorial, mas também uma espera. 

    Mas o desastre aconteceu porque quando o Messias chegou, não o aceitaram. 

    Eles "fizeram o que estava prescrito" e mataram-no precisamente durante a Festa da Páscoa. 

    Mas, ao matarem-no, eles cumpriram o que estava figurado, segundo o que eles esperavam, que era a Imolação do Cordeiro de Deus. 

    Como era costume, o povo subiu a Jerusalém naqueles dias para celebrar a Páscoa, mas ninguém sabia que no "andar superior" de uma casa da cidade, o acontecimento esperado desde há séculos, estava a ser cumprido. 

    Quando Jesus tomou o pão e deu graças, Ele partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo : 

    "Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós; fazei isto em Minha memória". (Lc.22,19). 

    A palavra 'lembrança" ou 'Memória" deve relembrar imediatamente a mesma palavra no Êxodo e devia fazê-los pensar que Ele estava a instituir uma Nova Páscoa. 

    De facto, permanece o mesmo memorial, mas o seu conteúdo foi mudado, ou melhor ainda, foi cumprido. 

    Desde agora na Páscoa, ficará na memória uma nova imolação e uma nova "passagem", aquela "noite santa" em que se cumpriu a noite do Egipto.. 

    Nosso Senhor, celebrou uma pequena Páscoa e tornou-se Ele mesmo uma Grande Páscoa; a "Páscoa" ficou a substituir a "Passagem" e uma festa ficou substituida por uma grande festa, 

    Ficou a ser uma Passagem que passou, a ser substituída por outra Passagem que não passará jamais, uma figura que ficará substituída por uma realidade. 

    Só nos resta agora pensar como é que nos tempos de hoje o povo de Deus corresponde a esta Nova Pascoa em que Cristo se imolou para a remissão dos nossos pecados. 

    Há sinais de que as populações semitas pré-mosaicas celebravam duas festas de primícias. Cada família de pastores imolava o primogénito do seu rebanho a implorar as bênçãos divinas; enquanto cada família de agricultores, durante sete dias, comia pão ázimo e grãos de trigo torrado. Depois do Êxodo, juntaram-se as duas festas, fazendo delas o memorial da libertação do povo da escravidão do Egipto, no seguimento da última praga operada por Javé pela mão de Moisés. A imolação do cordeiro evocava o último sacrifício dos Hebreus no Egipto, e o pão ázimo e as ervas amargas a pressa com que eles abandonaram a terra da escravidão. Inicialmente festas familiares, com a reforma religiosa do rei Josias (622 a.C., cf. 2Rs 23, 21-28), a celebração centralizou-se no templo de Jerusalém, onde os levitas imolavam os cordeiros na tarde de 14 de Nissan, seguindo-se a refeição pascal nas casas. A Sagrada Família ia todos os anos cumprir religiosamente este ritual. 



    A Páscoa Cristã. 

    Foi numa destas festas, por volta do ano 30 da nossa era, que Jesus, prestes a consumar a sua obra salvadora, celebrou pela última vez com os seus Apóstolos esta Páscoa. E, segundo as Evangelhos Sinópticos, no decorrer da Ceia, horas antes de se oferecer em sacrifício redentor ao Pai (*Mistério Pascal), instituiu o memorial deste seu sacrifício (*Eucaristia), dando aos Apóstolos o poder e a missão (ordenação sacerdotal) de o renovarem sacramentalmente para santificação dos que nele acreditassem. 



    A celebração do Mistério Pascal. 

    Este mistério, realização do anúncio profético da Páscoa judaica, com o significado de passagem da morte à vida, do mundo ao Pai, libertando a humanidade da escravidão do pecado e abrindo-lhe as portas do Céu, este mistério passou a ser celebrado pelas primeiras comunidades cristãs na madrugada de cada domingo, dia da semana da ressurreição do Senhor Jesus Cristo, no cumprimento da palavra de ordem: "Fazei isto em memória de mim", segundo o rito que, pela primeira vez, se encontra descrito por S. Paulo (1Cor 11,23-26). Pouco depois, passaram a celebrar de forma mais solene a Páscoa cada ano, por altura da Páscoa judaica. Hoje, toda a vida da Igreja se encontra polarizada pela celebração da Páscoa, quer na celebração dominical, que marca o ritmo do *Ano Litúrgico, quer na Páscoa anual, celebrada solenemente no Tríduo Pascal, preparado pela Quaresma e prolongado pelos 50 dias do Tempo Pascal. Além disto, são profundamente pascais todos os sacramentos e suas celebrações. (Cat. 1262-1372; etc.).. 

    Pois é esta Páscoa Cristã que nós celebramos de cada vez que "concelebramos" cada um com as faculdades que tem, a Santa Missa, com que nos devemos santificar através da recepção digna da Sagrada Comunhão. 






    "Fazei isto em memória de mim",

     















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    Enviado por: "John A. Nascimento" <nascimentoja@Shaw.ca> 





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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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