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    segunda-feira, 19 de maio de 2014

    [ZP140519] O mundo visto de Roma


    Campanha de doações : Necessita-se de AÇÃO URGENTE!



    Pedimos à generosidade de todos os leitores que ainda não puderam responder com sua contribuição.

    ZENIT verdadeiramente é uma agência conduzida por seus leitores. Não tem nenhuma outra fonte substancial de recursos para cobrir os gastos anuais: o único meio com que contamos é a generosidade dos leitores que possam nos apoiar.
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    Por favor, se você tem condições, não deixe de participar desta campanha de doações!
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    É possível enviar sua doação com cartão de crédito, cheque ou transferência bancária.

    Todas as informações para enviar uma doação se encontram em: http://zenit.org/portuguese/doacao.html

    Agradecemos de coração pela ajuda que cada um possa nos dar!
    ZENIT
    O mundo visto de Roma
    Serviço semanal - 19 de Maio de 2014
    Pensamento do dia, segunda- feira, 19 de maio


    "A culpa não está no sentimento, mas no consentimento." São Bernardo (1090-1153)


    Papa Francisco 
    Homilia do papa na Casa Santa Marta: meu coração é um bailarino ou está fixo no Espírito Santo? 
    O Santo Padre propõe São Paulo Apóstolo como exemplo e lembra que o Espírito Santo nos ajuda a seguir adiante nas situações de todos os dias 
    Pregação Sagrada 
    Homilética: Quinto domingo de Páscoa 
    Comentário do Pe. Antonio Rivero, L.C. sobre a liturgia dominical 
    Igreja e Religião 
    Um subsídio de oração para acompanhar a viagem de Francisco à Terra Santa 
    O texto da proposta de oração promovido pelos Ordinários da Terra Santa, em 9 línguas, inclusive o português, no site terrasanctapax.org 
    Portugal exibe filme-documentário Fátima no Mundo 
    Longa de 90 minutos mostra a devoção a Nossa Senhora de Fátima em todos os continentes 
    O jesuíta Jacint Alegre Pujals, declarado "venerável" pelo Papa Francisco 
    O padre catalão Jacint Alegre Pujals, impulsionou o Cottolengo, instituição que atende doentes terminais 
    Sudão: mulher cristã grávida é condenada à morte por apostasia 
    Meriam Yehya Ibrahim foi castigada a chicotadas por adultério porque o seu casamento com um cristão não é reconhecido pela lei 
    "Venham para a Terra Santa com o Papa" 
    Convida Pe. Pizzaballa, Custódio da Terra Santa, em vídeo dirigido aos peregrinos 
    Paulo VI será beatificado no dia 19 de outubro de 2014 
    O Papa Francisco aprovou o decreto de um milagre ocorrido por intercessão do Papa Montini 
    Cultura e Sociedade 
    Religiosos do Brasil lançam campanha contra o tráfico de pessoas 
    Cerca de 32 bilhões de dólares são movimentados neste crime por ano. Durante a Copa do Mundo, exploração pode ter grande aumento no Brasil. 
    Comunicar a fé hoje 
    Biblioteca digital da nova evangelização 
    Leitor, sua sugestão é muito importante para nossa equipe. Projeto de livros digitais. 
    Familia e Vida 
    Homossexual e fiél à Igreja: é possível? (Primeira parte) 
    Entrevista exclusiva com Philippe Ariño, escritor e blogueiro contra-corrente 
    Um ser humano com cara de sapo. Você já viu? 
    Lutemos para que se extirpe do panorama legislativo quaisquer leis que tolerem a denominada manipulação in vitro do embrião humano 
    As eleições, a família estável e reprodutiva e o aborto. 
    A diluição do conceito de família, a progressiva liberação das drogas e implantação do aborto parecem estar na pauta não somente do governo brasileiro, mas de todos os governos do mundo e ao mesmo tempo, o que afasta a possibilidade de mera coincidência. 
    Mundo 
    Jovem mãe cristã foi condenada à morte no Sudão 
    No dia 15 de maio de 2014, Maryam Yahya Ibrahim, foi condenada à pena de morte, por apostasia, e a 100 chibatadas, por adultério. Pena pode gerar precedente legal perigoso para todo não-muçulmano do país. 
    Em Nagasaki, um museu para celebrar os "cristãos escondidos" durante as perseguições 
    A inauguração será em janeiro de 2015, e comemora a reinserção da comunidade católica subterrânea depois de mais de dois séculos de clandestinidade 
    Arquidiocese de Boston alerta para a satânica "missa negra" 
    Evento acontecerá na Universidade de Harvard nesta segunda-feira 
    Cancelada a missa negra que um grupo de estudantes pretendia realizar na Universidade de Harvard 
    Arquidiocese de Boston organiza uma Hora Santa de reparação 
    Como, quando e onde cresce a Igreja Católica 
    Vittorio Formenti e Enrico Nenna, do Centro de Estatísticas do Vaticano, publicaram no L' Osservatore Romano dados sobre o número de seminaristas entre 1978 e 2012 
    Entrevistas 
    Papa Francisco confirma a liturgia do Caminho Neocatecumenal 
    Reafirmando a validade dos Estatutos aprovados em 2008 
    Análise 
    Copa do mundo e eleições: oportunidade de mudança para o Brasil 
    Reflexões de dom Dom Wamor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte 
    «Regina Caeli» 
    Na vida, existem conflitos, o problema é como enfrentá-los 
    As palavras do Papa Francisco antes de rezar o Regina Coeli 
    Audiência de quarta-feira 
    Francisco na audiência geral: unir forças para evitar massacres vergonhosos 
    O Santo Padre rezou pelas recentes vítimas do naufrágio no mar Mediterrâneo e pelos mineiros falecidos na Turquia 
    Anúncios
    Cardeal indica Filme por ser: "um belo testemunho da dignidade da vida humana..."



    Papa Francisco
    Homilia do papa na Casa Santa Marta: meu coração é um bailarino ou está fixo no Espírito Santo? 
    O Santo Padre propõe São Paulo Apóstolo como exemplo e lembra que o Espírito Santo nos ajuda a seguir adiante nas situações de todos os dias

    Por Redacao


    CIDADE DO VATICANO, 19 de Maio de 2014 (Zenit.org) - O cristão deve ter um coração fixo no Espírito Santo, não um coração "bailarino" que salta de um lado para o outro, afirmou hoje o Santo Padre na homilia da missa celebrada na Casa Santa Marta. Francisco concentrou as suas palavras na figura de São Paulo, que "foi capaz de evangelizar sem descanso porque o seu coração recebia firmeza do Espírito Santo".

    O papa falou do binômio "movimento-firmeza" no coração dos cristãos, partindo da primeira leitura, em que podemos admirar o compromisso de São Paulo com a evangelização. O Apóstolo "tem o coração quieto, mas em contínuo movimento".

    O Santo Padre recordou que Paulo vinha de Icônio, onde tinham tentado matá-lo, mas não se lamentava. Ele seguia em frente na evangelização na região da Licaônia e em nome do Senhor, curando um paralítico. Quando os pagãos viram o milagre, pensaram que Paulo e Bernabé, que o acompanhava, fossem Zeus e Hermes que teriam descido à terra. O papa explicou que não foi fácil para São Paulo convencê-los de que eram apenas homens. Estas "são as situações humanas em que Paulo vivia".

    O pontífice afirmou que "nós vivemos muitas situações, todos nós; estamos no meio de tantas situações que nos levam de um lado para o outro. Mas pedimos a graça de manter o coração fixo, como o de Paulo: para não se lamentar dessa perseguição, ele foi procurar outra cidade; começou a pregar lá; curou um enfermo; viu que aquele homem tinha fé suficiente para ser curado; depois, acalmou aquela gente entusiasta que queria oferecer um sacrifício a eles; proclamou que só existe um Deus, usando a linguagem e a cultura deles. Mas ele foi fazendo uma coisa após a outra... E isto só pode ser fruto de um coração fixo", firme.

    Francisco perguntou onde estava o coração de São Paulo para fazer tantas mudanças em tão pouco tempo e para ir ao encontro das várias situações de forma adequada. No Evangelho, Jesus nos diz que o Espírito Santo, enviado pelo Pai, nos "ensinará todas as coisas" e nos "recordará tudo" o que Ele tinha dito. O coração de Paulo "está fixo no Espírito Santo", que é o "presente que Jesus nos enviou". O pontífice destacou que todos nós, "se quisermos encontrar firmeza em nossa vida", temos que "ir até Ele. Ele está em nosso coração, nós o recebemos no batismo". O Espírito Santo, assegurou Francisco, "nos dará essa firmeza para seguirmos adiante na vida em meio a tantas situações". E Jesus nos diz duas coisas sobre o Espírito Santo: que Ele nos ensinará tudo e que nos recordará tudo. É precisamente isto o que acontece com Paulo. E é o Espírito Santo quem dá firmeza ao seu coração, observou o papa.

    Francisco também matizou que, "com este exemplo, podemos hoje nos perguntar: como está o meu coração? É um coração que parece um bailarino, que salta de um lado para o outro, que parece uma borboleta, que está sempre em movimento? É um coração que se assusta diante das situações da vida e se esconde com medo de dar testemunho de Jesus Cristo? É um coração valente ou é um coração que tem muito medo e que sempre tenta se esconder? O nosso coração se preocupa com quê? Qual é o tesouro do nosso coração? É um coração fixo nas criaturas, nos problemas que todos temos? É um coração fixo nos deuses de todos os dias ou é um coração fixo no Espírito Santo?".

    O papa afirmou que nos fará bem perguntar-nos onde está a firmeza do nosso coração, assim como lembrar-nos de tantas situações que vivemos todo dia: em casa, no trabalho, com os filhos, com quem vive conosco, com os companheiros de trabalho, com todos.

    Francisco perguntou novamente: "Eu me deixo levar por cada uma dessas situações ou as enfrento com o coração fixo, com um coração que sabe onde está? O único que dá firmeza ao nosso coração é o Espírito Santo".

    Ao terminar a homilia, o papa afirmou que "nos fará bem pensar que nós temos um belo dom, um dom que Jesus nos deu: esse Espírito de fortaleza, de conselho, que nos ajuda a seguir adiante nas situações de todos os dias". E nos convidou a fazer este exercício: "Perguntar-nos como está o nosso coração: está quieto ou não? E, se está quieto, onde é que ele se firma? Nas coisas ou no Espírito Santo?".


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    Pregação Sagrada
    Homilética: Quinto domingo de Páscoa 
    Comentário do Pe. Antonio Rivero, L.C. sobre a liturgia dominical

    Por Pe. Antonio Rivero, L.C.


    SãO PAULO, 14 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Ciclo A

    Textos: Atos 6, 1-7; Pe 2, 4-9; Jo 14, 1-12

    Ideia principal: Cristo Ressuscitado é o Caminho, a Verdade e a Vida (evangelho). É a pedra angular (segunda leitura).

    Resumo da mensagem: Sem Cristo que é o Caminho, nos extraviamos. Sem Cristo que é Verdade, caímos na mentira e na ideologia. Sem Cristo que é Vida, chega a morte. Sem Cristo que é Pedra angular, o edifício da Igreja cai.

    Pontos da ideia principal:

    Em primeiro lugar, Cristo não somente ensina a verdade, mas Ele é a Verdade encarnada. Desde a Encarnação Cristo Verdade fez a sua tenda entre nós. Santo Agostinho diz assim: "Esta verdade se vestiu de carne por nós e nasceu de Maria Virgem para que se cumprisse a profecia: a Verdade brotou da terra". Cristo, a verdade eterna, se fez verdade no tempo. No mundo cheio de mentiras aberrantes, mentiras no campo social, na politica, na linguagem de meias verdades e sofismas, que tantas vezes disfarçam a covardia, sigamos sempre a verdade plena, que é Cristo. Não pequemos contra Cristo.

    Em segundo lugar, Cristo não só tem vida, mas Ele é a Vida. Mediante a Encarnação, a Vida eterna que é Deus, se fez carne entre nós. "Vim para que tenham vida, e a tenham em abundancia". O que significa que Cristo é Vida? Significa que Ele deseja ser a nossa vida, deseja vivificar o nosso ser. Essa vida que foi introduzida nos nossos corações no dia do nosso batismo. Porém essa vida em nós tem que estar crescendo, como uma semente que almeja a sua plenitude, tem que chegar a ser uma árvore. As flores e os frutos da graça e dessa vida divina em nós são as virtudes cristãs, as teologais e as cardeais. O que mataria esta vida de Cristo em nós é o pecado. Por tanto, estejamos sempre longe, não soe do pecado, que escraviza, mas da mediocridade, que é como uma arteriosclerose do espirito, porque impede o passo triunfal da seiva divina pelas veias da nossa alma.

    Finalmente, Cristo não é um caminho entre muitos outros, mas Ele é "o" Caminho, o único caminho para a salvação, para a felicidade. Cristo se fez caminho por meio da Encarnação. Dirigindo-se desde Belém até o Calvário, traçou-nos o caminho da Redenção. Caminho de vinda. Depois da sua morte e ressurreição, subiu ao céu, voltando para a casa do Pai. Caminho de volta. Pelo mesmo caminho veio e voltou, para mostrar-nos a direção da verdadeira rota. Santo Agostinho nos diz: "Seguindo o caminho da sua humanidade, chegarás à Divindade. Ele te conduz a Ele mesmo. Não procures por onde ir fora Dele. Se Ele não tivesse querido ser caminho, sempre andaríamos extraviados. Ele se fez, pois, caminho, por onde ir. Portanto não te direi: Busca o caminho. O caminho mesmo é quem vem a ti. Levanta-te e anda! Anda com a conduta, não com os pés. Muitos andam bem com os pés e mal com a conduta. E inclusive os que andam bem, mas fora do caminho. Correm, mas não pelo caminho, e quanto mais andam, mais se extraviam, pois se afastam mais do caminho...Sem dúvida, é preferível ir pelo caminho, embora mancando, do que ir fora do caminho" (Sobre o evangelho de São Joao, XIII). Sim, Cristo é caminho estreito em comparação com os caminhos espaçosos do mundo. Porém estes últimos são atalhos sem saída.

    Para refletir: O que me impede de seguir a Cristo caminho: os atalhos agradáveis do mundo? O que me impede de seguir a Cristo verdade: as ideologias vigentes (ideologia de gênero, ideologia tradicionalista...) e os truques do mundo? O que me impede de seguir a Cristo vida: os elixires do mundo que prometem a eterna felicidade quando na realidade provocam a morte da alma?

    Qualquer sugestão ou dúvida podem se comunicar com o padre Antonio neste e-mail:

    arivero@legionaries.org


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    Igreja e Religião
    Um subsídio de oração para acompanhar a viagem de Francisco à Terra Santa 
    O texto da proposta de oração promovido pelos Ordinários da Terra Santa, em 9 línguas, inclusive o português, no site terrasanctapax.org

    Por Redacao


    ROMA, 15 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Durante o mês de Março desse ano, os Ordinários da Terra Santa, reunidos em assembleia plenária, promoveram uma iniciativa especial de oração para acompanhar a viagem pastoral e ecumênica do Papa Francisco, do 24 ao 26 de maio. A iniciativa será realizada por meio de um subsídio preparado pelos organizadores da anual Jornada Internacional de intercessão pela Paz na Terra Santa e pela Oração Extraordinária da Igreja pela Reconciliação, a Unidade e a Paz, começando por Jerusalém.

    O Subsídio de oração foi pensado para ser um instrumento rápido de proposta de oração durante os mesmos dias da visita do Pontífice. Ápice do subsídio é a Oração do dia 25 de maio à tarde (19hs de Jerusalém), dia em que o Papa Francisco e Bartolomeu I, em memória do histórico encontro entre o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, rezarão juntos na Basílica do Santo Sepulcro.

    O Subsídio foi traduzido em nove idiomas para ser usado pelo maior número de pessoas e viver aqueles dias elevando a mesma oração. O livreto de oração, juntamente com outras notícias, pode ser encontrada para download no site www.terrasanctapax.org , criado para a importante visita do Santo Padre

    "Há poucos dias da peregrinação do Papa Francisco - escreve em um comunicado Pietro Felet, scj, Secretário geral dos Ordinários da Terra Santa – é importante recordar antes de mais nada as palavras e o convite à oração que nos foram entregues no mês de janeiro, durante o Angelus que anunciava a viagem: 'Gostaria de anunciar que do 24 ao 26 de maio desse ano, se Deus quiser, farei uma peregrinação à Terra Santa. O principal objetivo é comemorar o histórico encontro entre o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, que ocorreu exatamente no dia 5 de janeiro, como hoje, há 50 anos. Serão três etapas: Amman, Belém e Jerusalém. Três dias. No Santo Sepulcro celebraremos um encontro Ecumênico com todos os representantes das Igrejas cristãs de Jerusalém, juntamente com o Patriarca Bartolomeu de Constantinopla. Desde agora vos peço orações por esta peregrinação, que será uma peregrinação de oração".

    (Trad.TS)


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    Portugal exibe filme-documentário Fátima no Mundo 
    Longa de 90 minutos mostra a devoção a Nossa Senhora de Fátima em todos os continentes

    Por Lilian da Paz


    BRASíLIA, 15 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Está em cartaz, até o próximo domingo (18), em Portugal, o filme-documentário Fátima no Mundo. O patriarcado de Lisboa e as dioceses de Porto, Coimbra, Cascais, Braga, Vila Real e Viseu, exibem o filme desde o dia 8 de maio, sempre às 19h, nas salas do cinema Zon Lusomundo.

    O longa de 90 minutos mostra grande devoção dedicada a Nossa Senhora de Fátima em todo o mundo. Entre os países que multiplicam este amor à Mãe de Portugal estão Brasil, Estados Unidos (com o Hawai), Coreia do Sul e Polônia. Alguns países da África também mostram as graças alcançadas pela intercessão da Virgem.

    As imagens mostram a vida das testemunhas, as celebrações e os monumentos dedicados a Nossa Senhora de Fátima. Nas mais diversas línguas e culturas, são expressivas a fé que o povo carrega e perpetua desde a primeira aparição em Portugal, em 1017.

    A devoção revela um grande sinal de conversão e paz que une a todos em um misto de esperança e louvor, a partir dos acontecimentos ocorridos na Cova da Iria. 

    A primeira exibição do filme aconteceu durante a XXVIII Jornada Mundial da Juventude, celebrada no Rio de Janeiro, em julho de 2013. Integrada com a programação deste grande encontro internacional, milhares de jovens puderam conhecer um pouco mais sobre esta belíssima história de fé.

    Antes da Jornada, ainda no Vaticano, o Papa Francisco recebeu um exemplar do filme, que recebeu com grande interesse e alegria. O Sumo Pontífice, assim como os Papas anteriores, também demonstra uma grande afeição mariana.

    O documentário teve a coprodução do Santuário de Fátima a partir da produtora Adonai. O longa é uma das iniciativas em preparação para o Centenário de Aparições, que será comemorado em 2017. 

    Para outras informações ou reserva de bilhetes em Portugal, acesse: 



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    O jesuíta Jacint Alegre Pujals, declarado "venerável" pelo Papa Francisco 
    O padre catalão Jacint Alegre Pujals, impulsionou o Cottolengo, instituição que atende doentes terminais

    Por Redacao


    ROMA, 14 de Maio de 2014 (Zenit.org) - O Papa Francisco reconheceu as "virtudes heróicas", primeiro passo para a santidade, do jesuíta catalão Jacint Alegre Pujals, que impulsionou o Cottolengo do padre Alegre, uma instituição religiosa que atende doentes terminais que, por causa da sua situação de pobreza, não podem ser atendidos em outros centros.

    O anúncio foi feito depois do encontro do Papa com o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, no sábado 10 de Maio. Dessa forma, a partir de agora o padre Jacinto Alegre recebe o título de "venerável" e dá um passo a mais rumo à beatificação.

    O padre Alegre nasceu em Terrassa no dia 24 de dezembro de 1874 e morreu em Barcelona no dia 10 de dezembro de 1930. Ingressou na Companhia de Jesus em 1892 e recebeu a ordenação sacerdotal em 1907. Foi educador de jovens e também se preocupou da catequese para os trabalhadores. Na biografia apresentada na página web da Congregação, destacam que provavelmente a atividade que marcou a obra fundada sob a sua inspiração foi a de visitador de hospitais, onde se encarregou principalmente dos doentes mais pobres e necessitados, aqueles que ninguém visitava. Era um homem caridoso, que estava disposto a fazer qualquer sacrifício pelos demais.

    Sua preocupação e preferência pelos pobres e doentes, se expressou de uma forma mais intensa nos últimos anos da sua vida. Realizou várias peregrinações a Lourdes acompanhando doentes. Entre 1925 e 1930, o seu nome já era bem conhecido e vinham a ele muitas pessoas. Deste interesse pelos mais abandonados e necessitados surgiu a ideia de fundar um hospital ou instituição especial para eles. O resultado desta iniciativa foi o Cottolengo do Padre Alegre.

    Mas ele não viu essa obra fundada antes de morrer. O jesuíta Alegre tinha conhecido o hospital de Turím, fundado em 1828 por São José Benito Cottolengo, a "Piccola Casa della Divina Providenza", e queria começar um trabalho semelhante em Barcelona. Por isso expressou este desejo poucas horas antes de morrer. Em julho de 1932, foi inaugurado em Barcelona uma obra de caridade que se transformaria em um incipiente Cottolengo. E, em 1939 nasce a Congregação religiosa das Irmãs Servas de Jesus do Cottolengo do Padre Alegre, que vivem a sua vocação de entrega aos pobres e doentes mais necessitados, confiando na Divina Providência .

    O Cottolengo do Padre Alegre, explica o site, "acolhe doentes pobres e incuráveis que não se encaixam em outros hospitais. São atendidos com assistência sanitária, terapia ocupacional, formação cultural e religiosa, bem como atividades de recreação. Religiosas, doentes e colaboradores formam assim uma família que vive confiada ao amor de Deus". O Cottolengo e todas as suas obras são confiadas à Divina Providência e por isso "não se aceita nenhum capital permanente nem subsídios, mas vive de doações eventuais". Desta forma, a instituição recebe todo tipo de apoio econômico, roupa, alimentos, livros e assim conseguem desenvolver seu trabalho. Atualmente, a instituição tem casas em 9 cidades do mundo.

    (Trad.TS)


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    Sudão: mulher cristã grávida é condenada à morte por apostasia 
    Meriam Yehya Ibrahim foi castigada a chicotadas por adultério porque o seu casamento com um cristão não é reconhecido pela lei

    Por Redacao


    CIDADE DO VATICANO, 16 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Um mulher sudanesa de 27 anos e grávida de oito meses foi condenada à morte por ter se convertido do islã ao cristianismo depois de se casar com um cristão do Sudão do Sul. Além disso, Meriam Yehya Ibrahim foi açoitada pelo delito de adultério, já que o seu casamento com um cristão não é considerado válido pela lei islâmica.

    Segundo a agência AFP, o juiz que a condenou teria declarado à mulher: "Nós demos três dias para você se retratar, mas você insiste em não retornar ao islã. Por isso, eu a sentencio ao enforcamento". A sentença de morte, no entanto, não seria executada até que a mulher se recuperasse do parto. Segundo alguns meios de comunicação locais, a execução poderia ser adiada para até dois anos depois do nascimento do bebê.

    Atualmente, Meriam Yehya Ibrahim está presa com seu primeiro filho, que tem 20 meses. Em 11 de maio, um tribunal de Cartum a condenou à morte por apostasia e aos açoites por adultério.

    A mulher não retornou ao islã depois de receber a ordem de fazê-lo em até três dias. De acordo com a Anistia Internacional, ela foi presa e acusada de adultério em agosto de 2013 depois que um parente a denunciou por adultério com base no fato de ela ter se casado com um cristão.

    O tribunal acrescentou a acusação de apostasia em fevereiro de 2014, quando Meriam afirmou ser cristã e não muçulmana. Ela afirma ter sido educada como cristã ortodoxa, a religião de sua madre, porque o pai, muçulmano, esteve ausente durante a sua infância.

    O código penal do país contempla, no artigo 146, um máximo de 100 chicotadas por adultério. O artigo 126 prevê a pena de morte para as negativas de renunciar à fé cristã.

    A Anistia Internacional declara que "considerar o adultério e a apostasia como delitos de natureza penal é contrário ao direito internacional e aos direitos humanos. O Sudão faz parte do pacto internacional sobre direitos civis e políticos". Para a Anistia Internacional, Meriam Ibrahim "é uma prisioneira de consciência, condenada apenas por causa da religião que escolheu e deve ser libertada imediatamente e sem condições".

    Ontem à noite, em Roma, as luzes do Coliseu se apagaram para dar destaque às velas das pessoas que se reuniram no milenar monumento para pedir pelos cristãos perseguidos. Marco Impagliazzo, presidente da Comunidade de Santo Egídio, explicou à Rádio Vaticano que, "lamentavelmente, são muitos os lugares onde esse tipo de liberdade religiosa não é reconhecido, assim como nem sequer o direito à conversão. Nós nos dirigimos aos nossos irmãos muçulmanos e pedimos à parte mais iluminada dentre eles, que é a grande maioria, para trabalhar junto conosco a fim de garantir a todos esse direito fundamental, pelo qual a Igreja vem padecendo muito".


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    "Venham para a Terra Santa com o Papa" 
    Convida Pe. Pizzaballa, Custódio da Terra Santa, em vídeo dirigido aos peregrinos

    Por Redacao


    ROMA, 13 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Em uma mensagem de vídeo gravado em colaboração com o Ministério do Turismo de Israel, o Custódio da Terra Santa, Padre Pizzaballa, encarregado pela Santa Sé para coordenar e acolher os peregrinos na Terra Santa, convida a todos para visitar a Terra Santa com o Papa Francisco.

    Destacando a importância da Terra Santa na fé cristã, Padre Pizzaballa recorda-nos que Deus "se manifestou na história, mas também num lugar preciso da geografia, neste caso, aqui na Terra Santa". A entrevista foi filmada e traduzida em 7 línguas: italiano, inglês, francês, português, alemão, polonês e espanhol.

    Na mensagem Pe. Pizzaballa disse: "A fé cristã é uma fé revelada. Ela acredita que Deus se revelou na história, mas também em um lugar preciso da geografia, neste caso, aqui na Terra Santa. Portanto é importante vir à Terra Santa. Para realizar a experiência deste encontro com Jesus, o Deus histórico. Este ano temos a alegria de ter entre nós, como um peregrino especial, o Papa Francisco, que virá em peregrinação de oração e paz, como ele próprio disse, onde se encontrará com outras comunidades cristãs e, sobretudo, com o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu. É, pois, importante acompanha-lo em oração, mas sobretudo é importante vir juntamente com ele aqui, na Terra Santa, compartilhar com ele desta experiência do encontro com Jesus, aqui na Terra Santa".



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    Paulo VI será beatificado no dia 19 de outubro de 2014 
    O Papa Francisco aprovou o decreto de um milagre ocorrido por intercessão do Papa Montini

    Por Redacao


    ROMA, 12 de Maio de 2014 (Zenit.org) - No próximo dia 19 de outubro Paulo VI será beatificado. A notícia circulou insistentemente por alguns dias, e foi confirmada na manhã do sábado (10), pela Sala de Imprensa da Santa Sé. De acordo com um comunicado, na sexta-feira (9), o Papa recebeu Francisco recebeu em audiência o Cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, e colocou a sua assinatura, dentre outros, no decreto de um milagre ocorrido por intercessão do Papa Montini.

    A lista de decretos autorizados pelo Papa, relatado pela imprensa do Vaticano, é a seguinte:

    - O milagre, atribuído à intercessão do Venerável Servo de Deus Paulo VI (Giovanni Battista Montini ), Sumo Pontífice; nascido no dia 26 de setembro de 1897 em Concesio (Itália) e morto no dia 6 de agosto de 1978 em Castel Gandolfo (Itália);

    - O milagre atribuído à intercessão do Venerável Servo de Deus Luigi Caburlotto, Sacerdote diocesano, Fundador do Instituto das Filhas de São José; nascido em Veneza (Itália) no dia 07 de junho de 1817 e morto no dia 09 de julho de 1897;

    - As virtudes heróicas do Servo de Deus Giacomo Abbondo, Sacerdote diocesano; nascido em Salomino (Itália), no dia 27 de agosto de 1720 e morto em Tronzano (Itália), no dia 09 de fevereiro de 1788;

    - As virtudes heróicas do Servo de Deus Jacinto Alegre Pujals, sacerdote professo da Companhia de Jesus; nascido em Terrassa (Espanha) no dia 24 dezembro de 1874 e morto em Barcelona (Espanha) no dia 10 de dezembro de 1930;

    - As virtudes heróicas da Venerável Serva de Deus Carla Barbara Colchen Carré de Malberg, Mãe de família, Fundadora da Sociedade das Filhas de São Francisco de Sales; Nascida em Metz (França), 8 de abril de 1829 e morta em Lorry-les-Metz (França) 28 de janeiro, 1891 .

    "Na mesma Audiência - conclui o comunicado - , o Santo Padre autorizou a Congregação a comunicar que o rito de beatificação do Venerável Servo de Deus Paulo VI será no Vaticano, no dia 19 de outubro de 2014".

    (Trad.TS)


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    Cultura e Sociedade
    Religiosos do Brasil lançam campanha contra o tráfico de pessoas 
    Cerca de 32 bilhões de dólares são movimentados neste crime por ano. Durante a Copa do Mundo, exploração pode ter grande aumento no Brasil.

    Por Lilian da Paz


    BRASíLIA, 14 de Maio de 2014 (Zenit.org) - A Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) lançou oficialmente em Brasília, nesta quarta-feira (14), a campanha Jogue a favor da vida – denuncie o tráfico de pessoas. A iniciativa é da Rede Um Grito pela Vida, grupo pertencente à CRB, e pretende sensibilizar a sociedade civil sobre o tráfico de pessoas e exploração sexual, que deve se expandir durante a Copa do Mundo.

    Segundo a Organização das Nações Unidas, 32 bilhões de dólares são movimentados por ano com o crime – uma das atividades globais ilícitas mais lucrativas atualmente. Em todo o mundo, 4,5 milhões de pessoas são vítimas de tráfico para exploração sexual, de acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho.

    Irmã Eurides de Oliveira (Irmãs Coração de Maria), socióloga e coordenadora nacional da Rede Um Grito pela Vida, trabalha na questão com mais dois mil religiosos e pessoas da sociedade civil e conhece muito bem esta realidade. "O tráfico de pessoas é uma chaga social que destrói a dignidade". 

    Segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, lançados em 2011, o tráfico de pessoas e exploração sexual atinge mais mulheres (80% das vítimas). Elas, em geral, são desempregadas, mães solteiras, têm baixa escolaridade, são menores de idade, moram em regiões periféricas e já sofreram abuso.

    As cidades sede da Copa têm todos estes perfis. Analisando a situação, irmã Eurides alertou: "Não é possível ficar passível diante deste crime. É preciso promover a cultura da vida, da paz e justiça social, a dignidade da pessoa humana".

    Também estiveram presentes no lançamento a irmã Maria Inês Ribeiro, vice-presidente da CRB Nacional, Marcello Lavenère Machado, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e Jefferson Ribeiro, secretário de Justiça do Distrito Federal.

    Fraternidade e Tráfico Humano

    Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo auxiliar da arquidiocese de Brasília e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) esteve presente no lançamento da campanha. Ele ressaltou que a iniciativa de coibir o tráfico humano já vem sendo articulada desde 2006, sendo a Campanha da Fraternidade deste ano fruto destas ações.

    O secretário geral destacou a presença discreta, mas eficaz das religiosas em várias regiões do Brasil. "É uma presença misericordiosa e samaritana. A iniciativa ajuda no resgate de vidas humanas. Estas pessoas, que sofrem esta dura realidade, tem o direito de liberdade para que levem a vida em plenitude. O tráfico é uma morte existencial – e como é difícil as pessoas voltarem a ter as suas vidas e seus sonhos após uma experiência dessas", conta.

    A Campanha da Fraternidade procurou abrir os olhos do Brasil para a questão. Um diagnóstico revelou que os países sede das duas últimas edições da Copa (Alemanha e África do Sul), tiveram um significativo aumento da exploração sexual – decorrente do tráfico de pessoas – durante a realização do evento.

    Ações

    O Brasil traz uma formação cultural ainda bastante focada no valor das relações pessoais, sobretudo às voltadas à mulher, como objeto de prazer e consumo. Ancorado à imagem de nação hospitaleira e alegre, o país é origem, trânsito e destino para o tráfico interno e externo de milhares de crianças, adolescentes e jovens, na faixa etária de 10 a 29 anos. As regiões com maiores rotas de tráfico internacional e interestadual são norte e nordeste, seguida de perto pela sudeste.

    Para coibir este crime, a campanha já está desenvolvendo várias atividades em parceria com diversas organizações. São elas:

    - Sensibilização e informação, priorizando grupos em situação de vulnerabilidade, lideranças comunitárias e agentes de pastoral

    - Organização de grupos de reflexão e estudo para aprofundar as questões de tráfico humano e exploração sexual

    - Capacitação de multiplicadores

    - Participação e mobilização social

    O cidadão que presenciar ou suspeitar de alguma movimentação ligada ao tráfico de pessoas e exploração sexual, pode ligar para o disque denúncia da campanha: 100 ou 180. 

    Para mais informações, acesse:




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    Comunicar a fé hoje
    Biblioteca digital da nova evangelização 
    Leitor, sua sugestão é muito importante para nossa equipe. Projeto de livros digitais.

    Por Redacao


    ROMA, 16 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Leitor(a), pedimos sua sugestão sobre qual temática, dentre as várias já publicadas em nosso site você acharia mais relevante para se ter em formato de livro em sua biblioteca digital. Você pode votar nesses temas abaixo ou dar a sua sugestão de tema:

    Tema 1 - O Papa Francisco - Um ano de Pontificado

    Tema 2 - Catequese para Crianças

    Tema 3 - Preparação ao Matrimônio

    Tema 4 - A Defesa da Vida no Mundo

    Tema 5 - Vocação e vida religiosa

    Tema 6 - Entrevistas temáticas

    Tema 7 - Outro: Qual sua sugestão? 

    Sua sugestão é parte de um novo projeto que ZENIT vai apresentar-lhe em breve. Por isso, para enviar sua sugestão e solicitar maiores informações deste novo projeto envie um email para: thacio.siqueira@zenitteam.org, colocando no Assunto da mensagem as palavras: Livros Digitais. 

    Vários leitores já enviaram sugestões! Participe você também!


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    Familia e Vida
    Homossexual e fiél à Igreja: é possível? (Primeira parte) 
    Entrevista exclusiva com Philippe Ariño, escritor e blogueiro contra-corrente

    Por Redacao


    ROMA, 15 de Maio de 2014 (Zenit.org) - A diferença é sutil: os atos homossexuais são pecado, mas a inclinação homossexual é um fato que as pessoas que asentem não devem sentir-se envergonhadas. Pelo contrário: se vivida na castidade e se o sofrimento que provoca é oferecido a Deus, a inclinação homossexual pode se tornar um instrumento de santificação.

    Convencido disso está Philippe Ariño, jovem escritor e blogueiro francês, cuja história tem causado polêmica internacional. A partir de algumas conferências na Itália - incluindo uma na Feira do Livro e outra hoje em Milão no Palazzo Isimbardi, intitulada Homofobia: vítimas e agressores - Ariño falou de si mesmo para ZENIT. Sem falsa modéstia.

    ZENIT: Philippe, em breve você vai ter 34 anos e é uma figura emblemática no panorama homossexual e católico na França. O seu blog A aranha do deserto, (L'Araignée du Désert – www.araigneedudesert.fr), e especialmente o seu Dicionário dos símbolos homossexuais, (Dictionnaire des Codes homosexuels), fazem muito alvoroço nas redes sociais. Como isso é possível, na sua opinião?

    Philippe: Não é fácil entender como as pessoas homossexuais sejam amadas! Estou falando sério. Normalmente, a fragilidade humana sempre despertou a compaixão e ternura. Além disso, a homossexualidade é uma palavra que fascina e, ao mesmo tempo, assusta, porque está cercada de mistério, de sofrimento (intuído, mas pouco publicado), de ignorância, de silêncio (as pessoas que se aventuram a falar no tema têm medo de serem chamadas de "homossexuais" ou "homofóbicos"), de boas intenções (com o tempo ela tomou o nome de "amor" ou de "identidade" indiscutíveis, também a nível legislativo) e de uma grande violência simbólica. De fato, no espaço de um século e meio, escorregou-se dos Direitos do Homem aos "direitos dos heterossexuais e dos homossexuais", removendo dos seres humanos a sua humanidade sexuada e isso é objetivamente violento. Como é possível reduzir as pessoas aos seus fantasmas eróticos, em detrimento das suas identidades profundas de homem (ou de mulher) e de Filhos de Deus? Eu, muito antes de ser uma pessoa homossexual, sou um homem e um filho de Deus. Não me reduzo aos meus instintos. Não sou um animal e nem um obcecado pelo sexo! Sou um ser humano... habitado por um desejo homossexual mais ou menos permanente. Isto é tudo.

    Tendo em conta que hoje a homossexualidade é banalizada e, ao mesmo tempo demonizada ou sacralizada – em outras palavras os nossos meios de comunicação e os nossos políticos a absolutizam ou a justificam para não explica-la – tornou-se o ópio dos povos, argumento de censura invocado por qualquer motivo ou causa política, mesmo a mais delirante! Atualmente a bipolaridade homossexualidade/heterossexualidade, ou melhor, uma humanidade definida pelos seus fantasmas eróticos, é a pedra no sapato do nosso planeta. Os nossos contemporâneos se sentem perdidos identitariamente na sexualidade e no amor, dado que eles se distanciam das duas rochas que nos fundamentam e que nos ajudam a amar verdadeiramente: a diferença entre os sexos amantes e a diferença entre Criador e criatura. Os nossos contemporâneos também são perturbados pelo fato de que a violenta exclusão dessas duas diferenças fundamentais seja amplamente chamada de "amor", "espécie humana", "desejo homossexual normal" , "luta contra as discriminações", etc., quando realmente é uma rejeição das diferenças. Há um paradoxo que muitos homens modernos não querem mais responder: de fato, como é possível argumentar, na mesma frase, que "temos de aceitar todas as diferenças" e também que "as diferenças não existem, porque somos todos iguais e temos os mesmos direitos?" Estamos diante de uma cacofonia interior e exterior!

    ZENIT: Como é possível dizer ser, ao mesmo tempo, católico praticante e um homossexual, sabendo que a Igreja condena firmemente os atos homossexuais?

    Philippe: É muito simples! Em primeiro lugar, compreendo que a Igreja acolhe plenamente o pecador com o seu pecado, mas sem justificar este mesmo pecado ou os sinais que a pessoa traz dele consigo, sem eliminá-los magicamente. Além do mais, é possível, não praticando a própria homossexualidade, mas considerando-a, no entanto, como um desejo realmente existente que pode ser transformado e doado aos outros. Então, torna-se possível (re)descobrir a própria homossexualidade como um poderoso motor de santidade, quando no início era uma vergonha, um instinto do qual era necessário livrar-se. Desde que eu escolhi viver na continência (desde janeiro de 2011 coloquei um ponto final na sedução, na pornografia e na masturbação), a vergonha me deixou, a língua se soltou, a minha alegria é maior, as minhas amizades são mais numerosas e mais sólidas, a minha homossexualidade se torna um fator de humor e convívio, não vivo mais momentos de melancolia como antes. A continência, embora não deva ser colocada no mesmo nível do matrimônio entre homem e mulher ou do celibato consagrado, deve ser proposta com delicadeza (dependendo de cada situação), pode ser um "celibato da espera" maravilhoso, para cada pessoa que se sente permanentemente homossexual e que poderá dificilmente aspirar ao matrimônio ou ao sacerdócio. Na minha vida, a continência é já um passo muito grande em direção ao dom completo da minha pessoa assim como é, com as minhas forças, mas também com as minhas debilidades. A continência em si não é suficiente para mim. Mas, já é uma libertação. Com a continência criou-se uma unidade entre a minha condição homossexual e o meu amor à Igreja. Posso doar-me inteiramente e também, como este desejo homossexual vive em mim 24 horas por dia, sem ter que carregar a culpa da prática homossexual. É realmente o ideal! Conheço somente as vantagens do desejo homossexual sem os inconvenientes. Um ferida, em si, não é nem bonita e nem para ser aplaudida. Mas não esqueçamos que uma ferida doada se torna um coração aberto. Além do mais, as feridas, se oferecidas a Deus e aos outros, deixam passar mais luz! Seria tolice, portanto, negá-las e não utilizá-las!

    ZENIT: Em breve você irá à Itália, Espanha e Inglaterra para apresentar a tradução do seu livro L'homosexualité en vérité que foi um sucesso na França e que acabou de ser traduzido ao italiano como o título Omossessualitá controcorrente (Edição Effatá)

    Philippe: Sim, no início de abril fiz uma primeira viagem a Bolonha e volto à Itália para uma série de conferências em Turim, Milão e Roma, por ocasião do Dia Mundial contra a Homofobia (IDAHOT), dia 17 de Maio (para o programa completo dos eventos veja www.coraggiodellacastita.blogspot.it ). No dia 19 de maio, irei a Logroño, na Espanha, a convite do Bispo Mons. Omella-Omella; e em junho me encontrarei com os Sentinelas de Londres.

    [Entrevista realizada por N.S. e Trad.TS. A segunda parte será publicada amanhã, sexta-feira, 16 de maio]


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    Um ser humano com cara de sapo. Você já viu? 
    Lutemos para que se extirpe do panorama legislativo quaisquer leis que tolerem a denominada manipulação in vitro do embrião humano

    Por Edson Sampel


    SãO PAULO, 14 de Maio de 2014 (Zenit.org) - A natureza humana é simplesmente maravilhosa. Os homens e as mulheres revestem-se de variados biotipos. As distinções precípuas dizem respeito à cor da cútis: uns são brancos ou caucasianos, outros negros; há, ainda, os amarelos e os vermelhos. No entanto, os matizes vão se subdividindo em outros aspectos, igualmente fabulosos: existem pessoas loiras e morenas; altas e baixas, gordas e magras. Até os narizes diferenciam-se em diversas espécies de beleza: uns aduncos, outros achatados. Os indivíduos, principalmente as mulheres, gostam de interagir com a natura: tingem os cabelos e encurtam as sobrancelhas, por exemplo, apesar de que, com o avançar da idade, as cabeças todas encanecem, numa democracia inexorável, que não faz acepção entre pobres e afluentes! Outros registram em seu próprio corpo marcas indeléveis, as tatuagens, comunicando ideias. E por aí vai...

    Vive neste planeta, entretanto, um ser humano igual a nós, dotado de alma, do qual a cotio nos esquecemos. Este ser humano não tem braços, nem pernas, nem membro. Posso estar até enganado, mas se o olharmos de relance, na sua primeira fase (as 5 semanas iniciais de existência), considerá-lo-emos bem parecido com um girino, isto é, com o embrião de um sapo. Mas só na aparência! Que abismo infinito entre um ser humano embrionário e um animal!

    O incipiente embrião humano, esse "cara de sapo", é uma criatura na qual Deus infundiu uma alma. Sim, porque, a alma humana surge no instante da concepção. Tal qual um bebê, que já possui a compleição humana, um embrião também se desenvolverá – se assim o permitirem – e se tornará uma dessas personalidades exuberantes, exemplificativamente descritas acima.

    A essência humana no embrião é inconteste, podendo ele ser mesmo batizado! Pelo sacramento do batismo, o homem ou a mulher é incorporado à Igreja (cânon 96). Desgraçadamente, certos "cientistas" manipulam esses embriões em provetas laboratoriais. Dá-se um ingente menoscabo à dignidade suprema e divinal desses irmãozinhos tão inermes quão pequenos. Não se deve querer ser mãe ou pai a qualquer custo!

    Lutemos para que se extirpe do panorama legislativo quaisquer leis que tolerem a denominada manipulação in vitro do embrião humano. Esta é uma causa honorabilíssima, que precisa ser abraçada por todos os cristãos. Não é eticamente aceitável que em determinadas clínicas haja seres humanos agrilhoados em tubos de ensaio, aguardando o óbito com o descarte de seus corpinhos.


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    As eleições, a família estável e reprodutiva e o aborto. 
    A diluição do conceito de família, a progressiva liberação das drogas e implantação do aborto parecem estar na pauta não somente do governo brasileiro, mas de todos os governos do mundo e ao mesmo tempo, o que afasta a possibilidade de mera coincidência.

    Por Paulo Vasconcelos Jacobina


    BRASíLIA, 13 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Seguindo a tendência de uma vanguarda "científica" que representava o suprassumo do pensamento universitário e iluminado do final do século XIX, influenciado pelo "darwinismo social" e pelo "eugenismo" que era ensinado como progresso da humanidade, a Supreme Court norte-americana, no caso Buck Vs. Bell, em 1927, considerou constitucional que o Estado americano esterilizasse as pessoas de "raças inferiores" e de "mentes fracas" em nome do progresso racial da humanidade e da economia. A decisão foi relatada por ninguém menos do que o Juiz Oliver Wendell Holmes, Jr., tido como um dos maiores "Justices" que passaram pela Suprema Corte dos EUA.

    Naquela época, a vanguarda do pensamento "esclarecido" era a eugenia, quer dizer, a ideia de que a humanidade teria o dever de fomentar a "melhora da espécie" usando em seu favor as técnicas "darwinistas" de seleção natural para evolução. A empolgação com o discurso cientificista, aparentemente tão coerente e fundado nas melhores razões econômicas, teve como obstáculos apenas os grupos humanistas, religiosos e conservadores, que não consideravam justo esterilizar e matar pessoas em nome da "evolução darwinista". Mas foram rotulados, na época, de "atrapalhadores do progresso", "violadores do muro de separação entre Igreja e Estado" ou "atrasados" que querem impor sua visão "anticientífica" de mundo por cima dos iluminados cientistas, economistas e juristas. O caso "Buck vs. Bell" foi saudado na época como uma vitória do Estado laico e científico por sobre o "atraso" dos que não aceitavam aquele aviltamento do valor da pessoa humana.

    Deste modo, a eugenia, e os esforços do Estado em implementá-la, foram considerados "constitucionais" lá, em votos longos e consentâneos com a "vanguarda" da época, pela utilização do Poder Judiciário como meio de ultrapassar pudores humanistas e religiosos. Mais de 60.000 pessoas foram compulsoriamente esterilizadas nos EUA em nome desta decisão tão "racional" e "econômica", baseada numa péssima leitura da teoria darwiniana, até a década de 70. Isto tudo foi feito pelo "progresso da raça" e em nome da "economia", do "direito social" de não gastar recursos com os "feeblemindeds" e "melhorar" o ser humano.

    A política eugenista legitimada por esta decisão da Suprema Corte americana continuou ocorrendo mesmo depois de 1945, quando os americanos venceram e denunciaram os nazistas por nada mais do que levar até o extremo esta mesma política. Hoje, a "eugenia" é uma teoria cientificamente ultrapassada, pelo menos nos discursos científicos do "mainstream" acadêmico – embora ativistas como a Dra. Alveda King, sobrinha de Martin Luther King, Jr., incansavelmente denuncie que as distorções da indústria abortista contemporânea atinja muito mais intensamente os bebês afroamericanos e do sexo feminino, a demonstrar que a eugenia não acabou, apenas mudou de estratégia.

    É impressionante que outras "vanguardas", inclusive brasileiras, continuem confiando tanto em precedentes da Suprema Corte americana para estabelecer pura e simplesmente a moralidade de condutas desumanas, ou como "vanguarda da transformação social" em nome do "avanço social" da humanidade, contra as resistências de humanistas e religiosos. Mesmo depois que a história já demonstrou que as aparentes vanguardas científicas podem rapidamente se transformar em crueldade desumana e, logo depois, em paradigma ultrapassado.

    Como serão vistas no futuro, pela ciência séria, outras condutas, como o aborto e a desconstrução da família estável e reprodutiva, aparentemente suportadas pelo consenso cientificista de hoje? Será que estas "vanguardas" tão patentemente equivocadas, tão provocadoras de dor e destruição, não serão mais uma vez denunciadas e ultrapassadas pelos próprios cientistas, como um dia o foram a frenologia e a eugenia "darwinista" do século XIX, que causaram tantas dores à humanidade? Devemos confiar nelas tanto assim, diante destes precedentes? Quiçá um dia aprenderemos: Não é porque um grupo de políticos assume um discurso cientificista e consegue uma decisão judicial em seu favor que aquilo que é bom e verdadeiro deixa de sê-lo. Toda vez que a ciência se afasta do bem e da verdade, que são os parâmetros que devem separar a ciência séria do cientificismo militante, a humanidade sofre e mais tarde. Não sem muita destruição e efeitos irremediáveis, todo "paradigma" cientificista aparentemente progressista, mas na verdade mentiroso, é desmascarado, mais tarde, pelos próprios cientistas que tenham coragem de estudá-los com honestidade.

    É o caso do aborto. Independentemente do reconhecimento do valor intrínseco da vida humana, dentro e fora do útero, e da importância família biparental heterossexual estável e reprodutiva como espaço natural de geração e desenvolvimento das pessoas, já se tornam cada dia mais claras, (mesmo para quem fecha os olhos para estas realidades como valores em si mesmas), as graves consequências da liberação do aborto e da destruição da família nas culturas ocidentais contemporâneas, e suas consequências, podem ser vistas mesmo por quem disponha somente da metodologia científica séria para medi-las.

    Tomemos o caso do aborto, tornado lícito nos Estados Unidos em 1973 com outra decisão da Suprema Corte de lá, na tristemente célebre decisão da legalidade do aborto no julgamento conhecido como "Roe vs. Wade". Esta decisão norte-americana foi seguida pela liberação pura e simples do aborto na grande maioria dos países europeus e no Japão. A partir de então, a liberação do aborto passou a ser vista, pelos grandes órgãos políticos mundiais como ONU, EU e similares, como indicador civilizacional de avanço social. Vê-se agora, no entanto, 40 anos depois, o mundo "civilizado" viver uma crise demográfica, previdenciária e civilizatória sem precedentes, e tem que contar, para não colapsar as respectivas economias, com maiorias reprodutivas muçulmanas, africanas e latinas, enquanto apoiado em "Roe vs. Wade", continua matando seus filhos aos milhões nos úteros das mães. No entanto, em vez de se dar conta do equívoco, imaginam que resolverão este problema impondo o aborto e o modelo de família não reprodutiva a estas populações mais pobres.

    É, portanto, no fundo, a mesma mentalidade não completamente ultrapassada da "eugenia", como registrada no precedente "Buck vs Bell", que se visa aplicar agora nos muçulmanos e latinos, esterilizando-os à força para impedir a perda da hegemonia do norte ocidental.

    A "utopia" secular do ocidente descristianizado parece envolver a progressiva liberação de drogas e a resoluta promoção do sexo não reprodutivo e do aborto, como se, para ser feliz e civilizada, a humanidade precisasse se dopar e fazer sexo inconsequente e não reprodutivo.

    Por acreditar nisto, a força econômica dos países ricos e seus órgãos internacionais está compelindo sistemas judiciais e legais destas regiões mais pobres a aprovar o aborto e o matrimônio não heterossexual mesmo contra a vontade de suas populações, sob o discurso do secularismo e do cientificismo. O discurso tem cores de uma ecologia malthusiana que proclama os perigos de uma "superpopulação" exatamente no momento em que a humanidade parou de crescer populacionalmente, e na qual a grande ameaça ao meio ambiente vem da ambição econômica e industrial ilimitada, ou seja, do consumismo e do desenvolvimentismo, e não do respeito aos embriões, às famílias e às religiões e culturas.

    Algumas dessas políticas independem de coloração partidária, como as que dizem respeito à diluição do conceito de família e à progressiva liberação das drogas e implantação do aborto. Elas parecem estar na pauta não somente do atual governo brasileiro, mas de todos os governos do mundo e ao mesmo tempo, o que afasta a possibilidade de mera coincidência: isto sinaliza que elas não decorrem de consensos locais, mas de imposição internacional, e delas não fugirão os eventuais candidatos a presidente, a senadores e deputados, por aqui, de esquerda ou de direita. Países governados pela "direita", bem como países governados pela "esquerda", estão sendo conduzidos pelos seus respectivos governos nesta direção, resoluta e inexoravelmente, mesmo contra todas as resistências sociais locais. É hora de exigir dos nossos candidatos locais clareza quanto a estes tópicos, para que não elejamos exatamente os nossos futuros adversários.


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    Mundo
    Jovem mãe cristã foi condenada à morte no Sudão 
    No dia 15 de maio de 2014, Maryam Yahya Ibrahim, foi condenada à pena de morte, por apostasia, e a 100 chibatadas, por adultério. Pena pode gerar precedente legal perigoso para todo não-muçulmano do país.

    Por Valentina Colombo


    ROMA, 16 de Maio de 2014 (Zenit.org) - "Sou cristã, portanto, não apostatei", com estas palavras a doutora sudanesa Maryam Yahya Ibrahim declarou no tribunal, depois que um religioso islâmico tinha tentado, por trinta minutos, convencê-la a "voltar para o Islã" ou retratar a sua apostasia.

    A história, ou melhor, o pesadelo de Maryam, vinte seis anos, mãe de uma criança de quase dois anos e grávida de oito meses, demonstra o largo caminho que ainda devem percorrer tantos países islâmicos para garantir aos seus cidadãos os direitos fundamentais. No dia 15 de maio de 2014, foi condenada à pena de morte, por apostasia, e a 100 chibatadas, por adultério. Inicialmente, em agosto de 2013, Maryam foi presa sob a acusação de adultério, nos termos do artigo 146 do Código Penal sudanês, porque casada com um cristão com quem teve um filho. Durante o julgamento, em fevereiro de 2014, a mulher declara ser cristã, e portanto desata a acusação de apostasia, nos termos do artigo 126.

    Muitos ativistas sudaneses fizeram manifestações fora da Sala do tribunal, mostrando cartazes com os escritos: "Não ao processo às religiões", "Nenhuma obrigação religiosa", "Respeitar a liberdade das religiões". As embaixadas dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e os Países Baixos emitiram uma declaração conjunta pedindo o respeito da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Amnesty International mobilizou-se imediatamente.

    Mas, para compreender a fundo, o absurdo do que está acontecendo à jovem mãe e esposa sudanesa e mulher, para compreender a atrocidade do brutal veredito pronunciado contra Maryam, temos que percorrer rapidamente a sua vida.

    Bem, Maryam nasceu de um pai muçulmano e mãe ortodoxa. O casamento dos seus pais é, portanto, islamicamente correto, pois, na lei islâmica, é permitido para um muçulmano se casar com uma mulher que pertença aos Povos do Livro, ou seja, uma mulher cristã ou judia. O direito islâmico, porém, não prevê o contrário, de modo que Maryam foi acusada de adultério porque casou-se "ilegalmente", com um cristão que, como previsto pela Sharia, não abraçou o Islã antes de contrair o matrimônio.

    Mas Maryam é muçulmana ou cristã? A mulher afirma ser cristã, o tribunal a considera uma muçulmana e a condena em quanto tal. Com base no que é afirmado, com termos inequívocos, não na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, em que se apelam diplomatas e Amnesty International, mas na Declaração do Cairo dos Direitos Humanos no Islã de 1990, à qual o Sudão faz referência, Maryam é muçulmana. No preâmbulo diz: "Desejando contribuir para os esforços da humanidade para garantir os direitos humanos, protegê-los contra a exploração e perseguição, e afirmar sua liberdade e seu direito a uma vida digna, de acordo com a lei islâmica", se no «Artigo 11 afirma-se que "o homem nasceu livre", no entanto, o artigo 5 afirma que "homens e mulheres têm o direito de se casar, e nenhuma restrição baseada em raça, cor ou nacionalidade deverá impedi-los de exercer este direito", sem mencionar os limites acima referidos relativamente à afiliação religiosa dos futuros nubentes. Mas é no artigo 11 que está a declaração chave: "O Islã é a religião natural do homem (al-islam huwa din al-fitra). É ilegal submeter o homem a qualquer forma de pressão ou tirar proveito de sua eventual pobreza ou ignorância, a fim de convertê-lo para outra religião ou ao ateísmo".

    O artigo 11 é baseado seja no conceito expresso tanto pelo verso do Alcorão 30 da Sura XXX "Endireita, portanto, o seu rosto para a verdadeira Religião, na pureza de fé, Natureza primeira, na qual Deus naturou os homens", seja na frase de Maomé transmitida por Abu Hurayra "Toda criança nasce com uma disposição natural para o Islã (fitra), são depois seus pais que o fazem judeu, cristão ou Zoroastro".

    Com base nos termos acima expostos, o Islã não tem um sacramento semelhante ao batismo e considera qualquer pessoa nascida de um pai muçulmano como fisiologicamente muçulmano. Esse seria o caso de Maryam, de acordo com o tribunal do Sudão. Porém, mais uma vez, a vida da mulher contradiz o que é reivindicado pelos juízes. Com a idade de seis anos, seu pai abandonou Maryam e sua mãe, portanto, se nesta história absurda, deve-se encontrar um culpado, esse seria o pai muçulmano que entregou a filha à mulher com quem tinha se casado e que cresceu na própria fé. Portanto, tem razão Maryam quando afirma que é cristã porque não conheceu outra religião na sua vida.

    O caso da jovem sudanesa é ainda mais emblemático do que tantas outras acusações de apostasia porque, se a sentença for confirmada pelo tribunal de última instância, se criaria um perigosíssimo precedente que consideraria apóstata qualquer um que nunca tenha mudado de credo e nunca tenha pertencido ao Islã.

    Felizmente a gravidez da mulher e as regras da lei islâmica a este respeito irão garantir que o julgamento não possa ser aplicado pelos próximos dois anos, ou seja, até o fim da amamentação. Neste momento, as organizações internacionais, a diplomacia, a opinião pública deveriam obrigá-los a afirmar a liberdade religiosa, a afirmá-la sem rodeios, caso contrário, não é liberdade.

    (Trad.TS)


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    Em Nagasaki, um museu para celebrar os "cristãos escondidos" durante as perseguições 
    A inauguração será em janeiro de 2015, e comemora a reinserção da comunidade católica subterrânea depois de mais de dois séculos de clandestinidade

    Por Redacao


    ROMA, 14 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Será inaugurado em Janeiro, em Nagasaki, no Japão, um museu para celebrar o "Kakure Kirishitan": cristãos que permaneceram durante dois séculos fiéis a Cristo e à Igreja, apesar da forte perseguição e da total ausência de liberdade e de prática religiosa.

    A iniciativa – conforme informações da agência Asia News – que celebra o 150 º aniversário do "reinserção" da "Kakure Kirishitan", nasce da colaboração entre uma editora e a arquidiocese católica. Incentivado por Chiyoko Iwanami, 66 anos, de Tóquio, que quis homenagear o testemunho dos cristãos perseguidos durante o shogunato Tokugawa do período Edo (1603-1867).

    O museu será aberto na região de Heiwamachi em Nagasaki, não muito longe da Catedral Urakami e do Museu do bombardeio que lembra a destruição ocorrida após o lançamento de bombas atômicas sobre o Japão em 1945.

    De acordo com Iwanami, esta tragédia influenciou a escolha: "Muitos católicos – afirma à Asia News - morreram durante o bombardeio. Quero mostrar às pessoas o quão difícil é proteger a fé se não há liberdade religiosa".

    A estrutura cobrirá 140 metros quadrados do primeiro andar de um edifício de propriedade de Iwanami, que publicou várias obras sobre a perseguição anti- cristã e sobre história de Nagasaki. A Arquidiocese de Nagasaki vai cuidar dos objetos em exposição, medalhas religiosas e ícones presentes hoje no Museu Nacional de Tóquio.

    Os "Kakure Kirishitan" convertidos no século XVI mantiveram-se fiéis à Igreja, apesar da ausência total de missionários, sacerdotes, da liberdade e da prática religiosa. Depois de quase dois séculos de clandestinidade, a comunidade cristã subterrânea do Japão "saiu" da obscuridade após a inauguração da igreja de Oura (perto de Nagasaki ), que o governo de Tóquio concedeu aos missionários franceses.

    Enquanto rezava na igreja, em 17 de março de 1865, Pe. Petitjean – missionário do Mep, que mais tarde tornou-se o primeiro bispo de Nagasaki - foi abordado por um pequeno grupo de agricultores locais que lhe perguntou se "era possível saudar Jesus e Maria". Após um momento de estupor, o padre soube da história: uma grande comunidade cristã e ainda fiel a Roma estava presente no país desde a perseguição de 1500.

    (Trad.MEM)


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    Arquidiocese de Boston alerta para a satânica "missa negra" 
    Evento acontecerá na Universidade de Harvard nesta segunda-feira

    Por Maria Emilia Marega Pacheco


    FORTALEZA, 12 de Maio de 2014 (Zenit.org) - A Arquidiocese de Boston alerta para a satânica "missa negra" que acontecerá na Universidade de Harvard nesta segunda-feira, 12 de maio, e convida o Campus de Cambridge a "dissociar-se" do controverso evento.

    "A comunidade católica na Arquidiocese de Boston expressa profunda tristeza e forte oposição ao plano de encenar uma "missa negra" no campus da Universidade de Harvard em Cambridge", lê-se em comunicado emitido dia 8 de maio. "Para o bem dos fiéis católicos e de todas as pessoas, a Igreja oferece um claro ensinamento sobre adoração satânica. Este evento separa as pessoas de Deus e da comunidade humana, é contrário à caridade e à bondade, e coloca os participantes perigosamente expostos à destruidoras obras do mal".

    "Em recente declaração, o Papa Francisco alertou para o perigo de ser ingênuo ou subestimar o poder de Satanás, cuja maldade, muitas vezes, está tragicamente presente no nosso meio. Apelamos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para se unir a nós em oração por aqueles que estão envolvidos neste evento, para que possam vir a reconhecer a gravidade de suas ações, e para que Harvard seja desassociada desta atividade".

    A "missa negra", reencenada por membros de um grupo de Nova York, conhecido como Templo Satânico, está sendo organizado pela Harvard Extension Cultural Studies Club. O grupo havia informado que seria utilizado uma hóstia consagrada.

    Posteriormente, o Club emitiu uma nota afirmando que será usado um pedaço de pão na reconstituição, e não uma hóstia consagrada. Em seu site, o grupo convida para a "encenação educacional" e afirma que o "objetivo não é denegrir qualquer religião ou fé, o que seria repugnante para os nossos propósitos educacionais, mas aprender e experimentar a história de diferentes práticas culturais".

    Conforme notícia do The Boston Pilot, a Harvard Extension School alega o direito dos estudantes do Campus de exercer a liberdade de expressão, mesmo em tais casos.

    A pastoral universitária da Arquidiocese de Boston responsável pelo Campus estará em adoração na capela do MIT às 19:00 (20hrs em Brasília), e seguirá em procissão, que sairá da capela aproximadamente às 19:15, até a Igreja de St. Paul, onde será celebrada a Santa Missa. 


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    Cancelada a missa negra que um grupo de estudantes pretendia realizar na Universidade de Harvard 
    Arquidiocese de Boston organiza uma Hora Santa de reparação

    Por Rocio Lancho García


    ROMA, 13 de Maio de 2014 (Zenit.org) - A missa negra programada na Universidade de Harvard para ontem, 12 de maio, foi cancelada, segundo o jornal da instituição, The Harvard Crimson. Nos últimos dias, houve muita polêmica em torno ao ritual proposto por uma organização estudantil independente dentro da célebre instituição, a Harvard Extension Cultural Studies Club.

    A missa negra deveria começar às 8h30 em uma instalação dentro do campus. Após uma avalanche de críticas, os organizadores anunciaram que transfeririam o evento para fora do campus. No fim, a cerimônia não se realizou.

    A presidente da Universidade de Harvard, Drew Faust, defendeu a decisão de permitir a "missa negra" no campus em nome da "liberdade de expressão", embora reconhecesse que o rito é "altamente ofensivo" para os membros da Igreja católica.

    Ela reconheceu ainda que a "missa negra" teve origens históricas como meio de denegrir a Igreja e insultar um evento profundamente sagrado no catolicismo.

    Faust chegou a dizer que a decisão do grupo de estudantes de organizar a "missa negra" era "repugnante" e acrescentou que a iniciativa "representa uma afronta aos valores fundamentais da inclusão, da pertença e do respeito mútuo que devem definir a nossa comunidade".

    No entanto, ela explicou que, "de acordo com o compromisso da universidade com a livre expressão, incluindo as expressões que podem nos ofender profundamente, a decisão de seguir em frente é e será deles". Faust declarou que "a realização de uma 'missa negra' planejada por um grupo afiliado à Escola de Extensão de Harvard nos desafia a reconciliar a livre expressão no coração de uma universidade com o nosso compromisso de gerar uma comunidade baseada na civilidade e no entendimento mútuo".

    Finalmente, a presidente da universidade disse que, "para reafirmar o nosso respeito pela fé católica em Harvard" e "para demonstrar que a resposta ao discurso ofensivo não é a censura, e sim o discurso razoado e o dissentimento robusto", participaria da Hora Santa organizada pela arquidiocese.

    Por sua vez, a arquidiocese de Boston mostrou profundo desagrado com as "missas negras" programadas para ontem no campus da Universidade de Harvard.

    Em comunicado, a comunidade católica da arquidiocese expressava "profunda tristeza" e "forte oposição", reafirmando ainda o "claro magistério" da Igreja "sobre o culto satânico": "Esta atividade separa as pessoas de Deus e da comunidade humana, é contraria à caridade e ao bem e coloca os participantes perigosamente perto de obras do mal destrutivo".

    A declaração da arquidiocese recordou também as recentes palavras do papa Francisco sobre Satanás: o papa nos avisou do "perigo de ser ingênuos e de não levar a sério o poder de Satanás, cujo mal está presente entre nós com uma frequência muito trágica".

    A arquidiocese de Boston anunciou a hora de adoração eucarística reparadora e pediu a "todos os crentes e às pessoas de boa vontade para se unirem na oração por aqueles que estão envolvidos no evento, a fim de se darem conta da gravidade dos seus atos, assim como pedir a Harvard para se desvincular desta atividade".


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    Como, quando e onde cresce a Igreja Católica 
    Vittorio Formenti e Enrico Nenna, do Centro de Estatísticas do Vaticano, publicaram no L' Osservatore Romano dados sobre o número de seminaristas entre 1978 e 2012

    Por Redacao


    ROMA, 13 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Em artigo publicado no L' Osservatore Romano, Vittorio Formenti e Enrico Nenna, do Centro de Estatísticas da Santa Sé analisaram dados sobre as vocações sacerdotais no mundo, durante o período de 1978 a 2012.

    A informação geral afirma que nos últimos 34 anos, o número de seminaristas aumentou para 57. 381. Entre 1978 e 2012, o crescimento foi sobretudo na África, com 22.092 seminaristas; na Ásia, com 24.139 e nas Américas, a 13.830. Enquanto na Oceania apenas 294.

    A Europa, continente onde o cristianismo cresceu e se espalhou por todo o mundo, houve crescimento entre 1978 e 1992, depois, um período de estagnação até 1998 e um declínio significativo nos últimos anos, até 2012. De fato, entre 1978 e 2012, registrou-se um saldo negativo de 2.974 seminaristas.

    Em termos percentuais, a África cresceu 392%, a Ásia 213%, a América 63% e a Oceania 38 %. A Europa uma diminuição de 13 %.

    Sobre as Américas: 131 % da América do Sul, as Antilhas 132% e 164 % para o centro- continental. América do Norte registrou um declínio de 36%.

    Na África resulta um crescimento recorde em Angola +( 2,117 %), seguido por Madagáscar (942 %), Camarões (751 %) e Nigéria (572 %).

    Na Ásia, a República da Coreia tem um + 189,6 %, seguido pela Indonésia (291 %), Índia (228%) e Filipinas (116 %).

    Com relação aos dados de 2012 (o último ano em que foram analisados), em termos estritamente numéricos as Américas têm o maior número de vocações sacerdotais, com 35.841. Seguido pela Ásia, com 35 476, e a África, com 27 728; a Europa, com 19.928 e, em seguida, a Oceania com 1.078 seminaristas.

    Na Europa, em 2012 - com exceção da Hungria, França e Itália, que apresentam um equilíbrio entre o antigo e o atual – registra-se um saldo negativo, a Alemanha -1574, a Polônia -1.230, a Irlanda -922 Irlanda, a Espanha -863, a Grã-Bretanha -334 ,a Áustria -215, Portugal -49 .

    O estudo aponta, no entanto, que a classificação é diferente se levar em conta o número de católicos em cada continente. De fato, para cada 100.000 católicos resultam 26 seminaristas na Ásia, 14 na África, 11 na Oceania, 7 na Europa e 6 nas Américas. Nas Américas 7 seminaristas para cada cem mil habitantes da América do Norte, 6 para a Centro continental, 5 para as Antilhas e cerca de 6 para a América do Sul.

    O jornal L' Osservatore Romano também relata que em 2012 os países que registraram os maiores números para cada 100.000 católicos são: Índia (77,57), Indonésia (52,24), República da Coréia (31,5), Nigéria (24,91), Quênia (12,88), Itália e Polônia (11,06), Filipinas (10,09), Uganda (9,58), Tanzânia (9,24) e Colômbia (9,17).

    Formenti e Nenna também calcularam a porcentagem mínima que garante a substituição dos sacerdotes: um valor não inferior a 12,5%. Em 2012, a média mundial foi de 28,98 seminaristas.

    Neste contexto, a Europa com uma percentual de 10,69 está abaixo do nível de substituição. Na América do Norte o crescimento é nulo com um valor de 12,61 %. A África tem uma alta taxa de crescimento: 69% da proporção entre seminaristas e sacerdotes. Segue, a Ásia com 61%. América Central e América do Sul com 40 % e 23% para a Oceania.

    A situação é tal que a Europa e a América do Norte cobrem o déficit de padres com sacerdotes da América Latina, Ásia e África. Até mesmo nas áreas que apresentam crescimento no número de vocações sacerdotais, o catolicismo, que está em fase de expansão, exige mais sacerdotes do que na Europa e na América do Norte.

    Em termos de substituição em 2012, na Itália, Noruega, Montenegro e Sérvia o crescimento é zero com um percentual de 12,5%, enquanto no Canadá (6,0), Áustria (6,7 %), Bélgica (4,3%) , República Checa (8,0%), França (7,1%) , Alemanha (7,5%), Eslovénia ( 8,7% ) e Espanha (8,1%) .

    (Trad.:MEM)


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    Entrevistas
    Papa Francisco confirma a liturgia do Caminho Neocatecumenal 
    Reafirmando a validade dos Estatutos aprovados em 2008

    Por Junno Arocho


    ROMA, 16 de Maio de 2014 (Zenit.org) - A Secretaria de Estado enviou, no passado 3 de abril, uma carta do Santo Padre a Kiko Argüello, iniciador, junto com Carmen Hernandez, do Caminho Neocatecumenal, confirmando a praxe litúrgica do Caminho sobre a Eucaristia e sobre a Vigília Pascal.

    Na Carta, o Santo Padre confirma que "o que se refere a celebração da Vigília Pascal e da Eucaristia dominical, (…) os artigos 12 e 13 [do Estatuto], lidos em sua totalidade, constituem, portanto, o quadro normativo de referência".

    Esta carta é a resposta de uma carta enviada anteriormente por Kiko Arguello onde manifestava ao Papa a sua preocupação por algumas interpretações negativas sobre as palavras do Santo Padre dirigidas a um grupo de 12.000 neo catecúmenos no dia 1º de fevereiro de 2014.

    Em sua resposta, Papa Francisco nao só confirma a total validade do Estatuto do Caminho Neo catecumenal, mas afirma de conhecer "muito bem o dinamismo evangelizador do Caminho Neo catecumenal, a experiência de verdadeira conversão na vida de muitos fiéis e bons frutos graças a presença da comunidade em todo o mundo"

    O Papa "confirma a sua proximidade paternal" e " a sua afetuosa palavra de encorajamento a Kiko Argüello e a todos os que participam do Caminho". E conclui, enquanto "manda de todo o coração a vós, da equipe internacional e a todos os membros do Caminho Neocatecumenal a Bênção Apostólica".

    ZENIT pediu a Kiko Argüello de explicar-nos o significado desta carta.

    Kiko: Durante a audiência que o Papa teve no dia 1º de fevereiro, Francisco enviou 450 famílias em missão à China, Vietnã, e Mongólia, como em muitas outras cidades na Europa e no mundo.

    Nas indicações dadas às famílias, cheio de alegria ao ver tantos filhos, disse que às vezes, para buscar a comunhão com a diocese onde as famílias foram enviadas, era possível deixar de lado "alguns pormenores", em função da comunhão ecclesial com a diocese. Estamos de acordo que a comunhão ecclesial é muito importante, mas estas palavras foram lidas fora de contexto e interpretadas negativamente por alguns inimigos do Caminho: imediatamente retiraram a Eucaristia celebrada em comunidade no sábado pela noite, vigília do domingo, e eliminaram a Vigília Pascal da comunidade que é um dano terrível.

    Esses desdobramentos me levaram a escrever uma carta ao Papa exprimindo as minhas preocupações. Porque o problema é: quem decide quais são os detalhes que podem ser suspensos? Talvez os estatutos aprovados pela Santa Sé não são mais válidos?

    Por causa dessas interpretações, alguns párocos e bispos começaram a mudar a praxe da liturgia do Caminho Neocatecumenal que foi aprovado em 2008 por cinco Congregações da Santa Sé, depois de um processo que durou muitos anos.

    ZENIT: Quanto a isso qual é o significado da resposta do Santo Padre?

    Kiko: O Santo Padre, através dessa carta enviada por Mons. Becciu, afirma que tudo o que ele disse nas indicações às famílias não altera em nada os Estatutos do Caminho Neocatecumenal e, citando o artigo doze, que fala da Vigília Pascal, o artigo treze, que fala da Eucaristia do Caminho, afirma que " tudo que diz respeito à celebração da Vigília Pascal e da Eucaristia dominical" são "o quadro normativo de referência" para o Caminho.

    Pois, graças a Deus, o Papa nos salvou, porque os detalhes de um canto ou de coisas particulares podem ser mudados, estamos de acordo, mas aqui temos estas interpretações que parecem anular os estatutos.

    Estamos felizes que o Papa nos ama e nos defende.

    ZENIT: Por que estes dois artigos são tão importantes?

    Kiko: O artigo 13 é muito importante porque diz que o Caminho Neocatecumenal celebra a Eucaristia depois das primeiras vésperas do domingo em pequenas comunidades, e que estas celebrações fazem parte da pastoral litúrgica da paróquia e são abertas a todos.

    Isso é uma coisa maravilhosa porque as comunidades estão cheias de jovens e conseguimos que os jovens, ao invés de sair pelas discotecas no sábado pela noite, venham à Eucaristia do domingo. A Santa Sé, compreendendo este motivo pastoral, permitiu algumas concessões para ajudar a participação de tantos jovens. Para nós isto é fundamental, porque ao final o ponto é um só: por que temos tantos filhos? É como se algumas pessoas nos quisessem punir por isso.

    O fato de ter obedecido a Humanae Vitae faz que estejamos cheios de jovens e estes jovens estão todos na Igreja e destes jovens nascem as vocações para os seminarios. Existem cem seminários, onde se encontram as vocações que são providas por essas famílias e isto o Papa o compreendeu muito bem.

    O que diz respeito ao artigo doze, as comunidades de todo o mundo estão ajudando as paroquias a redescobrir a Vigília Pascal. A Santa Sé, no documento fundamental para a Vigília Pascal Paschalis Solemnitatis, exprime a dor em ver que a Vigília Pascal, ao invés de ser "a mãe de todas as vigília" e o centro da vida litúrgica dos fiéis se tornou em muitas paróquias somente uma Missa vespertina.

    O artigo 12 dos estatutos estebelece exatamente que "o neocatecumenato extimulará a parroquia a uma celebração mais rica da vigilia pascal". Sua Eminencia, o Cardeal Cañizares, prefeito da Congregação para o Culto Divino, ressaltou justamente este papel das comunidades neocatecumenais dizendo que a Conferencia episcopal da Polônia, por exemplo, agradeceu ao Caminho porque está ajudando a recuperar e redescobrir a importância da Vigília Pascal em toda a Polonia.



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    Análise
    Copa do mundo e eleições: oportunidade de mudança para o Brasil 
    Reflexões de dom Dom Wamor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte

    Por Dom Walmor Oliveira de Azevedo


    BELO HORIZONTE, 16 de Maio de 2014 (Zenit.org) - A Copa do Mundo deste ano pode se tornar um dos mais significativos momentos da história sociopolítica do Brasil. O discurso que se ouviu nas ruas, em junho do ano passado, foi um sinal, obviamente com a recusa radical dos lamentáveis episódios de vandalismo, violência e atentados contra o patrimônio público. Historicamente, a sociedade brasileira sempre viveu o tempo da Copa do Mundo simplesmente como momento de euforia e divertimento. Essa paixão esportiva nacional, com sua força educativa e o gosto gostoso que o futebol dá à vida dos torcedores, indica que é preciso conciliar euforia e divertimento com o viés político e social. 

    Os fantasmas e ameaças do vandalismo não podem atropelar a oportunidade cidadã de jogarmos pela vida. O coração apaixonado do torcedor, seu sentimento de pertença à pátria, tem agora a oportunidade de agregar entendimentos, discussões, análises e posturas que nos levem não só a vencer no esporte, mas, sobretudo, contribuam para o crescimento da consciência cidadã. O cenário político, com a singularidade deste ano eleitoral, precisa ser iluminado pela atenção especial que uma Copa do Mundo mobiliza. Não permitir qualquer tipo de violência é de suma importância para que manifestações, debates, discussões e outras condutas cidadãs promovam mudanças nos abomináveis cenários de corrupção, exclusão social e desrespeitos à dignidade da pessoa.

    Pessimismo, vandalismos e até mesmo torcida para que a Copa não dê certo enfraquecerão essa oportunidade de crescimento qualificado da consciência política dos cidadãos brasileiros. É importante tratar adequadamente esse evento para que as eleições não representem apenas um voto dado, mas uma postura com força de transformações em vista de novos cenários. É hora de qualificar a participação política, que não pode se restringir aos atos formais de votar ou de se reunir em associações comunitárias, sindicatos e partidos políticos, mas também inclui a participação e presença nos espaços definidos pela democracia representativa. Esta é a oportunidade para o fortalecimento da competência na defesa dos valores éticos, da inviolabilidade da vida humana, da promoção e resgate da unidade e estabilidade da família, do direito dos pais a educar seus filhos, da justiça e da paz, da democracia e do bem comum.

    A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se posiciona neste momento político por meio de importante manifesto intitulado "Pensando o Brasil: desafios diante das eleições 2014". Nessa mensagem, aprovada durante sua 52ª Assembleia Geral, afirma que é indispensável combater a corrupção sistêmica e endêmica, invisível e refinada, presente em práticas políticas e no mundo daqueles que exercem o poder econômico, causando desigualdades, aumentando custos e sobrecarregando os destinos da nação. Cada dia se torna mais urgente a reforma política, lamentavelmente não desejada pelos que podem levá-la adiante. Este ano eleitoral, portanto, é oportunidade de checar quem tem condições e vontade política de promover essa indispensável reforma, viabilizando uma série de outras mudanças em vista da edificação de uma sociedade mais justa.

    Na mensagem, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil sublinha que "pesquisas têm indicado uma baixa confiança da população nos poderes instituídos da República. Duvida-se da honestidade de todos os políticos. Desconfia-se da existência dos programas partidários. Mesmo havendo tais programas, não se acredita que os políticos sejam fiéis a eles. Com frequência, esse clima tem levado o cidadão à sensação de que votar não adianta nada e de que a participação política é inútil. Tal atitude, porém, gera um círculo vicioso: o cidadão não participa porque as estruturas do País não correspondem aos interesses do povo; no entanto, tais estruturas não vão mudar sem sua participação. É necessário evitar, a todo custo, o desalento e encontrar oportunidades de agir em favor de mudanças consideradas como necessárias". Assim, é importante usufruir bem desta oportunidade da Copa do Mundo para que sejam promovidas transformações, alcançadas respostas adequadas e se possa engrossar as fileiras dos que, em todos os campos, efetivamente jogam pela vida.


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    «Regina Caeli»
    Na vida, existem conflitos, o problema é como enfrentá-los 
    As palavras do Papa Francisco antes de rezar o Regina Coeli

    Por Redacao


    CIDADE DO VATICANO, 19 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Eis o texto completo das palavras do Santo Padre pronunciadas neste domingo (18), antes de rezar o Regina Coeli.

    Queridos irmãos e irmãs,

    A leitura de hoje dos Atos dos Apóstolos nos mostra como também na Igreja primitiva aparecem tensões e desentendimentos. Na vida, existem conflitos, o problema é como enfrentá-los. Naquele momento a unidade da comunidade cristã era baseada na pertença a uma única etnia e cultura: a judaica. Mas quando o cristianismo que, por vontade de Jesus, é destinado a todos os povos, também se abre à cultura grega, começa a faltar a homogeneidade inicial e surgem as primeiras dificuldades. Descontentamentos, lamentações, acusações de favoritismo e tratamento diferenciado. Isso também acontece em nossas paróquias! O apoio da comunidade às pessoas carentes, viúvas, órfãos e os pobres, parece favorecer os cristãos de origem hebraica em detrimento dos outros.

    Então, os Apóstolos decidem enfrentar a situação: convocam uma reunião que também envolve os discípulos e discutem juntos o assunto. Todos. Os problemas realmente não são resolvidos fingindo que eles não existem. É belo este confronto entre os pastores e os demais fiéis. Chega-se, portanto, a uma subdivisão das tarefas. Os Apóstolos fazem uma proposta que é aceita por todos: eles se dedicarão à oração e ao ministério da palavra, enquanto que sete homens, os diáconos, ocupar-se- ão do serviço das cantinas para os pobres. Esses sete homens não foram escolhidos porque são especialistas nestas questões, mas porque são homens honestos e respeitáveis, cheios de Espírito Santo e de sabedoria; e são designados para este serviço mediante a imposição das mãos por parte dos Apóstolos.

    E assim, a partir do descontentamento, das lamentações, das acusações de favoritismo e do tratamento diferenciado chegou-se a uma solução. Confrontando-se, debatendo e rezando. Assim os conflitos são resolvidos na Igreja. Confrontando, discutindo e rezando. Com a convicção de que a fofoca, o ciúme, a inveja nunca poderão levar-nos à concórdia, à harmonia e à paz. Também naquele momento foi o Espírito Santo a coroar esse entendimento, e isso nos faz compreender que quando deixamos ao Espírito Santo a orientação, Ele nos leva à harmonia, à unidade e ao respeito dos diversos dons e talentos. Vocês entenderam? Nada de fofocas, inveja ou ciúme.

    Que a Virgem Maria nos ajude a ser dóceis ao Espírito Santo, para que saibamos estimar-nos reciprocamente e convergir de forma cada vez mais profunda na fé e na caridade, mantendo o coração aberto para as necessidades dos irmãos.

    Após o Regina Coeli:

    Queridos irmãos e irmãs,
    Graves inundações devastaram grande parte dos Balcãs, especialmente na Sérvia e na Bósnia. Enquanto confio ao Senhor as vítimas desta catástrofe, exprimo a minha proximidade pessoal àqueles que estão enfrentando horas de angústia e tribulação. Rezemos juntos a Nossa Senhora para esses irmãos e irmãs, que passam por muitas dificuldades.
    Ave Maria ...

    Ontem, em Iasi, na Romênia, foi beatificado Bispo Anton Durcovici, mártir da fé. Pastor zeloso e corajoso, foi perseguido pelo regime comunista na Roménia e morreu na prisão, de fome e sede, em 1951. Juntamente com os fiéis de Iaşi e de toda a Romênia, damos graças a Deus por este exemplo!

    Saúdo-vos todos, romanos e peregrinos, famílias, grupos religiosos, associações, escolas ...
    Em particular, saúdo os estudantes das escolas católicas de Madrid e Pamplona, os do México e de Colombes, na França, os jovens da escola "Nossa Senhora das Neves" de Genova e as crianças do Centro infantil "Santa Face" de Bari.

    Saúdo as delegações da cidade de Perth (Austrália) e Vasto (Itália). Os fiéis de Tombolo, Grezzana, Cerignola, San Biagio, San Fiorano, Parabita, Patù, Bronte, Cassino e Dogana; o coro de Brindisi, os idosos de Locara, a pequena fraternidade de Emaús de São Bento de Tronto, os jovens de Lodi e de Atri. 

    Eu encorajo as associações voluntárias presentes por ocasião do dia dedicado aos doentes oncológicos: Eu rezo por vocês, pelos doentes e pelas famílias. E vocês rezem por mim!

    Desejo a todos um bom domingo. Bom almoço e adeus!

    (Trad.:MEM)


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    Audiência de quarta-feira
    Francisco na audiência geral: unir forças para evitar massacres vergonhosos 
    O Santo Padre rezou pelas recentes vítimas do naufrágio no mar Mediterrâneo e pelos mineiros falecidos na Turquia

    Por Rocio Lancho García


    ROMA, 14 de Maio de 2014 (Zenit.org) - Vergonhoso! Foi assim que o Santo Padre definiu, durante a audiência geral de hoje, o novo naufrágio ocorrido esta semana no mar Mediterrâneo, que tirou a vida de um número impreciso de imigrantes que tentavam sair da África e chegar à Europa em frágeis embarcações clandestinas. Só 17 corpos foram recuperados até agora. Teme-se que muitos outros tenham afundado com a barcaça. Francisco, em suas palavras firmes, pediu que os direitos humanos sejam colocados em primeiro lugar e que "se unam forças para evitar esses 'massacres vergonhosos'".

    O Santo Padre rezou e pediu ainda que todos orem pelos mineiros mortos na Turquia "e por todos os que ainda se encontram presos nas galerias".

    Sob um sol resplandecente e um forte vento do norte, diante da atenta e entusiasmada espera dos fiéis, o Santo Padre fez o costumeiro passeio a bordo do papamóvel descoberto antes da catequese desta quarta-feira, pelos corredores da Praça de São Pedro lotada.

    Balões, bandeiras e cartazes saudavam e mostravam mensagens de carinho ao papa Francisco. Os bebês e crianças foram os protagonistas, como sempre, levados até o pontífice para receber a sua carícia e a sua bênção. O vento arrancou o solidéu do papa, que teve que receber um novo. Pouco depois, o novo solidéu também saiu voando.

    Religiosas, sacerdotes, famílias, jovens, crianças... Todos gritavam e saudavam com alegria e emoção o pontífice, que, de polegar levantado e com grande sorriso, devolvia ao povo as mostras de afeto.

    Falando sobre os dons do Espírito Santo, o papa Francisco tratou hoje da fortaleza.

    No resumo da catequese, ele disse: "Queridos irmãos, em nossa vida, frequentemente, experimentamos a nossa fragilidade, os nossos limites. Com o dom da fortaleza, o Espírito Santo nos ajuda a superar a nossa debilidade para conseguirmos responder ao amor de nosso Senhor. Há momentos em que esse dom se manifesta de modo extraordinário, como no caso de tantos irmãos nossos que não hesitaram ao entregar a vida na fidelidade ao Senhor e ao Evangelho. Também continua havendo hoje muitos cristãos que, em diversas partes do mundo, dão testemunho da sua fé, com convicção e serenidade, mesmo à custa da própria vida".

    "Isto só é possível pela ação do Espírito Santo, que infunde fortaleza e confiança. Mas não podemos pensar que esse dom é só para as circunstâncias extraordinárias. Em nossa vida de cada dia, o Espírito Santo também nos faz sentir a proximidade do Senhor, nos sustenta e nos fortalece nas fadigas e nas provas da vida, para não nos deixarmos levar pela tentação do desânimo e para buscarmos a santidade em nossa vida cotidiana. Mas, para que tudo isto seja realidade, é necessário que, ao dom da fortaleza, nós juntemos a humildade do coração".

    A seguir, ele saudou "com afeto os peregrinos dos países latino-americanos" e pediu "à Virgem Maria que, por sua intercessão, o Espírito Santo nos conceda o dom da fortaleza para sabermos seguir Jesus sempre com alegria e perseverança. Muito obrigado e que Deus os abençoe".

    Ao terminar o resumo da catequese em várias línguas, o Santo Padre dedicou uma saudação especial aos jovens, aos enfermos e aos recém-casados. "Que a Virgem Maria, que veneramos neste mês de maio, seja mestra de ternura e de amor para vocês, queridos jovens", desejou o papa, pedindo também que ela "os sustente, queridos enfermos, nos momentos mais duros da solidão e do sofrimento". Finalmente, Francisco fez votos de que Maria seja exemplo "para vocês, queridos recém-casados, para viverem na unidade e na harmonia familiar".


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo