Cardeal Bertone: "O diabo não suporta a clareza e a purificação que caracterizam a Bento XVI" ROMA, 18 Jun. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, lamentou que muitos jornalistas brinquem "de imitar a Dan Brown", o autor de "O Código Da Vinci", criando intrigas sobre a Santa Sé como está acontecendo com os casos das filtrações de documentos privados conhecidas como Vatileaks. "Muitos jornalistas estão brincando de imitar a Dan Brown" e "inventam fábulas e lendas", afirmou o Cardeal em declarações à revista Família Cristã. "Não tenho sinal algum de que estejam envolvidos Cardeais, nem de que haja uma luta pela conquista de um poder imaginário", explicou na entrevista e considerou que o demônio tenta atacar por todos os lados a Igreja e a "ação esclarecedora e purificante" com a que o Papa Bento XVI está dirigindo seu pontificado. O Cardeal Bertone assinalou que a "vontade de divisão dentro da Igreja-, vem do maligno", e explicou que há uma tentativa de despertar "divisões ferozes entre o Santo Padre e seus colaboradores e entre eles, e é perverso desejar golpear a quem se dedica com maior paixão e confiança ao bem da Igreja". Na entrevista, que sairá publicada no próximo número do semanário, o Cardeal Bertone desmentiu que exista alguma rivalidade dentro da Santa Sé, e considerou que "a publicação de diversas cartas e de documentos enviados ao Santo Padre, por parte de pessoas que têm direito à privacidade, constitui como já tínhamos dito em anteriores ocasiões um ato imoral de inaudita gravidade". Quanto à destituição de Gotti Tedeschi, o ex-presidente do Instituto para as Obras Religiosas (IOR), também conhecido como Banco do Vaticano, o Cardeal Bertone explicou que "sua saída não se deve às dúvidas internas sobre a vontade de transparência bancária-, mas sim a um problema de relações entre o conselho". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Pe. Lombardi critica duramente ataque às Igrejas na Nigéria ROMA, 18 Jun. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, criticou duramente os ataques ocorridos no último domingo contra várias Igrejas cristãs na Nigéria, que deixaram 34 mortos e aproximadamente 150 feridos. No dia 17 de junho uns terroristas suicidas atacaram a Catedral de Cristo Rei e a igreja de Shalom. Nesse mesmo dia uma bomba explodiu na igreja evangélica da Boa Nova. "São horríveis e inaceitáveis os atentados contra várias Igrejas cristãs na Nigéria, nos que morreram dezenas de pessoas", lamentou o Pe. Federico Lombardi nas suas declarações a vários meios de comunicação italianos. O sacerdote afirmou que "o caráter sistemático dos atentados contra os lugares de culto cristãos" do último domingo "é sinal de um desígnio absurdo de ódio". Nesse sentido, pediu urgentemente "ações eficazes contra o terrorismo" ao considerar que "agrava-se o risco de que a violência continue e cresça cada vez mais, causando represálias e alimentando tensões não só com os cristãos, mas também com uma população numerosa que deseja uma convivência pacífica". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Bento XVI chama à coerência e recorda: "Deus reconhece ao verdadeiro cristão" ROMA, 18 Jun. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI enviou uma mensagem em vídeo aos milhares de fiéis que participaram do 50° Congresso Eucarístico Internacional que terminou ontem na Irlanda, no qual expressou energicamente que a Igreja não pode ser manchada por quem converte o cristianismo num mero hábito e não se alimentam seriamente com a Eucaristia. Durante a Missa de encerramento, o Papa destacou a tradição católica da Irlanda e sua contribuição missionária que permitiu levar o Evangelho além das suas fronteiras. Entretanto, disse que "a gratidão e a alegria por uma história tão grande de fé e de amor foram recentemente abaladas de forma terrível ao sair à luz os pecados cometidos por sacerdotes e pessoas consagradas contra pessoas confiadas a seus cuidados". "Em lugar de mostrar-lhes o caminho para Cristo, para Deus, em lugar de dar testemunho de sua bondade, abusaram deles, debilitando a credibilidade da mensagem da Igreja. Como se explica que pessoas que recebem regularmente o corpo do Senhor e confessam seus pecados no sacramento da penitência tenham pecado desta maneira? Continua sendo um mistério", indicou o Papa. Bento XVI disse que evidentemente o cristianismo destas pessoas "não estava alimentado pelo encontro gozoso com Cristo: converteu-se em uma mera questão de hábito. O esforço do Concílio estava orientado a superar esta forma de cristianismo e a redescobrir a fé como uma amizade pessoal e profunda com a bondade de Jesus Cristo". O Congresso Eucarístico Internacional, indicou, "tem um objetivo similar. Aqui queremos nos encontrar com o Senhor ressuscitado" para, com a ajuda do Espírito Santo, "ser verdadeiras testemunhas do seu amor, testemunhas da verdade. Sua verdade é seu amor. O amor de Cristo é a verdade". Renovação litúrgica Em sua mensagem, o Santo Padre disse que o Congresso se realizou a portas do Ano da Fé e no marco das celebrações do "quinquagésimo aniversário do início do Concílio Vaticano II, um acontecimento que pôs em marcha a maior renovação do rito romano que nunca tinha acontecido antes". O Papa indicou que "tendo em conta o tempo transcorrido, e à luz da experiência da Igreja universal neste período, é evidente que os desejos dos Padres Conciliares sobre a renovação litúrgica foram obtidos em grande parte, mas é igualmente claro que houve muitos mal-entendidos e irregularidades". "A renovação das formas externas querida pelos Padres Conciliares foram pensadas para que fosse mais fácil entrar na profundidade interior do mistério. Seu verdadeiro propósito era levar às pessoas a um encontro pessoal com o Senhor, presente na Eucaristia, e portanto com o Deus vivo, para que através deste contato com o amor de Cristo, pudessem crescer também o amor dos seus irmãos e irmãs entre si". "Entretanto assinalou-, a revisão das formas litúrgicas ficou com certa frequência num nível externo, e a 'participação ativa' se confundiu com a mera atividade externa. Portanto, ainda há muito por fazer no caminho da renovação litúrgica real". Bento XVI disse aos milhares de fiéis que "em um mundo que mudou e está cada vez mais obcecado com as coisas materiais, devemos aprender a reconhecer de novo a presença misteriosa do Senhor ressuscitado, o único que pode dar amplitude e profundidade a nossa vida". Finalmente, convidou aos católicos a orar "para que Deus abençoe o próximo Congresso Eucarístico Internacional, que será em 2016 na cidade de Cebú. Envio uma calorosa saudação ao povo de Filipinas, assegurando minha proximidade na oração durante o período de preparação para este grande encontro eclesiástico". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Bento XVI pede respeitar direitos humanos dos refugiados VATICANO, 18 Jun. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Ao final da oração do Ângelus dominical, o Papa Bento XVI insistiu à comunidade internacional para que vele pelo respeito dos direitos humanos dos refugiados, pessoas que para fugir da violência são obrigadas a deixar seus lugares de origem. O Santo Padre fez este chamado no marco do Dia Mundial do Refugiado, iniciativa promovida pelas Nações Unidas e que se celebra no dia 20 de junho "para chamar a atenção da comunidade internacional sobre as condições de tantas pessoas, especialmente das famílias, obrigadas a escapar da sua terra e ameaçadas por conflitos armados e formas graves de violência". "Asseguro a estes irmãos e irmãs, submetidos a duras provas, a oração e a solicitude constante da Santa Sé e espero que seus direitos sejam respeitados sempre e que possam reunir-se o mais rápido possível com seus seres queridos", expressou o Papa. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Foto de mãe com bebê abortado à força desperta interesse mundial pelos abusos na China WASHINGTON DC, 18 Jun. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Milhões de pessoas no mundo inteiro protestaram através das redes sociais pela política abusiva do filho único na China, após a circulação da imagem de uma mãe inconsciente junto ao cadáver do seu bebê abortado à força no sétimo mês de gravidez. As autoridades da China investigam o caso ocorrido na província do Shaanxi, no norte da China, onde a polícia levou a força à cidadã Feng Jianmei para obrigá-la a abortar o seu segundo bebê porque não pôde pagar a tempo os 40.000 yuanes (6.200 dólares) com os que o governo sanciona a quem ousa ter mais de um filho. O marido de Feng publicou numa rede social popular da China uma foto do seu filho morto pelo efeito de uma injeção letal que aplicaram diretamente na cabeça do bebê, enquanto a mãe permanecia atada à força a uma cama. Mais de meio milhão de chineses comentaram o caso deplorando a atitude das autoridades. O caso se estendeu ao Facebook e Twitter e foi reproduzido por meios de comunicação em todo o mundo. A China instaurou a finais dos anos 70 uma drástica política de controle da natalidade que inclui abortos e esterilizações a força. Os que violam a lei e conseguem ter mais de um filho sofrem consequências trabalhistas e sociais. Sobre este tema, Carlos Polo, diretor para a América Latina do Population Research Institute, considerou que fazer visíveis estes abusos "é o primeiro passo para a sua erradicação". "Desde a primeira visita do nosso Presidente Steve Mosher a China em 1979, o PRI enviou várias equipes de investigação sobre a aplicação da política do filho único. No ano 2009, PRI enviou uma equipe de investigação de campo a seis condados onde o Fundo de População da ONU ajudava a China a aplicar esta política. A evidência de multas impagáveis como neste caso, represálias contra familiares, perseguições, abortos tardios forçados de nascituros meses antes de nascer, etc. se entregaram a funcionários em Washington e outras capitais com a recomendação de deter o financiamento dessa organização de controle populacional. Nosso trabalho permitiu que recortassem centenas de milhões de dólares que infelizmente o governo de Obama voltou a financiar". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Anglicanos se opõem a permitir matrimônio homossexual LONDRES, 18 Jun. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Em resposta a uma consulta do Governo, a Igreja Anglicana assinalou esta semana que a mudança da legislação que prevê o Executivo britânico para permitir "matrimônios" entre pessoas do mesmo sexo provocaria um conflito entre seus preceitos e a legalidade democrática. O governo inglês estuda legalizar as uniões entre pessoas do mesmo sexo nesta legislatura e iniciou faz três meses um período de consultas sobre a questão que terminou na quinta-feira 14 de junho. Na sua resposta à consulta do governo, as autoridades da Igreja Anglicana afirmaram que não podem apoiar a proposta de facilitar "a todos os casais, independentemente do seu gênero, a ter uma cerimônia de "matrimônio" civil". Além disso, consideraram que o documento da consulta, implica erroneamente que há duas categorias de matrimônio, "civil" e "religioso", "isto é confundir a cerimônia das bodas com a instituição do matrimônio". A Igreja Anglicana considera que mudar a compreensão estatal do matrimônio, mudará o modo em que se define o matrimônio por todos, apesar de que o governo assegure o contrário, e mudará a natureza dos matrimônios celebrados nas Igrejas e outros lugares de culto. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Arcebispo alenta a mostrar a beleza e a transcendência do matrimônio BOGOTÁ, 18 Jun. 12 (ACI) .- Após duas semanas do término do 7º Encontro Mundial das Famílias realizado em Milão e que contou com a presença do Papa Bento XVI, o Arcebispo de Medellín (Colômbia), Dom Ricardo Tobón Restrepo, alentou a mostrar a beleza e a transcendência do matrimônio. "Hoje quando o matrimônio enfrenta tantos desafios, do egoísmo pessoal até certas agendas políticas que querem apagar seu conceito natural, é necessário que trabalhemos mais por mostrar a beleza e a transcendência da vocação matrimonial", assinalou o Prelado. Do mesmo modo, convidou aos casais e aos fiéis em geral a refletir sobre as mensagens e conclusões realizadas no encontro das famílias em Milão e ressaltou que esse acontecimento "deve ter profundas ressonâncias" para as famílias. Nesse sentido, destacou a urgência de formar aos noivos para que assumam com verdadeiro compromisso o sacramento matrimonial, além de difundir os ensinamentos da Igreja sobre a família como âmbito natural do amor e da vida, por defender seus direitos e conseguir que sejam protegidas pela sociedade. Além disso, manifestou que a família é o âmbito onde se desprendem as virtudes sociais, como o respeito às pessoas, a gratidão, a confiança, a responsabilidade, a solidariedade, a cooperação, entre outras. Finalmente, o Arcebispo destacou que o amor no matrimônio é fecundo porque os esposos desejam e realizam o bem um para o outro, "experimentando a alegria de dar e de receber". "Cuidar a causa da família é cuidar a causa mesma do homem e da civilização", concluiu. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo |
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