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    quarta-feira, 20 de junho de 2012

    Liturgia das Horas



    COMPLETAS 
    QUARTA-FEIRA
    introdução
    ouvir: 

    V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio.
    R. Socorrei-me sem demora.
    Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.

    Depois, recomenda-se o exame de consciência (...)
    Hino 
    Agora que o clarão da luz se apaga,
    a vós nós imploramos, Criador:
    com vossa paternal misericórdia,
    guardai-nos sob a luz do vosso amor.

    Os nossos corações sonhem convosco:
    no sono, possam eles vos sentir.
    Cantemos novamente a vossa glória
    ao brilho da manhã que vai surgir.

    Saúde concedei-nos nesta vida,
    as nossas energias renovai;
    da noite a pavorosa escuridão
    com vossa claridade iluminai.

    Ó Pai, prestai ouvido às nossas preces,
    ouvi-nos por Jesus, nosso Senhor,
    que reina para sempre em vossa glória,
    convosco e o Espírito de Amor.

    Salmodia 
    Ant. 1 Ó Senhor, sede a minha proteção,
    um abrigo bem seguro que me salva!

    Salmo 30(31),2-6 ouvir:  
    Súplica confiante do aflito Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito! (Lc 23,46). 
    2 Senhor, eu ponho em vós minha esperança; *
    que eu não fique envergonhado eternamente!
    = Porque sois justo, defendei-me e libertai-me, †
    3 inclinai o vosso ouvido para mim; *
    apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me!

    – Sede uma rocha protetora para mim, *
    um abrigo bem seguro que me salve!
    4 Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; *
    por vossa honra orientai-me e conduzi-me!
    5 Retirai-me desta rede traiçoeira, *
    porque sois o meu refúgio protetor!
    6 Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, *
    porque vós me salvareis, ó Deus fiel!

    Ant. Ó Senhor, sede a minha proteção,
    um abrigo bem seguro que me salva!

    Ant. 2 Das profundezas eu clamo a vós, Senhor!† 

    Salmo 129(130) ouvir:
    Das profundezas eu clamo Ele vai salvar o seu povo dos seus pecados (Mt 1,21). 
    1 Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, *
    2 † escutai a minha voz!
    – Vossos ouvidos estejam bem atentos *
    ao clamor da minha prece!

    3 Se levardes em conta nossas faltas, *
    quem haverá de subsistir?
    4 Mas em vós se encontra o perdão, *
    eu vos temo e em vós espero.

    5 No Senhor ponho a minha esperança, *
    espero em sua palavra.
    6 A minh’alma espera no Senhor *
    mais que o vigia pela aurora.

    7 Espere Israel pelo Senhor *
    mais que o vigia pela aurora!
    – Pois no Senhor se encontra toda graça *
    e copiosa redenção.

    8 Ele vem libertar a Israel *
    de toda a sua culpa.
    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
    Ant. Das profundezas eu clamo a vós, Senhor!

    Leitura breve Ef 4,26-27 
    Não pequeis. Que o sol não se ponha sobre o vosso ressentimento. Não vos exponhais ao diabo.

    Responsório breve 
    R. Senhor, em vossas mãos
    * Eu entrego o meu espírito. R.Senhor.
    V. Vós sois o Deus fiel, que salvastes vosso povo.
    Eu entrego. Glória ao Pai. R.Senhor.

    Cântico evangélico, ant.
    Salvai-nos, Senhor, quando velamos,
    guardai-nos também quando dormimos!
    Nossa mente vigie com o Cristo,
    nosso corpo repouse em sua paz!

    Cântico de Simeão Lc 2,29-32 
    Cristo, luz das nações e glória de seu povo 
    29 Deixai, agora, vosso servo ir em paz, *
    conforme prometestes, ó Senhor.

    30 Pois meus olhos viram vossa salvação *
    31 que preparastes ante a face das nações:

    32 uma Luz que brilhará para os gentios *
    e para a glória de Israel, o vosso povo.
    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
    Ant. Salvai-nos, Senhor, quando velamos,
    guardai-nos também quando dormimos!
    Nossa mente vigie com o Cristo,
    nosso corpo repouse em sua paz!

    Oração 
    Senhor Jesus Cristo, manso e humilde de coração, que tornais leve o fardo e suave o jugo dos
    que vos seguem, acolhei os propósitos e trabalhos deste dia e concedei-nos um repouso
    tranqüilo, para amanhã vos servirmos com maior generosidade. Vós, que viveis e reinais para
    sempre.   Amém.

    O Senhor todo-poderoso nos conceda uma noite tranqüila
    e, no fim da vida, uma morte santa.
    R. Amém.
    Antífona final de Nossa Senhora
    Ó Mãe do Redentor, do céu ó porta,
    ao povo que caiu, socorre e exorta,
    pois busca levantar-se, Virgem pura,
    nascendo o Criador da criatura:
    tem piedade de nós e ouve, suave,
    o anjo te saudando com seu Ave!


    Invitatório

    V. Abri os meus lábios, ó Senhor.
    R. E minha boca anunciará vosso louvor.


    R. Adoremos o Senhor, pois foi ele quem nos fez..
    Salmo 94(95)



    Convite ao louvor de Deus
    Animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser ‘hoje’ (Hb 3,13).

    1Vinde, exultemos de alegria no Senhor, *
    aclamemos o Rochedo que nos salva!
    2 Ao seu encontro caminhemos com louvores, *
    e com cantos de alegria o celebremos! (R.)

    3 Na verdade, o Senhor é o grande Deus, *
    o grande Rei, muito maior que os deuses todos.
    4 Tem nas mãos as profundezas dos abismos, *
    e as alturas das montanhas lhe pertencem;
    5 o mar é dele, pois foi ele quem o fez, *
    e a terra firme suas mãos a modelaram. (R.)

    6 Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, *
    e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
    =7 Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, †
    e nós somos o seu povo e seu rebanho, *
    as ovelhas que conduz com sua mão. (R.)

    =8 Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: †
    “Não fecheis os corações como em Meriba, *
    9 como em Massa, no deserto, aquele dia,
    – em que outrora vossos pais me provocaram, *
    apesar de terem visto as minhas obras”. (R.)

    =10Quarenta anos desgostou-me aquela raça †
    e eu disse: “Eis um povo transviado, *
    11seu coração não conheceu os meus caminhos!”
    – E por isso lhes jurei na minha ira: *
    “Não entrarão no meu repouso prometido!” (R.)

    (Rezado): – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    (Cantado): Demos glória a Deus Pai onipotente
    e a seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, †
    e ao Espírito que habita em nosso peito *
    pelos séculos dos séculos. Amém.

    (R.)


    III Semana do Saltério
     ___________________________________________________ 
    Ofício das Leituras

     introdução
    ouvir: 

     V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
     
    R. Socorrei-me sem demora.
     Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
     Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
      
    Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.

    Hino

    I. Quando se diz o Ofício das Leituras durante a noite ou de madrugada:
     Criastes céu e terra,
    a vós tudo obedece;
    livrai a nossa mente
    do sono que entorpece.

    As culpas perdoai,
    Senhor, vos suplicamos;
    de pé, para louvar-vos,
    o dia antecipamos.

    À noite as mãos e as almas
    erguemos para o templo:
    mandou-nos o Profeta,
    deixou-nos Paulo o exemplo.

    As faltas conheceis
    e até as que ocultamos;
    a todas perdoai,
    ansiosos suplicamos.

    A glória seja ao Pai,
    ao Filho seu também,
    ao Espírito igualmente,
    agora e sempre. Amém.

    II. Quando se diz o Ofício das Leituras durante o dia:
     A vós, honra e glória,
    Senhor do saber,
    que vedes o íntimo
    profundo do ser,
    e em fontes de graça
    nos dais de beber.

    As boas ovelhas
    guardando, pastor,
    buscais a perdida
    nos montes da dor,
    unindo-as nos prados
    floridos do amor.

    A ira do Rei
    no dia final
    não junte aos cabritos
    o pobre mortal.
    Juntai-o às ovelhas
    no prado eternal.

    A vós, Redentor,
    Senhor, Sumo Bem,
    louvores, vitória
    e glória convém,
    porque reinais sempre
    nos séculos. Amém.

    Salmodia

    Ant. 1 O amor e a verdade vão andando à vossa frente.

     Salmo 88(89),2-38

    As misericórdias do Senhor 
    com a descendência de Davi
    Conforme prometera, da descendência de Davi, Deus fez surgir um Salvador, que é Jesus (At
    13,22.23).

    I
    2 Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, *
    de geração em geração eu cantarei vossa verdade!
    3 Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre!” *
    E a vossa lealdade é tão firme como os céus.

    4 “Eu firmei uma Aliança com meu servo, meu eleito, *
    e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor:
    5 Para sempre, no teu trono, firmarei tua linhagem, *
    de geração em geração garantirei o teu reinado!”

    6 Anuncia o firmamento vossas grandes maravilhas, *
    e o vosso amor fiel, a assembléia dos eleitos,
    7 pois, quem pode, lá nas nuvens, ao Senhor se comparar*
    e quem pode, entre seus anjos, ser a ele semelhante?

    8 Ele é o Deus temível no conselho dos seus santos,*
    ele é grande, ele é terrível para quantos o rodeiam.
    9 Senhor Deus do universo, quem será igual a vós? *
    Ó Senhor, sois poderoso, irradiais fidelidade!

    10 Dominais sobre o orgulho do oceano furioso, *
    quando as ondas se levantam, dominando as acalmais.
    11 Vós feristes a Raab e o deixastes como morto, *
    vosso braço poderoso dispersou os inimigos.

    12 É a vós que os céus pertencem, e a terra é também vossa!*
    Vós fundastes o universo e tudo aquilo que contém.
    13 Vós criastes no princípio tanto o norte como o sul; *
    o Tabor e o Hermon em vosso nome rejubilam.

    14 Vosso braço glorioso se revela com poder! *
    Poderosa é vossa mão, é sublime a vossa destra!
    15 Vosso trono se baseia na justiça e no direito, *
    vão andando à vossa frente o amor e a verdade.

    16 Quão feliz é aquele povo que conhece a alegria; *
    seguirá pelo caminho, sempre à luz de vossa face!
    17 Exultará de alegria em vosso nome dia a dia, *
    e com grande entusiasmo exaltará vossa justiça.

    18 Pois sois vós, ó Senhor Deus, a sua força e sua glória, *
    é por vossa proteção que exaltais nossa cabeça.
    19 Do Senhor é o nosso escudo, ele é nossa proteção, *
    ele reina sobre nós, é o Santo de Israel!

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. O amor e a verdade vão andando à vossa frente.

    Ant. 2 O Filho de Deus se fez homem
    e nasceu da família de Davi.

    II
     =20 Outrora vós falastes em visões a vossos santos: †
    “Coloquei uma coroa na cabeça de um herói *
    e do meio deste povo escolhi o meu Eleito.

    21 Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, *
    e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado.
    22 Estará sempre com ele minha mão onipotente, *
    e meu braço poderoso há de ser a sua força.

    23 Não será surpreendido pela força do inimigo, *
    nem o filho da maldade poderá prejudicá-lo.
    24 Diante dele esmagarei seus inimigos e agressores, *
    ferirei e abaterei todos aqueles que o odeiam.

    25 Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, *
    sua força e seu poder por meu nome crescerão.
    26 Eu farei que ele estenda sua mão por sobre os mares, *
    e a sua mão direita estenderei por sobre os rios.

    27 Ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai, *
    sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!’
    28 E por isso farei dele o meu filho primogênito, *
    sobre os reis de toda a terra farei dele o Rei altíssimo.

    29 Guardarei eternamente para ele a minha graça *
    e com ele firmarei minha Aliança indissolúvel.
    30 Pelos séculos sem fim conservarei sua descendência, *
    e o seu trono, tanto tempo quanto os céus, há de durar”.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. O Filho de Deus se fez homem
    e nasceu da família de Davi.

    Ant. 3 Eu jurei uma só vez a Davi, meu servidor:
    Eis que a tua descendência durará eternamente.

    III
    31 “Se seus filhos, porventura, abandonarem minha lei *
    e deixarem de andar pelos caminhos da Aliança;
    32 se, pecando, violarem minhas justas prescrições *
    e se não obedecerem aos meus santos mandamentos:

    33 eu, então, castigarei os seus crimes com a vara, *
    com açoites e flagelos punirei as suas culpas.
    34 Mas não hei de retirar-lhes minha graça e meu favor *
    e nem hei de renegar o juramento que lhes fiz.

    35 Eu jamais violarei a Aliança que firmei, *
    e jamais hei de mudar o que meus lábios proferiram!
    36 Eu jurei uma só vez por minha própria santidade, *
    e portanto, com certeza,a Davi não mentirei!

    37 Eis que a sua descendência durará eternamente *
    e seu trono ficará à minha frente como o sol;
    38 como a lua que perdura sempre firme pelos séculos, *
    e no alto firmamento é testemunha verdadeira”.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. Eu jurei uma só vez a Davi, meu servidor:
    Eis que a tua descendência durará eternamente.

    V. Vossa palavra, ao revelar-se, me ilumina.
    R. Ela dá sabedoria aos pequeninos.

    Primeira leitura
    Do Livro dos Juízes 6,33―7,8.16-22

    Gedeão vence com um minúsculo exército
    Naqueles dias: 6,33 Entretanto, todos os madianitas, os amalecitas e os povos orientais
    coligaram-se e, atravessando o rio Jordão, acamparam no vale de Jezrael. 34O espírito do
    Senhor apoderou-se de Gedeão, e ele tocou a trombeta e convocou a casa de Abiezer
    para que o seguisse. 35E enviou mensageiros por toda a tribo de Manassés, que também
    o seguiu. Do mesmo modo enviou mensageiros às tribos de Aser, Zabulon e Neftali, que
    foram juntar-se a ele.

    36E Gedeão disse a Deus: “Se realmente vais salvar Israel por minha mão, como
    prometeste, 37vou estender este manto de lã na eira. Se o orvalho cair sobre a lã e o resto
    do solo ficar seco, reconhecerei nisto que salvarás Israel por minha mão, como
    prometeste”. 38E assim aconteceu. Levantando-se de noite, espremeu o manto e encheu
    uma concha de água. 39Gedeão tornou a dizer a Deus: “Não se inflame a tua cólera
    contra mim, se eu ainda fizer outra prova, pedindo um sinal no manto. Peço que só o
    manto fique seco, e toda a terra molhada de orvalho”. 40E naquela noite o Senhor fez o
    que Gedeão lhe tinha pedido: só o manto ficou enxuto, enquanto havia orvalho em toda
    a terra.

    7,1 Levantando-se bem cedo Jerobaal, isto é, Gedeão, e toda a tropa foram acampar junto
    à fonte de Harad. O acampamento de Madiã ficava ao norte, do lado da colina de Moré,
    no vale.

    2O Senhor disse a Gedeão: “Levas gente demais contigo para que eu entregue Madiã em
    suas mãos. Israel poderia gloriar-se às minhas custas, dizendo: ‘Foi minha mão que me
    salvou’. 3Portanto, dá este aviso a todo mundo: ‘Quem estiver com medo e tremendo,
    que se retire’” Tendo-os Gedeão submetido à prova, vinte e dois mil homens da tropa
    voltaram e dez mil ficaram.

    4E o Senhor tornou a falar a Gedeão: “Há ainda gente demais. Faze-os descer até à água.
    Lá os selecionarei para ti. Quando eu te disser ‘este vai contigo’, ele irá”. 5Gedeão fez o
    povo descer até à água. E o Senhor lhe disse: “Quem lamber a água como o cão faz com
    a língua, põe-no de um lado; e quem se ajoelhar para beber, põe-no do outro lado”. 6Os
    que lamberam a água, levando à boca com as mãos, foram trezentos. Todo o resto do
    povo ajoelhou-se para beber água. 7O Senhor disse a Gedeão: “Com os trezentos
    homens que lamberam a água eu vos salvarei, entregando os madianitas em tuas mãos.
    E todo o resto do povo, vá cada um para casa”. 8Gedeão, tomando provisões e trombetas
    na proporção dos homens escolhidos, ordenou que o restante dos israelitas se retirasse
    para as suas tendas, e reteve consigo os trezentos homens para o combate. Ora, o
    acampamento dos madianitas estava abaixo deles, no vale.

    16Então Gedeão dividiu os trezentos homens em três batalhões e entregou a todos
    trombetas e cântaros vazios, com uma tocha acesa dentro. 17E disse-lhes: “Fazei o
    mesmo que me virdes fazer. Vou entrar pelo lado mais avançado do acampamento, e
    imitai o que eu vou fazer. 18Quando eu tocar a trombeta que tenho na mão,e comigo os
    do meu grupo, tocai também as vossas trombetas ao redor do acampamento, e gritai
    todos juntos: ‘Pelo Senhor e por Gedeão!’”.

    19E Gedeão, com os cem homens que o acompanhavam, entrou pelo lado mais avançado
    do acampamento, no início do turno de guarda da meia-noite, no momento em que se
    fazia a troca das sentinelas. E começaram a tocar as trombetas e a quebrar os cântaros,
    que levavam na mão. 20Então os três grupos tocaram as trombetas e quebraram os
    cântaros. Segurando as tochas com a mão direita e as trombetas com a esquerda,
    tocavam e gritavam: “Pelo Senhor e por Gedeão!” 21E cada um conservou-se em seu
    posto ao redor do acampamento. Imediatamente, todo o acampamento dos madianitas se
    pôs em desordem, e, dando grandes gritos, eles fugiram, 22enquanto os trezentos
    homens continuavam tocando as trombetas. E o Senhor fez com que, em todo o
    acampamento, voltassem a espada uns contra os outros e debandassem até Bet-Seta, na
    direção de Sartã, até ao limite de Abel-Meula, perto de Tebat.

    Responsório 1Cor 1,27b-29; Lc 1,52

    R. Deus escolheu o que é fraco para o mundo,
    a fim de confundir o que é forte;
    escolheu o que há de vil e desprezível,
    escolheu perante o mundo o que não é,
    a fim de destruir aquilo que é,
    * E assim, ninguém se vanglorie diante dele.
    V. Derruba os poderosos de seus tronos
    e eleva os humildes. * E assim.

    Segunda leitura
    Do Tratado sobre a Oração do Senhor, de São Cipriano, bispo e mártir

    (Nn.13-15: CSEL 3,275-278)
    (Séc.III)

    Venha a nós o vosso reino.
    Seja feita a vossa vontade
    A oração continua. Venha a nós o vosso reino. Pedimos que o reino de Deus se torne
    presente a nós, da mesma forma que solicitamos seja em nós santificado o seu nome.
    Porque, quando é que Deus não reina? Ou quando para ele começou o reino que sempre
    existiu e nunca deixará de ser? Pedimos a vinda de nosso reino, prometido por Deus e
    adquirido pelo sangue e paixão de Cristo, a fim de que nós que fomos, outrora, escravos
    do mundo, reinemos depois, conforme ele nos anunciou, pelo Cristo glorioso, ao dizer:
    Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino que vos está preparado desde a
    origem do mundo.

    Pode-se igualmente, irmãos diletíssimos, entender que o próprio Cristo é o reino de
    Deus, cuja vinda pedimos todos os dias. Estamos ansiosos por ver esta vinda o mais
    depressa possível. Sendo ele a ressurreição, pois nele ressurgimos, assim também se
    pode pensar que ele é o reino de Deus, pois nele reinaremos. Pedimos, é claro, o reino
    de Deus, o reino celeste, já que há um reino terrestre. Mas quem já renunciou ao mundo
    está acima desse reino terrestre e de suas honrarias.

    Acrescentamos ainda: Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. Não para
    que Deus faça o que quer, mas para que possamos fazer o que Deus quer.

    Pois quem impedirá a Deus de fazer tudo quanto quiser? Mas porque o diabo se opõe a
    que nossa vontade e ações em tudo obedeçam a Deus, oramos e pedimos que se faça em
    nós a vontade de Deus. Que se faça em nós é obra da vontade de Deus, isto é, resultado
    de seu auxílio e proteção, porque ninguém é forte por suas próprias forças. Com efeito,
    é a indulgência e a misericórdia de Deus que o protegem. Finalmente, manifestando a
    fraqueza de homem, diz o Senhor: Pai, se possível, afaste-se de mim este cálice e,
    dando aos discípulos o exemplo de renunciar à própria vontade e de aceitar a de Deus,
    acrescentou: Contudo não o que eu quero, mas o que tu queres.

    A vida humilde, a fidelidade inabalável, a modéstia nas palavras, a justiça nas ações, a
    misericórdia nas obras, a disciplina nos costumes; o não fazer injúrias; o tolerar as
    recebidas; o manter a paz com os irmãos; o amar a Deus de todo o coração; o amá-lo
    por ser Pai; o temê-lo por ser Deus; o nada absolutamente antepor a Cristo,pois também
    ele não antepôs coisa alguma a nós; o aderir inseparavelmente à sua caridade; o estar ao
    pé de sua cruz com coragem e confiança, quando se tratar de luta por seu nome e sua
    honra, o mostrar firmeza ao confessá-lo por palavras, e, no interrogatório, o manter a
    confiança naquele por quem combatemos, e, na morte, o conservar a paciência que nos
    coroará, tudo isto é querer ser co-herdeiro de Cristo, é cumprir o preceito de Deus, é
    realizar a vontade do Pai.

    Responsório Mt 7,21b; Mc 3,35

    R. Aquele que faz a vontade
    de meu Pai que está lá nos céus,
    * No reino dos céus entrará.
    V. Quem faz a vontade de meu pai,
    é meu irmão, minha irmã e minha mãe. * No reino.

    Oração

    Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao nosso apelo, e, como
    nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa graça, para que
    possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo os vossos mandamentos. Por
    nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

    Conclusão da Hora

    V. Bendigamos ao Senhor.
    R. Graças a Deus. 


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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo