SINAL DE JONAS
- E A PALAVRA DE DEUS
O Evangelho de hoje 14 de Outubro C começa com umas palavras que são, ao mesmo tempo arripiantes e profundamente aplicadas aos nossos tempos.
-"Esta geração é uma geração perversa, pede um sinal, mas não lhe será dado nenhum sinal a não ser o de Jonas".(Lc.11,29).
Afinal, qual é o Snal de Jonas ?
Os Sinópticos falam no Sinal de Jonas :
- "Mestre, queremos ver um sinal feito por Ti. Ele respondeu-lhes : "Geração má e adúltera! Reclama um sinal, mas não lhe será dado outro sinal, a não ser o do profeta Jonas". (Mt. 12/38).(cf Mc.8/11; Lc. 11/29).
Os Escribas e os Fariseus pedem assim a Jesus um sinal da Sua identidade como Messias, como mestre.
Jesus responde com uma referência ao profeta Jonas para explicar a Sua ressurreição :
- "Assim como Jonas esteve no ventre do cetácio três dias e três noites, assim o Filho do Homem estará no seio da terra três dias e três noites". (Mt. 12/40).
A veracidade de Jonas, que todos conheciam, seria a prova do Messias se Jesus também ressuscitasse.
Jesus queria assim estabelecer a comparação entre os ninivitas que se converteram com a pregação de Jonas e aqueles que ouvissem também a Sua pregação :
- "Os ninivitas hão-de ressuscitar no dia de juízo com esta geração e condená-la-ão, porque fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas". (Mt. 12/41).
Jesus queria dizer que os ninivitas haviam de condenar os que ouvem a pregação de Jesus e se não arrependem como eles fizeram, que ouviram a pregação de Jonas e fizeram penitência.
Pois é exactamente o que vai acontecendo nos nossos dias com as grandes massas humanas que se vão reunindo em festivais de toda a espécie, embora em tempos de crise ecnómica, sem terem em conta as grandes verdades que nos vêm pela Palavra de Deus, de modo que as pessoas se possam arrepender e tomar um rumo novo como fizram os ninivitas pela pregação de Jonas.
Diz-nos o Génesis que Nemrod, o primeiro homem poderoso da terra (Gen. 10/8), ...foi para a Assíria onde edificou Nínive... (Gen.10/11).
Estava situada onde é hoje Mosul.
A sua destruição e o completo colapso do Reino da Assíria, levaram a um esquecimento completo do seu lugar, que não foi identificado até aos meados do século XIX.
A fundação de Nínive perde-se no tempo e vai até ao Quarto Milénio a.C. e só é mencionada pela primeira vez em literatura cuneiforme no fim do Segundo Milénio a.C..
Foi residência real da Assíria desde Tiglath-Pileser I do século XI a.C. até ao reino de Sargon (722-705 a.C.), que edificou um nova cidade junto a Dur Sharrukin, a moderna Khorsabad.
A cidade ocupava mais de duas vezes a moderna Mosul.
Foram feitas explorações arqueológicas por E. Botta em 1842; por um Russo Layard em 1845-1851; por L.W.King em 1904 e por H.Mallowan em 1927-1932.
A intenção destas explorações era a de obter peças para museus.
Não foram feitas explorações ou estudos históricos.
A Biblioteca de Ashur-bani-pal tinha 25.000 textos cuneiformes, incluindo os mais importantes textos religiosos e mitológicos que se conhecem.
Nínive está relacionada com Jonas que foi encarregado de lá ir pregar e em que todos, incluindo o rei e os animais, se cobriram de saco em sinal de penitência.
Todavia Jonas desobedeceu ao mandato do Senhor, indo para Tarsis, e foi lançado ao mar onde foi engolido por um grande peixe e esteve no seu ventre três dias e depois foi lançado na praia.
No Novo Testamento é citada por S. Mateus e S. Lucas, como exemplo de penitência e como prefiguração de Cristo que morreu e esteve três dias no seio da terra e depois ressuscitou, e hoje nos serve também de reflexão para a nossa vida.
John
Nascimento
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