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    quarta-feira, 20 de junho de 2012

    Enc: [MUNDO CATÓLICO] IGREJA CATÓLICA (052) HISTÓRIA GERAL DA IGREJA Som !

     
    Paz e bem!
    AUGUSTO CÉSAR RIBEIRO VIEIRA
    Teresópolis - RJ
    "Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus" (Sta. Maria Madalena de Pazzi)

    ----- Mensagem encaminhada -----
    De: "nascimentoja@shaw.ca" <nascimentoja@shaw.ca>
    Para: Undisclosed-Recipient@yahoo.com
    Enviadas: Terça-feira, 19 de Junho de 2012 19:48
    Assunto: [MUNDO CATÓLICO] IGREJA CATÓLICA (052) HISTÓRIA GERAL DA IGREJA Som !



     

        IGREJA CATÓLICA !
     
                                                                                   (052) HISTÓRIA GERAL DA IGREJA !
               
      
                 A História da Igreja fundada por Jesus Cristo, tal como a temos ainda hoje, assenta basicamente sobre o relato dos Evangelhos, e outros escritos do Novo Testamento, cuja historicidade não podemos negar, como nos ensina a Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II Verbum Dei sobre a Revelação Divina que diz :
                19. – "Caráter histórico dos Evangelhos.
    A Santa mãe Igreja defendeu e defende firme e constantemente que estes quatro Evangelhos, cuja historicidade afirma sem hesitação, transmitem fielmente as coisas que Jesus, Filho de Deus, durante a sua vida terrena, realmente operou e ensinou para salvação eterna dos homens, até ao dia em que subiu ao céu (cfr.Act.1,1-2). Na verdade, após a ascensão do Senhor, os Apóstolos transmitiram aos seus ouvintes, com aquela compreensão mais plena de que eles, instruídos pelos acontecimentos gloriosos de Cristo e iluminados pelo Espírito de verdade, gozavam, as coisas que Ele tinha dito e feito.
    Os autores sagrados, porém, escreveram os quatro Evangelhos, escolhendo algumas coisas entre as muitas transmitidas por palavra ou por escrito, sintetizando umas, desenvolvendo outras, segundo o estado das igrejas, conservando, finalmente, o caráter de pregação, mas sempre de maneira a comunicar-nos coisas autênticas e verdadeiras acerca de Jesus.
    Com efeito, quer relatassem aquilo de que se lembravam e recordavam, quer se baseassem no testemunho daqueles "que desde o princípio foram testemunhas oculares e ministros da palavra" fizeram-no sempre com intenção de que conheçamos a "verdade" das coisas a respeito das quais fomos instruídos". (cfr.Lc.1,24).
                20 . -  O cânon do Novo Testamento contém igualmente além dos quatro Evangelhos, as Epístolas de S. Paulo e outros escritos apostólicos redigidos por inspiração do Espírito Santo, com os quais, segundo o plano da sabedoria divina, é confirmado o que diz respeito a Cristo Senhor, é explicada mais e mais a sua genuína doutrina, é pregada a virtude salvadora da obra divina de Cristo, são narrados os começos da Igreja e a sua admirável difusão, e é anunciada a sua consumação gloriosa.
                 Com efeito, o Senhor Jesus assistiu os seus Apóstolos como tinha prometido (cfr.Mt.28,20) e enviou-lhes o Espírito consolador que os devia intrroduzir na plenitude da verdade". (cfr.Jo.16,13).
    E logo que a Igreja começou a definir as suas posições doutrinais, começaram também a surgir dúvidas ou más interpretações, ao que se chamou "Heresias".
     
                HERESIA
    Segundo a definição do Direito Canónico, diz-se Heresia a "negação pertinaz, depois de recebido o Batismo, de alguma verdade que se deve crer com fé divina e católica, ou ainda a dúvida pertinaz acerca da mesma; apostasia, o repúdio total da fé cristã; cisma, a recusa da sujeição ao Sumo Pontífice ou da comunhão com os membros da Igreja que lhe estão sujeitos". (Cân. 751).(cf.CIC. 465; 2089).
    A heresia formal envolve a resistência deliberada à autoridade de Deus, que comunica a Sua Revelação por meio da Escritura e da Tradição.
    As penas para os heréticos estão estabelecidas no Direito Canónico, (Cân. 1364).
    Em termos bíblicos, a palavra grega do Novo Testamento heresis, significa, facção, parcialidade.
    No Antigo Testamento já havia falsos profetas :
     
                - "Eu sou o único dos profetas do Senhor que fiquei, ao passo que os de Baal são quatrocentos e cinquenta".(1Reis 18,22).
    - "Nos profetas da Samaria vi a insensatez; profetizaram em nome de Baal e desencaminharam o Meu povo de Israel". (Jer. 23,13).
     
    Eram os que recomendavam meios humanos e estavam dominados por vícios; eram "cães mudos" perante as injustiças :
     
    - "Esses profetas falsamente vaticinam em meu nome. Não os enviei, não lhes dei ordem, não lhes falei. Visões mentirosas, vãs adivinhações, vaidades e enganos do seu coração..."(Jer. 14,14).
    - "Os seus profetas são jactanciosos e impostores; os seus sacerdotes profanam as coisas santas e falseiam a lei". (Sof.3,4).
    - "Os Meus guardas estão todos cegos, nada vêem; são cães mudos, incapazes de ladrar..." (Is.56,10).
     
    No Novo Testamento também aparecem irmãos que se separam da Comunidade, levados por doutrinas estranhas a ela :
     
    - "Eles saíram de entre nós mas não eram dos nossos, porque, se tivessem sido dos nossos, ficariam connosco". (1 Jo.2,19).
     
    S. Paulo chama-lhes homens desonestos, apóstolos disfarçados :
     
    - "Esses tais são falsos apóstolos, operários desonestos, que se disfarçam em apóstolos de Cristo". (2 Cor. 11,13).
     
    Houve várias heresias nos princípios da Igreja e outras foram surgindo até à Idade  Média e que depois  se prolongaram até ao presente, dando origem à formação de outros grupos religiosos, a que chamamos dissidentes porque, se baseiam na doutrina da Igreja Católica, mas  que se  separam, porventura em  busca de uma religião mais fácil ou em defesa de alguma ideia mal fundamentada até na palavra da Escritura, mas mal interpretada por estar fora do contexto.
    Damos uma relação das Heresias mais importantes :
    Judaizantes, Ebionitas, Gnósticos, Teofisistas ou Espiritualistas, Montanistas, Milenaristas, Adopcionistas, Sabelianistas, Patripassianos, Modalistas, Subordinacionistas, Arianos e Semi-Arianos, Focionistas, Macedónios, Pneumatómacos Donatistas, Priscialianistas, Pelagianos e Semi-Pelagianos, Apolinaristas Nestorianos, Eutiquianistas, Monofisitas, Monoteistas, Iconoclastas, Petrobrusianos, Albigenses, Maniqueistas, Protestantes nos seus vários ramos, Baianistas, Jansenistas, Quietistas, Naturalistas, Humanistas, Americanistas e Modernistas.
    Contra toda esta diversidade de facção, a Igreja já se pronunciou, no Concílio Vaticano II, com o Decreto Unitatis Redintegratio, sobre o Ecumenismo ou a chamada e o esforço para a Unidade da Igreja.
     
    CISMA
    Uma palavra usada quase exclusivamente para significar uma separação dentro da Igreja.
    Tomou este sentido na Idade Média para classificar ou descrever aqueles grupos de pessoas que se separaram ou foram obrigados a separar-se da Comunhão com Roma.
    Diz o Catecismo da Igreja Católica :
    2089. - (....) "Cisma (é) a recusa da sujeição ao Sumo Pontífice ou da comunhão com os membros da Igreja que lhe estão sujeitos".(Cân.751).
     
    CISMA DO OCIDENTE
    O Cisma do Ocidente foi um estado confuso de coisas que dividiu a Cristandade em duas partes e três obediências papais de 1378 a 1417.
    Isto ocorreu cerca de 50 anos depois que Marsilio apareceu com a teoria de que um concílio geral (não ecuménico) de bispos e outras pessoas, era superior ao papa, quando trinta anos antes o Concílio de Florença tinha estabelecido que não havia concílio nenhum com esta autoridade.
    Foi um período de desastre, que precedeu outro ainda mais desairoso que foi o da Reforma.
    Urbano VI, (1378-1389) na sequência do regresso dos papas de Avinhão para a sua residência de Roma, depois de cerca de 70 anos, foi eleito papa em 8 de Abril de 1378, e pontificou até à sua morte em 1389.
    Sucederam-lhe Bonifácio IX (1389-1404); Inocêncio VII (1404-1406); e Gregório XII (1406-1415).
    Foram estes quatro papas considerados legítimos para este período.
    Alguns dos cardeais que tinham escolhido Urbano VI, não satisfeitos com o seu governo, declararam que a sua eleição não tinha sido válida.
    Trataram de eleger Clemente VII, que pretendeu o pontificado de 1378 a 1394 e sucedeu-lhe Bento XIII.
    Os prelados, em busca de uma solução para o papado dividido, convocaram o concílio de Pisa que, sem autoridade, encontraram Gregório XII e Bento XIII, em sua ausência, culpados de 30 acusações indevidas, de Cisma e de Heresia ; depuseram-nos e elegeram um terceiro pretendente ao papado, Alexandre V (1409-1410), e a ele viria a suceder João XXIII (1410-1415).
    Este papa viria a ser  repudiado em 1958, quando Roncalli foi eleito papa e tomou o seu nome de João XXIII.
    Este Cisma acabou com o concílio de Constança que durou de 1414 a 1418.
    Este concílio, embora originariamente convocado de maneira irregular, ganhou autoridade depois de ter sido convocado por Gregório XII em 1415.
    Na sua primeira e irregular fase depôs João XXIII, cuja eleição para o papado não tinha sido canónica, de qualquer modo.
    Depois de ter sido convocado formalmente, aceitou a abdicação de Gregório XII em 1415 e desfez as pretensões de Bento XIII dois anos depois, aclarando assim a situação para a eleição de Martinho V em 11-11-1417.
     
     Contra as Heresias e os problemas doutrinais que foram surgindo ao longo de toda a História da Igreja, O Magistério da Igreja tomou as suas providências para defesa e doutrinação por todos os meios, sobretudo através dos Concílios.
                                                                   John 
                                                                Nascimento
     


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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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