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    sábado, 19 de maio de 2012

    Para construir a cidade do homem



    Bento XVI visitou as localidades italianas de Arezzo e Sansepolcro

    Para construir a cidade do homem


    Arezzo e Sansepolcro receberam no domingo 13 de Maio Bento XVI para a sua primeira visita em terra toscana. Uma visita que tinha em programa também uma etapa ao santuário franciscano de La Verna, anulada no último momento por causa do mau tempo. Aos fiéis da arquidiocese de Arezzo o Papa voltou a confiar a "preciosa herança" de uma Igreja que se distinguiu ao longo da história "pelo sentido de liberdade e pela capacidade de diálogo entre as diversas componentes da sociedade". A sua "obra pacificadora desempenhada na sociedade para o bem comum" testemunha, segundo o Pontífice, que ainda hoje é possível converter o amor cristão ao amor por todos, tendo em consideração os débeis, o respeito da dignidade de cada um. Tarefa urgente como nunca face a uma crise que - recordou durante a missa em Arezzo - exige a superação de visões materialistas com um suplemento de atenção e solidariedade para com os mais necessitados.

    (©L'Osservatore Romano - 19 de maio de 2012)
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    Palavras mais fortes que o mau tempo


    CARLO DI CICCO
    As palavras de Bento XVI foram mais fortes do que o mau tempo que lhe impediu de voltar a La Verna, memória da mística franciscana, onde desejaria pronunciar palavras sobre a alma da vida cristã, importantes especialmente quando aos católicos se solicita o compromisso na cidade secular, hoje afligida pela crise e pelo desânimo. Arezzo e Sansepolcro, as duas etapas da 27ª viagem apostólica na Itália com La Verna, no final inacessível devido ao denso nevoeiro, só aparentemente desunidas entre si, na realidade constituíram um itinerário sobre o porquê e sobre o como ser cristãos ao serviço do bem comum na sociedade.
    Para o ser verdadeiramente - é a mensagem do pontífice - é preciso subir espiritualmente à La Verna, escutar a voz de Deus e depois descer do monte, transformados e prontos para servir não os próprios interesses, mas as necessidades dos outros, especialmente dos mais pobres e necessitados. Contudo - admoesta - fazer o bem de todos, promover "cidades com o perfil cada vez mais humano" não é possível "através de lógicas puramente materialistas". É preciso sempre e sobretudo no presente, um despertar ético.
    Nem os crentes podem realizá-lo se disserem só palavras, ou fizerem o bem sem conformar a própria vida com Cristo, a exemplo de são Francisco. Com efeito, o coração da experiência de La Verna consiste em seguir Cristo, procurando imitá-lo e conformar-se com Ele.
    Bento XVI quis narrar a história dos fundadores de Sansepolcro os quais, voltando de Jerusalém, pensaram num modelo de cidade na qual os discípulos de Jesus eram chamados a ser o motor da sociedade e da paz, através da prática da justiça. Objectivo possível com uma condição: manter o olhar e o coração fixos em Deus que não se afasta da vida quotidiana, própria da humanidade, mas orienta-a e faz com que ela seja vivida de modo ainda mais intenso. Deus não quer permanecer fechado na solidão de La Verna, mas desce com os homens à cidade onde eles vivem.
    O Papa pensa neste tipo de cristãos: presentes, empreendedores e coerentes com a própria fé. Não só activistas sociais ou políticos, mas portadores de uma esperança que não desilude, fundada na ressurreição de Jesus, contextualizada no amor fraterno para com todos, próximos e distantes. Trata-se de uma íntima convicção teológica de Joseph Ratzinger, que sobressaiu vigorosamente nos encontros do Papa com a comunidade de Arezzo e de Sansepolcro: também hoje, como aconteceu frutuosamente nas épocas passadas da Idade Média e do Renascimento, ser cristão tem sentido se formos sal da sociedade; se deixarmos de o ser, renunciando à nossa diversidade, tornamo-nos supérfluos como o sal que, ao perder o sabor, é deitado fora. Por isso, não obstante as provações e as dificuldades, Bento XVI permanece optimista em relação à Igreja à qual Deus não permitirá que faltem santos, bons samaritanos, os melhores amigos especialmente nas épocas difíceis da história. Eis o motivo da sua evidente decepção em ter que renunciar à etapa de La Verna, experiência franciscana emblemática e um dos modelos cativantes do ser cristão. De facto, quantos peregrinos subiram lá em busca de Deus "que é a verdadeira razão pela qual a Igreja existe: servir de ponte entre Deus e o homem". E, enfim, o encorajamento à Itália - manifestado também com o rápido mas cordialíssimo encontro com o presidente do Conselho dos ministros - e em particular aos jovens a pensar em grande, a saber ousar, prontos a dar "novo sabor" à inteira sociedade "com o sal da honestidade e do altruísmo abnegado".

    (©L'Osservatore Romano - 19 de maio de 2012)
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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo