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    sábado, 19 de maio de 2012

    O ecossistema do silêncio nas comunicações Sociais


    O ecossistema do silêncio nas comunicações Sociais

    Igreja celebra, este domingo, o Dia Mundial das Comunicações Sociais

    D.R.
    Lisboa, 19 mai 2012 (Ecclesia) – Num mundo centrado na tecnologia ainda há espaço para o silêncio na comunicação social para que “não seja de facto tudo ruído”, referiu à Ecclesia o jornalista Manuel Vilas Boas.
    Este domingo – e quando a quantidade de informação que nos rodeia não tem qualquer paralelo com outra época da história - a Igreja celebra o Dia Mundial das Comunicações Sociais centrado na Mensagem de Bento XVI sobre o «Silêncio e palavra: caminho de evangelização».
    A tecnologia permite a extensão dos olhos, ouvidos e voz e somos, mais do que nunca, seres comunicativos mas a compreensão da linguagem do silêncio e a sua transmissão nos meios de comunicação social constituem dois dos principais desafios colocados aos jornalistas que querem descrever a ausência de palavras que caracteriza frequentemente o fenómeno religioso.
    José António Santos, secretário-geral da Agência Lusa, recorda ao programa 70X7 deste domindo o momento em que João Paulo II orou no Santuário de Fátima, em maio de 1991: “Um manto de sossego envolveu a capelinha e demais espaço envolvente. O Papa rezava mergulhado em oração íntima, completamente alheado do que se passaria em redor”.
    Num mundo de palavras, sons e imagens parece não haver lugar para o silêncio, mas o cónego António Rego, refere que “o silêncio não é a ausência de todas das coisas”, mas é fundamental descobrir o discurso que “está ali naquelas paredes, sombras e espaços”.
    Bento XVI lança o desafio e na azáfama das palavras pede lugar para o silêncio, mas José António Santos realça que “ainda hoje sinto dificuldade em explicar aquele silêncio do Papa” em Fátima, na Capelinha das Aparições.
    Alexandra Serôdio, repórter do Jornal de Notícias, descobriu “há muito” serem “os silêncios que transmitem a verdadeira realidade das coisas e da vida”, mas a sua interpretação “tem sido um desafio constante” para uma jornalista que “faz da escrita o seu modo de vida”.
    Interpretar e comunicar o silêncio é também “um objetivo de quem quer perceber o que move hoje a sociedade”, porque “mais que as palavras ditas de forma mais ou menos agradável ou mesmo emotiva, são os gestos, os olhares e os silêncios que devem ajudar a interpretar a verdadeira realidade”, realça.
    O mesmo repto é colocado a quem trabalha com a imagem, como sublinha Imelda Monteiro, rosto dos programas ECCLESIA e ‘70x7’, transmitidos pela RTP-2: “Televisão, dizia a minha cultura académica, não rima com silêncio. Televisão é som, é palavra, é imagem em movimento... é uma transmissão contínua de estímulos comunicacionais. Será que tem lugar para comunicar o silêncio?”.
    Uma inquietação que revive sempre que o objetivo é mostrar lugares e ambientes habitados pelo silêncio, como quando visitou um mosteiro de religiosas Clarissas: “Acreditem que para quem trabalha em televisão não é uma tarefa fácil”.
    O padre Rui Osório lembra que o Papa, ao escolher o tema para o Dia Mundial das Comunicações, “Silêncio e palavra: caminho de evangelização”, introduziu uma regra essencial: “não basta ter que dizer; é importante saber ouvir”.
    “A palavra tem necessidade do silêncio para ganhar expressividade”, frisa o jornalista, acrescentando que “a cultura digital não precisa apenas de tecnocratas, mas de quem a humanize com sabedoria, conjugando, com elevação cultural e espiritual, a beleza da palavra com o encanto do silêncio”.
    “A vertigem da pressa, a caça à manchete, a pressão das tiragens e dos shares, se calhar, pressionam mais que o desejável equilíbrio da comunicação e vão fazendo caminho, normalizam modelos”, assinalou D. Pio Alves, durante a sessão de apresentação do Dia Mundial das Comunicações Sociais.
    O bispo auxiliar do Porto admitiu que o tema escolhido pelo Papa pode ser tido como “raramente aplicável ou não aplicável às exigências quotidianas da profissão”, posição da qual disse discordar.
    “O silêncio, a capacidade de silêncio – antes, durante e depois – é essa espécie de arma secreta que, primeiro, educa o comunicador e, depois, equilibra a comunicação”, declarou.
    Bento XVI defendeu, na apresentação da mensagem, que a Igreja Católica deve “olhar com interesse” para o mundo da Internet e promover “uma espécie de «ecossistema»” mediático capaz de equilibrar “silêncio, palavra, imagens e sons”.
    “Quando as mensagens e a informação são abundantes, torna-se essencial o silêncio para discernir o que é importante daquilo que é inútil ou acessório”, escreve o Papa na mensagem para o 46.º Dia Mundial das Comunicações Sociais.
    Bento XVI observa que no silêncio “se identificam os momentos mais autênticos da comunicação entre aqueles que se amam” e que daí deriva “uma comunicação ainda mais exigente, que faz apelo à sensibilidade e à capacidade de escuta”.

    A celebração do Dia Mundial das Comunicações Sociais foi a única do género a ser instituída pelo Concílio Vaticano II (Decreto ‘Inter Mirifica’, 1963).

    A Agência ECCLESIA dedica um dossier central do seu semanário ao Dia Mundial das Comunicações Sociais, com comentários à mensagem do Papa e testemunhos de quem, na sua profissão, tem de conjugar o binómio silêncio-palavra que domina a celebração deste ano.

    Este domingo, os peditórios realizados nas celebrações serão destinados para as Comunicações Sociais da Igreja, sendo 50% para o secretariado nacional deste setor e os restantes para o secretariado diocesano.

    OC/RJM/JCP/LFS
    Fotos   
    Nacional | Agência Ecclesia | 2012-05-19 | 16:38:36 | 5351 Caracteres | Comunicações Sociais
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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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