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15 de maio de 2014
Cristãos do Paquistão lançam campanha internacional para libertar Asia Bibi
ROMA, 15 Mai. 14 (ACI) .- O Congresso Cristão do Paquistão (PCC, sigla em inglês) lançou uma nova iniciativa internacional de abaixo-assinado para libertar Asia Bibi, a mulher católica condenada à morte no Paquistão por causa da Lei da Blasfêmia.
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
Papa Francisco: O cristão não pode caminhar sozinho, ele precisa da Igreja
MUNDO
Bispo espanhol: Esperemos que no século XXII as pessoas se sintam escandalizadas pelos abortos praticados no nosso século
Cristãos do Paquistão lançam campanha internacional para libertar Asia Bibi
Cristãos na Espanha foram vítimas de 13 delitos contra a liberdade religiosa no ano passado
CONTROVÉRSIA
Mulher grávida condenada à morte por converter-se ao Cristianismo no Sudão
Declarações do Secretário da Conferência Episcopal Italiana causam desconcerto entre católicos
VIDA E FAMÍLIA
Nova lei no Panamá proíbe "matrimônio gay"
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Um pensamento:
Cada vez compreendo mais o nada de tudo o que no Deus e sinto a imperiosa necessidade de am-lo e esquecer de mim por completo para que s Ele viva em mim.
Santa Maravilhas de Jesus
VATICANO
VATICANO, 15 Mai. 14 (ACI) .- O Papa Francisco presidiu esta manhã a Missa na Casa Santa Marta onde assinalou que não se pode compreender um cristão sem história e que caminha sozinho, pois como tal, precisa ser parte da Igreja para caminhar com esperança ao encontro das promessas de Cristo.
“Não se pode compreender um cristão sozinho, como não se pode compreender Jesus Cristo sozinho. Jesus Cristo não caiu do céu como um herói que vem nos salvar e chega de repente. Não. Jesus Cristo tem história. E podemos dizer –e é isto verdade: Deus tem história, porque quis caminhar conosco”, expressou. Portanto, “não se pode compreender Jesus Cristo sem história. Assim como não se pode compreender um cristão sem história, um cristão sem povo, um cristão sem Igreja. Seria uma coisa de laboratório, uma coisa artificial, uma coisa que não pode dar vida”.
Francisco reiterou que “o povo de Deus caminha com uma promessa”. “É importante que tenhamos presente em nossa vida esta dimensão: a dimensão da memória”. Nesse sentido, explicou que “um cristão é um memorioso da história de seu povo, é memorioso do caminho que o povo cumpriu, é memorioso de sua Igreja. A memória... a memória de todo o passado... Depois, este povo aonde vai? Caminha rumo à promessa definitiva”. “É um povo que caminha para a plenitude; um povo eleito que tem uma promessa no futuro e caminha para esta promessa, para o cumprimento desta promessa. E, por isso, um cristão na Igreja é um homem, uma mulher com esperança: esperança na promessa. Que não é expectativa: não, não! É outra coisa: é esperança. Essa que não defrauda!”
O Papa disse que “olhando para frente, o cristão é um homem e uma mulher de esperança. E no presente, o cristão segue o caminho de Deus e renova a Aliança com Deus. Diz continuamente ao Senhor: ‘Sim, eu quero os mandamentos, eu quero sua vontade, eu quero te seguir’. É um homem de aliança e a aliança a celebramos todos os dias na Missa”. O cristão, afirmou, é “uma mulher, um homem eucarístico”. “Pensemos – nos fará bem isto hoje – como é nossa identidade cristã. Nossa identidade cristã é pertença a um povo: a Igreja. Sem isto não somos cristãos. Entramos na Igreja com o batismo: ali somos cristãos”.
“Por isso –acrescentou-, é importante ter o costume de pedir a graça da memória, a memória do caminho que cumpriu o povo de Deus. Também da memória pessoal: o que fez Deus comigo, em minha vida, como me fez caminhar... Pedir a graça da esperança, que não é otimismo: não, não! É outra coisa. E pedir a graça de renovar todos os dias a Aliança com o Senhor que nos chamou. Que o Senhor não dê estas três graças, que são necessárias para a identidade cristã”.
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MUNDO
SAN SEBASTIÁN, 15 Mai. 14 (ACI/Europa Press) .- O Bispo de San Sebastián (Espanha), Dom José Ignacio Munilla, indica no livro 'Aborto Zero' (Stella Maris) - do qual é co-autor junto com outros 22 especialistas- que espera que as futuras gerações do século XXII se sintam escandalizadas pelos abortos praticados nos séculos XX e XXI, assim como vemos atualmente os duelos de honra do século XVIII como algo "irracional" e "inadmissível".
"Nos nossos dias, felizmente, a sociedade julga que esse era um comportamento irracional e inadmissível. Confiamos em que chegado o século XXII, as próximas gerações se sintam escandalizadas ao verem como no século XX e XXI, em plena revolução tecnológica, os nascituros eram sacrificados", precisa.
Além disso, destaca que "uma sociedade que reivindica o aborto e a eutanásia como parte dos direitos humanos, está encaminhada a um processo de suicídio espiritual, além de corporal" e destaca que, "paradoxalmente, aqueles que hoje reivindicam o suposto direito a abortar, nasceram!" e que "se suas mães tivessem abortado, eles agora nem sequer poderiam fazer com que escutem a sua voz".
Assim, alega que não se trata de "um valor exclusivamente religioso, mas um valor básico para a convivência, que faz parte da base ética comum e compartilhada, necessária para construir uma sociedade justa".
Munilla assegura que erra quem pensa que a raiz principal do aborto é de tipo ideológico, já que o problema principal "é o vazio existencial ao qual conduziu o materialismo".
"Arrastamos um sem-fim de feridas afetivas, fruto da crua experiência do egoísmo do próximo, da fragilidade do amor humano, das rupturas familiares, das depressões e ansiedades, da falta de domínio de si mesmo", aponta.
Assim, constata que a sociedade está "imersa em uma crise tão aguda do pensamento filosófico, ético e antropológico -em boa medida por influxo da ideologia do gênero, embora não exclusivamente- que bem se poderia dizer que o Ocidente sofre um eclipse da razão".
Nesta linha, assinala que existem os chamados "pecados de época", para os quais há uma cegueira coletiva muito estendida, "como é o caso de aborto na atualidade".
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ROMA, 15 Mai. 14 (ACI) .- O Congresso Cristão do Paquistão (PCC, sigla em inglês) lançou uma nova iniciativa internacional de abaixo-assinado para libertar Asia Bibi, a mulher católica condenada à morte no Paquistão por causa da Lei da Blasfêmia.
A campanha prevê apresentações ao Congresso dos Estados Unidos, à União Europeia, ao Conselho da ONU para os Direitos Humanos e a distintas organizações não governamentais.
Conforme informou a agência vaticana Fides, as petições têm como objetivo pressionar o governo do Paquistão a revogar a Lei da Blasfêmia e soltar Asia Bibi, que está em uma prisão de segurança máxima há cinco anos.
Esta mãe de família foi condenada à morte em 2009 e “o processo de recurso está pendente no Supremo Tribunal de Lahore. Conforme relatado à Fides, depois de vários adiamentos, a próxima audiência está marcada para 27 de maio”.
Segundo o PCC “a magistratura está sob imensa pressão de fundamentalistas islâmicos que pediram para punir a blasfêmia apenas com a pena de morte, tirando ao juiz a possibilidade de impor uma sentença de prisão perpétua”.
A Lei da Blasfêmia agrupa várias normas contidas no Código Penal inspiradas diretamente na Shariah –lei religiosa muçulmana– para sancionar qualquer ofensa de palavra ou obra contra Alá, Maomé ou o Corão. A ofensa pode ser denunciada por um muçulmano sem necessidade de testemunhas ou provas adicionais e o castigo supor o julgamento imediato e a posterior condenação à prisão ou morte do acusado.
No Paquistão diversas organizações estão se unindo para tentar abolir esta lei que se usa com frequência para perseguir a minoria cristã, que costuma ser explorada no trabalho e discriminada no acesso à educação e aos cargos de função pública.
Para revogar a lei, está em circulação uma solicitação para a abolição da Lei da Blasfêmia. “É a raiz de muitos males no Paquistão, de violações dos direitos humanos, de violência e de discriminação. Por isso deve ser abolida”, explicou à Fides o advogado Mushtaq Gill, diretor da ONG cristã LEAD. “Mesmo que nos ameacem por isso, queremos despertar a consciência da sociedade contra o extremismo”, acrescentou.
O caso da Asia Bibi
Asia Bibi é uma católica com cinco filhos que em 2009 foi acusada por umas camponesas muçulmanas de ter poluído a água que deviam beber ao tocar o recipiente com suas mãos "impuras" por ser cristã.
Esta acusação foi feita ante um clérigo muçulmano e levou a que fosse presa e julgada por blasfemar contra o profeta Maomé.
Em 8 de novembro de 2010, Asia Bibi foi condenada a morrer na forca, mas a sua execução se encontra pendente depois de um recurso apresentado ao Tribunal Superior.
O caso de Bibi é um de tantos no Paquistão, onde os cristãos são objeto de discriminação trabalhista e social. Para assinar a petição do PCC dirigida a abolir da Lei da Blasfêmia no Paquistão, ingresse em:
http://www.petition2congress.com/15292/free-asia-bibi-repeal-blasphemy-law-pakistan/?src=widget
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MADRI, 15 Mai. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- Segundo o relatório publicado pelo Observatório para a Liberdade Religiosa e de Consciência, durante o ano de 2013 aconteceram 13 delitos de ódio contra os cristãos na Espanha.
O documento foi entregue ao Escritório de Instituições Democráticas e Direitos Humanos da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
Os investigadores que realizaram este relatório são a presidente do Observatório para a Liberdade Religiosa e de Consciência (OLRC), María García, e o professor da Universidade de Navarra e assessor do OLRC, Nicolás Zambrana-Tévar.
"Existem razões para considerar 2013 como um ano muito preocupante para a liberdade religiosa na Espanha, especialmente em relação aos cristãos", expressaram.
Entre os delitos contra os cristãos, encontram-se a colocação do artefato explosivo na catedral de La Almudeña de Madri em fevereiro de 2013; a bomba na Basílica do Pilar de Zaragoza em outubro de 2013; as ameaças a Bispos em Valladolid e Santiago de Compostela, nesse mesmo mês; a difusão de um cartaz a favor do aborto no qual se substituiu Cristo crucificado por uma mulher, e a agressão do Femen ao Arcebispo de Madri, Cardeal Antonio María Rouco Varela.
Também se citaram as "fortes críticas" dos partidos políticos, assim como das organizações civis que acusam a Igreja “de influenciar na reforma da lei do aborto o Governo espanhol está preparando".
O relatório destaca que "praticamente todos os meses aconteceram acusações contra a Igreja Católica e os Bispos", assim como pedidos apresentados para terminar com os Acordos com a Santa Sé, além das “travas” ao ensino da religião.
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CONTROVÉRSIA
ROMA, 15 Mai. 14 (ACI) .- A Justiça do Sudão condenou à morte por enforcamento Meriam Yehya Ibrahim Ishag, uma mulher com oito meses de gravidez, por ter-se convertido do Islã ao cristianismo para se casar com um cristão do Sudão do Sul. Além disso, foi sentenciada a 100 chibatadas pelo delito de adultério, pois seu matrimônio não é válido para a lei islâmica.
Sudão, país de maioria muçulmana, tem uma legislação baseada na lei islâmica segundo a qual abandonar o Islã é um crime.
Segundo a agência AFP, o juiz que a condenou disse à mulher que "demos a você três dias para se retratar mas você insiste em não voltar para o Islã. Sentencio você a ser enforcada até a morte".
A sentença de morte não seria efetuada até que a mulher se recuperasse do parto. Segundo a imprensa local, este prazo poderia estender-se até dois anos depois do nascimento do bebê.
Um clérigo islâmico falou com a mulher, presa em uma jaula, durante cerca de 30 minutos, depois dos quais disse ao juiz, de forma tranquila, que "sou cristã e nunca cometi apostasia".
Segundo a Anistia Internacional, a mulher foi criada como cristã ortodoxa, a religião da mãe, pois ela teria tido um pai muçulmano ausente durante a infância.
A defesa de Meriam apelaria da sentença nos próximos dias.
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ROMA, 15 Mai. 14 (ACI) .- O Secretário da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Dom Nunzio Galatino, causou desconcerto entre os católicos com umas recentes declarações nas quais se referiu às pessoas rezam o terço em frente às clínicas de aborto.
Em declarações à imprensa italiana e ao ser perguntado sobre os “valores não negociáveis” como a defesa da vida e da família, o Prelado disse que “no passado acredito que nos concentramos exclusivamente no aborto e na eutanásia. Não pode ser assim, no meio disso está a existência que se desenvolve”.
“Eu não me identifico com os rostos inexpressivos daqueles que rezam o terço em frente às clínicas que praticam a interrupção da gravidez (aborto), mas com aqueles jovens que são contrários a esta prática e lutam pela qualidade das pessoas, por seu direito à saúde, ao trabalho”, indicou Dom Galantino.
As declarações do Bispo Galantino foram especialmente ofensivas para os católicos nos Estados Unidos, onde também os bispos lideraram os fiéis em frente às clínicas de aborto para rezar pelos bebês não nascidos que são assassinados nessas instalações e para tentar que as mulheres desistam de submeter-se a essa prática.
Entre os bispos americanos que presidiram estes momentos de oração está o atual Arcebispo de Washington D.C., Cardeal Donald Wuerl, que em dezembro de 2010 presidiu uma Missa, uma procissão e a oração do terço em frente a uma clínica de abortos tardios, quer dizer, que são praticados depois da 20ª semana gravidez. O Cardeal esteve acompanhado de 600 pessoas.
“Peçamos a Deus a sua bênção sobre todos nós, todos os que estão aqui reunidos, todos os que falam pela vida, que defendemos a vida, que caminhamos pela vida”, disse o Cardeal ao iniciar sua reflexão em frente à clínica de abortos.
Ao contemplar as centenas de pessoas presentes, o Cardeal disse que sua presença “nos diz que o futuro está na vida. Nossa tarefa é manter em alto o Evangelho da Vida”.
Na homilia da Missa que presidiu na igreja Mother Seton, antes da procissão e do terço em frente da clínica de abortos, o Cardeal Wuerl pediu que todos testemunhem a dignidade de toda vida humana através de suas ações e orações: “A oração sim muda os corações… a oração funciona e deve ser nosso instrumento de mudança”, assegurou.
Para o Arcebispo de Washington, o aborto é “a maior praga na nossa nação desde a época da escravidão. Como é possível que numa história onde aconteceram tantas atrocidades, aconteçam coisas como essas? Como é possível que tenham existido campos de concentração dedicados a exterminar pessoas? Como pudemos ter a escravidão no nosso país, a redução das pessoas a uma mera mercadoria?”
“Como é possível ter hoje a total destruição da vida humana?” através do aborto. “Como tais atrocidades foram aceitas por alguém, em algum lugar, em qualquer época. Silêncio. O silêncio é o aliado da atrocidade”, disse o Cardeal.
Hoje, prosseguiu o Arcebispo, “enfrentamo-nos com o mal do aborto a pedido. É quase inconcebível na nossa cidade, na nossa sociedade (que) seja legal matar uma criança quase totalmente formada”.
“Tirar a vida do ventre” nunca pode justificar-se, prosseguiu; e comentou que é importante compadecer-se das mães e dos pais que passaram por um aborto, acompanhando-os no processo de duelo e reconciliação.
O Cardeal Wuerl assinalou deste modo que os católicos “precisam de uma nova visão. Cristo nos convida a ver com essa maneira que reconhece o dom da vida, a maravilha da vida. Verdadeiramente você e eu somos capazes da compaixão que dá vida e do apoio que dá vida às mães e às crianças".
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VIDA E FAMÍLIA
PANAMÁ, 15 Mai. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- No Código de Direito Internacional Privado da República do Panamá, publicado recentemente na Gazeta Oficial, se proíbe expressamente o mal chamado "matrimônio" gay e se destaca que uniões deste tipo realizadas no estrangeiro, não serão reconhecidas no país.
O Código de Direito Internacional Privado, aprovado em março de 2013 e publicado na Gazeta Oficial em 8 de maio deste ano, busca preencher vazios legais na legislação panamenha, entre eles temas referentes à família, e determina a competência das cortes panamenhas em casos jurídicos internacionais.
O artigo 40 da lei assinala expressamente que "se proíbe o matrimônio entre indivíduos do mesmo sexo”. Logo depois se indica que "não se aplicará a lei estrangeira quando for contrária à ordem pública panamenha”.
Em declarações ao Grupo ACI, no dia 14 de maio, Tatiana Álvarez, integrante da Fundação Vida e Família, indicou que esta resolução "assegura proteção à família panamenha".
Além disso, indicou, o documento "reafirma a soberania do nosso país".
Álvarez indicou que com esta normativa, "as pessoas do mesmo sexo que se casem fora, não podem reclamar direitos dessa união porque no Panamá não existe a figura" do "matrimônio" gay.
"O artigo 40 desta lei proíbe que as pessoas do mesmo sexo se casem", disse.
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