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    segunda-feira, 12 de maio de 2014

    [Catolicos a Caminho] MÊS DE MAIO DE 2014 - MEMÓRIAS DA IRMÃ LÚCIA (05) RETRATO DA JACINTA Som !

     











    • MÊS DE MAIO DE 2014 
    • MEMÓRIAS DA IRMÃ LÚCIA 





    (05)– RETRATO DE JACINTA Continuação 




    6 Jacinta, a pequena Pastora. 



    Entretanto. Ex.mo e Rev.mo Senhor Bispo, cheguei à idade em que minha Mãe mandava os seus filhos guardar o rebanho. 

    Minha irmã Carolina fez os seus 13 anos e era preciso começar a trabalhar. 

    Minha Mãe entregou-me, por isso, o cuidado do nosso rebanho. 

    Dei a notícia aos meus companheiros e disse-lhes que não voltava mais a brincar com eles; mas os pequenitos não se conformavam com a separação.. 

    Foram pedir à Mãe que os deixasse ir comigo, o que lhes foi negado. 

    Tivemos que nos conformar com a separação. 

    Vinham, então, quase todos os dias, à noitinha, esperar-me ao caminho e lá íamos, então, para a eira, dar algumas corridas, à espera que Nossa Senhora e os Anjos acendessem as suas candeias e as viessem pôr à janela para nos alumiar, como nós dizíamos. 

    Quando não havia luar, dizíamos que a candeia de Nossa Senhora não tinha azeite. 

    Aos dois pequenitos custava a conformar com a ausência da sua antiga companheira. 

    Por isso, renovavam continuamente as instâncias junto de sua Mãe, para que os deixasse também eles, guardar o seu rebanho. 

    MinhaTia, talvez para se ver livre de tantos pedidos. apesar de serem demasiado pequenos, entregou-lhes a guarda das suas ovelhinhas. 

    Radiantes de alegria, foram dar-me a notícia e combinar como juntaríamos todos os dias os nossos rebanhos. 

    Cada um abriria o seu à hora que lhe mandasse sua Mãe e o primeiro esperava pelo outro no Barreiro (assim chamávamos a uma pequena lagoa que estava ao fundo da serra). 

    Uma vez juntos, combinávamos qual a pastagem do dia e para lá íamos, tão felizes e contentes como se fôssemos para uma festa ! 

    Aqui temos, Ex.mo e Rev.mo Senhor Bispo, a Jacinta na sua nova vida de pastorinha. 

    As ovelhinhas ganhá-mo-las à força de distribuir por elas as nossas merendas. 

    Por isso, quando chegávamos à pastagem, podíamos brincar descansados, que elas não se afastavam de nós. 

    A Jacinta gostava muito de ouvir o eco da voz no fundo dos vales. 

    Por isso, um dos nossos entretenimentos era, no cimo dos montes, sentados no penedo maior, pronunciar nomes em alta voz. 

    O nome que melhor ecoava era o de Maria. 

    A Jacinta dizia, às vezes, assim, a Ave Maria inteira, repetindo a palavra seguinte só quando a precedente tinha acabado de ecoar. 

    Gostávamos também de entoar cânticos. 

    Entre vários profanos, que infelizmente sabíamos bastantes, a Jacinta preferia o Salve Nobre Padroeira, Virgem pura, Anjos cantai comigo. 

    Éramos, no entanto, bastante afeiçoados ao baile e qualquer instrumento que ouvíssemos tocar aos outros pastores era o bastante para nos pôr a dançar. 

    A Jacinta, apesar de ser tão pequena, tinha, para isso, uma arte especial. 

    Tinham-nos recomendado que, depois da merenda, rezássemos o Terço; mas, como todo o tempo nos parecia pouco, para brincar, arranjámos uma boa maneira de acabar breve : passávamos as contas, dizendo somente : Ave Maria, Ave Maria, Ave Maria. 

    Quando chegávamos ao fim do mistério, dizíamos, com muita pausa, a simples palavra : Padre Nosso ! 

    E assim, em um abrir e fechar de olhos, como se costuma dizer, tínhamos o nosso Terço rezado ! 

    A Jacinta gostava também muito de agarrar os cordeirinhos brancos, sentar-se com eles no colo, abraçá-los, beijá-los e, à noite, trazê-los ao colo para casa, para que não se cansassem. 

    Um dia, ao volar para casa, meteu-se no meio do rebanho. 

    - Jacinta – perguntei-lhe – para que vais aí, no meio das ovelhas ? 

    - Para fazer como Nosso Senhor, que, naquele santinho que me deram, também está assim, no meio de muitas e com uma ao colo. 



    John




    Nascimento





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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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