Bento XVI: A ciência que se afasta de Deus está envenenada pela vaidade
14 maio 2012 Autor: Bíblia Católica | Postado em: Santa Sé VATICANO, 14 Mai. 12 / 10:04 am (ACI/EWTN Noticias)
Durante a segunda etapa de sua visita pastoral à Toscana, o Papa Bento XVI recordou ontem, 13, que a ciência que se afasta de Deus, está envenenada pela vaidade e é incapaz de admirar a criação do Senhor.
Ao deslocar-se ao Santuário de La Verna para um encontro com a Comunidade dos Frades Menores Franciscanos e as Religiosas Clarissas, Bento XVI explicou que “precisamente, a humildade é a porta de toda virtude”, e com efeito, “com o orgulho intelectual da investigação encerrada em si mesmo não é possível alcançar Deus”.
“Que não creia (o homem), que lhe basta a leitura sem unção, a especulação sem devoção, a investigação sem admiração, a consideração sem exultação, a indústria sem piedade, a ciência sem caridade, a inteligência sem humildade, o estudo sem a graça divina, o espelho sem a sabedoria divinamente inspirada”, disse o Santo Padre, recordando as palavras do Doutor de São Boaventura.
Bento XVI indicou que “só deixando-se iluminar pela luz do amor de Deus, o homem e a natureza inteira podem ser resgatados, e a beleza pode finalmente refletir o esplendor do rosto de Cristo como a lua reflete o sol”.
Além disso, inspirado por São Francisco de Assis, o Papa assinalou que “não basta declarar-se cristão para ser cristão, nem procurar simplesmente cumprir as obras do bem. Mas é necessário conformar-se com Jesus, com um lento e progressivo compromisso de transformação do próprio ser, a imagem do Senhor, para que pela graça divina, cada membro do Corpo d’Ele que é a Igreja, mostre a necessária semelhança com a Cabeça, Cristo Senhor”.
O Santo Padre animou os religiosos a “fazerem uma ponte entre Deus e o homem”, e recordou que a vida consagrada “tem a tarefa específica de testemunhar com a palavra e o exemplo de uma vida, segundo os conselhos evangélicos, a fascinante historia de amor entre Deus e a humanidade que atravessa a história”.
“O amor de Deus e do próximo continua animando a preciosa obra dos franciscanos em sua comunidade eclesiástica. A profissão dos conselhos evangélicos é um caminho mestre para viver a caridade de Cristo. E neste lugar abençoado, peço ao Senhor que siga enviando novos trabalhadores à sua vinha”.
Bento XVI convidou especialmente os jovens a escutarem o Senhor, “para que quem for chamado por Deus responda com generosidade e tenha a coragem de dar-se na vida consagrada e no sacerdócio ministerial”.
O Santo Padre ressaltou a contemplação da cruz como caminho para a santidade, e neste sentido, indicou que “a cruz gloriosa de Cristo reassume o sofrimento do mundo, mas sobre tudo é sinal tangível do amor, e medida da bondade de Deus para o homem”.
“Também nós estamos chamados a recuperar a dimensão sobrenatural da vida, a elevar os olhos daquilo que é circunstancial para voltar a confiar-nos completamente ao Senhor, com o coração livre e em perfeita alegria, contemplando o Crucifixo para que nos fira com seu amor”.
Bento XVI se uniu na oração de todos os franciscanos e convidou aos religiosos à contemplação do crucifixo. “A mente deve ir dirigida à Paixão de Jesus”, porque “para que tenha eficácia, nossa oração necessita lagrimas, quer dizer, necessita da participação interior de nosso amor que responde ao amor de Deus”, concluiu.
Finalmente, o Papa visitou a “Capela dos Santos Estigmas”, em procissão com a “Relíquia de sangue de São Francisco”, exibida especialmente para a ocasião.
Durante a segunda etapa de sua visita pastoral à Toscana, o Papa Bento XVI recordou ontem, 13, que a ciência que se afasta de Deus, está envenenada pela vaidade e é incapaz de admirar a criação do Senhor.
Ao deslocar-se ao Santuário de La Verna para um encontro com a Comunidade dos Frades Menores Franciscanos e as Religiosas Clarissas, Bento XVI explicou que “precisamente, a humildade é a porta de toda virtude”, e com efeito, “com o orgulho intelectual da investigação encerrada em si mesmo não é possível alcançar Deus”.
“Que não creia (o homem), que lhe basta a leitura sem unção, a especulação sem devoção, a investigação sem admiração, a consideração sem exultação, a indústria sem piedade, a ciência sem caridade, a inteligência sem humildade, o estudo sem a graça divina, o espelho sem a sabedoria divinamente inspirada”, disse o Santo Padre, recordando as palavras do Doutor de São Boaventura.
Bento XVI indicou que “só deixando-se iluminar pela luz do amor de Deus, o homem e a natureza inteira podem ser resgatados, e a beleza pode finalmente refletir o esplendor do rosto de Cristo como a lua reflete o sol”.
Além disso, inspirado por São Francisco de Assis, o Papa assinalou que “não basta declarar-se cristão para ser cristão, nem procurar simplesmente cumprir as obras do bem. Mas é necessário conformar-se com Jesus, com um lento e progressivo compromisso de transformação do próprio ser, a imagem do Senhor, para que pela graça divina, cada membro do Corpo d’Ele que é a Igreja, mostre a necessária semelhança com a Cabeça, Cristo Senhor”.
O Santo Padre animou os religiosos a “fazerem uma ponte entre Deus e o homem”, e recordou que a vida consagrada “tem a tarefa específica de testemunhar com a palavra e o exemplo de uma vida, segundo os conselhos evangélicos, a fascinante historia de amor entre Deus e a humanidade que atravessa a história”.
“O amor de Deus e do próximo continua animando a preciosa obra dos franciscanos em sua comunidade eclesiástica. A profissão dos conselhos evangélicos é um caminho mestre para viver a caridade de Cristo. E neste lugar abençoado, peço ao Senhor que siga enviando novos trabalhadores à sua vinha”.
Bento XVI convidou especialmente os jovens a escutarem o Senhor, “para que quem for chamado por Deus responda com generosidade e tenha a coragem de dar-se na vida consagrada e no sacerdócio ministerial”.
O Santo Padre ressaltou a contemplação da cruz como caminho para a santidade, e neste sentido, indicou que “a cruz gloriosa de Cristo reassume o sofrimento do mundo, mas sobre tudo é sinal tangível do amor, e medida da bondade de Deus para o homem”.
“Também nós estamos chamados a recuperar a dimensão sobrenatural da vida, a elevar os olhos daquilo que é circunstancial para voltar a confiar-nos completamente ao Senhor, com o coração livre e em perfeita alegria, contemplando o Crucifixo para que nos fira com seu amor”.
Bento XVI se uniu na oração de todos os franciscanos e convidou aos religiosos à contemplação do crucifixo. “A mente deve ir dirigida à Paixão de Jesus”, porque “para que tenha eficácia, nossa oração necessita lagrimas, quer dizer, necessita da participação interior de nosso amor que responde ao amor de Deus”, concluiu.
Finalmente, o Papa visitou a “Capela dos Santos Estigmas”, em procissão com a “Relíquia de sangue de São Francisco”, exibida especialmente para a ocasião.
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Tags: De Cristo, Deus, graça divina, Imagem, inspirada, Jesus, lua, o espelho, Palavra, Papa Bento XVI, porta, rosto, sabedoria, Santo Padre, São Francisco de Assis, segunda etapa, sem, sol
Por que Cristo chora? Um conto sobre a devoção a Maria
12 maio 2012 Autor: Bíblia Católica | Postado em: ApologéticaAutor: Anwar Tapias
Fonte: http://www. catolicosfirmesensufe.org
Tradução: Carlos Martins Nabeto
- Como foi bom o culto hoje, Jorge!
- Sim, Eduardo! Esse ensinamento do pastor sobre o rei Davi foi genial! Que grande homem de Deus!
- Sabe, Jorge, desde que deixei de ser católico, tenho me sentido melhor: já não fumo, não brigo com a minha esposa, não trato mal os meus filhos. Realmente, quando eu era católico, não sentia Deus no meu coração. E também não lia a Bíblia…
- É verdade, Eduardo: essas missas chatas, repetindo sempre as mesmas coisas… E que horror essa idolatria a Maria! Não tem nada a ver com a Maria da Bíblia.
- Queira Deus que um dia Ele nos dê a oportunidade de retratar Maria tal como ela é de verdade!
- Deus abençoe vocês, filhos de Deus!
- Eduardo! Que luz é essa, tão forte? Não consigo enxergar!
- Não sei, Jorge… Parece o sol!
- Sou um Anjo, enviado pelo Senhor. Ouvi a oração de vocês e quero dar-lhes a oportunidade de retratarem a Virgem tal como vocês acreditam que ela deva ser. Porém, em troca, o Senhor quer que vocês construam para Ele um lugar de oração, onde vocês querem orar. Lá, nosso Senhor Jesus Cristo se manifestará a vocês.
- Como não, meu Senhor? Para Ti, tudo! É claro que o faremos!
- Sim, Jorge! Mãos à obra!
- Bom, Eduardo… A primeira coisa que devemos tirar da Virgem dos católicos é essa coroa. Ela nem foi rainha! O único Rei dos reis é Cristo, nosso Senhor.
- Certo, Jorge! A segunda coisa que iremos fazer é tirar-lhe [o título] de Imaculada. Quem falaria tal blasfêmia? Esses católicos, querendo fazer crer que Maria nasceu sem pecado, como se Cristo não tivesse morrido pelos nossos pecados!!!
- Eduardo: a terceira coisa a fazer seria também retirar-lhe esse título de Mãe de Deus. Por acaso, Deus tem mãe? Por acaso, Maria é mais do que Deus?
- E, por fim, nada disso de estar orando a ela. Ela foi uma boa mulher, mas está morta, aguardando a ressurreição final.
- Creio agora, Eduardo, que essa sim, é a Maria da Bíblia!
- Muito bem, Jorge! Vamos agora construir para o Senhor Jesus o seu lugar de culto. Devemos fazer para Ele o melhor possível. Você sabe que para Deus se deve dar o melhor. Assim como Salomão fez uso dos melhores materiais para erguer o Templo, assim também devemos fazer nós.
- Exatamente! Vamos comprar os materiais mais belos e de melhor qualidade! Estou certo de que o Senhor nos premiará por querermos dar-Lhe o melhor!
Algum tempo depois…
- Deus abençoe a vocês, filhos de Deus!
- Olha, Eduardo! O Anjo voltou!
- Já acabamos a obra que o Senhor nos encomendou. E também já estruturamos a Virgem como deve ser segundo a Bíblia e não como querem os pagãos católicos.
- O Senhor pede para que se apresentem diante Dele.
- Oh, Jorge! Que momento mais maravilhoso!
- Mas… Senhor Jesus, por que choras?
- Não fizemos corretamente o que nos encomendaste?
- Meus queridos: Eu vos amo como ninguém nesse mundo; sabeis que Eu não temi fazer-Me homem para poder salvá-los, derramando o Meu Sangue na Cruz. Estive vos observando em tudo o que faziam e fico triste ao ver como desprezaram a obra do Meu Pai, gloriando-se da vossa obra humana.
- Mas, Senhor… Não estamos entendendo…
- Olhem o que fizeram com a Minha Mãe: Meu Pai celeste escolheu, para a minha Vinda à terra, uma mulher especial; a idealizou antes de fundar o mundo; a preparou para essa missão de receber-Me, de cuidar de Mim, de Me educar; até o último momento da Minha vida sobre a terra, ela esteve comigo; porém, vós a alterastes:
Tirastes dela a coroa que o Meu próprio Pai deu. Por acaso, não sabeis que a Rainha é a mãe do Rei? Não tendes lido a Bíblia que tantos dizeis ler? Se vós proclamais, em 2Timóteo 2,12, que reinarão comigo, por que se atrevem a não deixá-la reinar também? Se ela não é Rainha, também não é minha Mãe, porque a Mãe do Rei é a Rainha. É essa a Mãe que quereis para Mim?
Retirastes dela sua imaculada conceição. Isso também é contrário à Palavra: não sabeis que nada de impuro entra na presença de Deus? Se ela estivesse contaminada de pecado, como poderiam crer que Eu teria estado no seu ventre? Como podem pensar que o Meu Pai me tivesse colocado em um ventre pecador? Deus aplicou à Minha Mãe, de maneira preventiva, os méritos da Minha redenção. Se ela é uma pecadora, como pôde ela dar-Me a carne? É essa a Mãe que quereis para Mim?
Retirastes dela a maternidade divina. Como isso Me causa dor! Quantas vezes vós, em vossas orações, não me proclamais como vosso Deus e Salvador? E agora, vens dizer que a Mulher pela qual Eu vim ao mundo não é a Mãe de Deus? Por acaso, já deixei de ser Deus para vós? Ou ela já deixou de ser a Minha Mãe? Se ela não é a Mãe de Deus, então o que Eu sou para vós? É essa a Mãe que quereis para Mim?
Retirastes dela sua intercessão e a declarastes morta. Por acaso não lestes na Palavra que Deus é o Deus dos vivos e não dos mortos? Vos esqueceis que o Meu primeiro milagre, em Caná, Eu o fiz porque ela Me pediu como Mãe? Assim como ela, ao pé da cruz, esteve Me esperando para receber-Me em seus braços, assim está ela agora orando diante de Mim, por vós inclusive. É essa a Mãe que quereis para Mim?
Se, então, tivesses que Me escolher uma Mãe, Me teriam dado uma pecadora? Alguém que não desse à luz ao Verbo Divino? Que não seria Rei por ela não ser Rainha? Como dói em Mim, meus filhos, que seria isso que me dariam por mãe…
- Senhor, realmente não tínhamos visto assim… Realmente não entendíamos a Virgem… Estávamos cegos, por querermos tão somente adorar a Ti, que não queríamos descobrir o papel da Tua Mãe no plano da Salvação.
- Sim, Senhor, eu também me sinto muito mal, por ver-Te chorar pelo que fizemos; e por saber que é isso o que fazem muitos irmãos nossos, que se dizem chamar “cristãos”: não valorizamos a Tua Mãe, tal como fazem os católicos.
- Meus queridos: o que dói ainda mais em Mim é ver que a construção que erguestes foi feita com os melhores materiais; nessa questão, vós não poupastes gastos, buscaram o melhor e o mais belo; quiseram me glorificar, oferecendo-Me um lugar digno de Mim. No entanto, o lugar que o Meu Pai Me quis dar, esse ventre imaculado [da Minha Mãe], vos parecia absurdo e antibíblico.
- Ai, Senhor! Por favor, não prossigas mais, pois sentimos um nó na garganta! Perdoa-nos! Prometo que de agora em diante darei à Tua Mãe o lugar que ela merece. E isso eu só posso fazer em uma só Igreja! Eu te amo, Jesus!
- Eduardo! Acorda!! Eduardo!!!! Levanta! O culto acabou!! Você acabou dormindo…
- Minha Virgem Santa!
- Você está louco, Eduardo? Pára de dizer isso! Você teve um pesadelo?
- Não, pelo contrário! Tive a maior revelação da minha vida: o pranto de Cristo!
Fonte: http://www.
Tradução: Carlos Martins Nabeto
- Como foi bom o culto hoje, Jorge!
- Sim, Eduardo! Esse ensinamento do pastor sobre o rei Davi foi genial! Que grande homem de Deus!
- Sabe, Jorge, desde que deixei de ser católico, tenho me sentido melhor: já não fumo, não brigo com a minha esposa, não trato mal os meus filhos. Realmente, quando eu era católico, não sentia Deus no meu coração. E também não lia a Bíblia…
- É verdade, Eduardo: essas missas chatas, repetindo sempre as mesmas coisas… E que horror essa idolatria a Maria! Não tem nada a ver com a Maria da Bíblia.
- Queira Deus que um dia Ele nos dê a oportunidade de retratar Maria tal como ela é de verdade!
- Deus abençoe vocês, filhos de Deus!
- Eduardo! Que luz é essa, tão forte? Não consigo enxergar!
- Não sei, Jorge… Parece o sol!
- Sou um Anjo, enviado pelo Senhor. Ouvi a oração de vocês e quero dar-lhes a oportunidade de retratarem a Virgem tal como vocês acreditam que ela deva ser. Porém, em troca, o Senhor quer que vocês construam para Ele um lugar de oração, onde vocês querem orar. Lá, nosso Senhor Jesus Cristo se manifestará a vocês.
- Como não, meu Senhor? Para Ti, tudo! É claro que o faremos!
- Sim, Jorge! Mãos à obra!
- Bom, Eduardo… A primeira coisa que devemos tirar da Virgem dos católicos é essa coroa. Ela nem foi rainha! O único Rei dos reis é Cristo, nosso Senhor.
- Certo, Jorge! A segunda coisa que iremos fazer é tirar-lhe [o título] de Imaculada. Quem falaria tal blasfêmia? Esses católicos, querendo fazer crer que Maria nasceu sem pecado, como se Cristo não tivesse morrido pelos nossos pecados!!!
- Eduardo: a terceira coisa a fazer seria também retirar-lhe esse título de Mãe de Deus. Por acaso, Deus tem mãe? Por acaso, Maria é mais do que Deus?
- E, por fim, nada disso de estar orando a ela. Ela foi uma boa mulher, mas está morta, aguardando a ressurreição final.
- Creio agora, Eduardo, que essa sim, é a Maria da Bíblia!
- Muito bem, Jorge! Vamos agora construir para o Senhor Jesus o seu lugar de culto. Devemos fazer para Ele o melhor possível. Você sabe que para Deus se deve dar o melhor. Assim como Salomão fez uso dos melhores materiais para erguer o Templo, assim também devemos fazer nós.
- Exatamente! Vamos comprar os materiais mais belos e de melhor qualidade! Estou certo de que o Senhor nos premiará por querermos dar-Lhe o melhor!
Algum tempo depois…
- Deus abençoe a vocês, filhos de Deus!
- Olha, Eduardo! O Anjo voltou!
- Já acabamos a obra que o Senhor nos encomendou. E também já estruturamos a Virgem como deve ser segundo a Bíblia e não como querem os pagãos católicos.
- O Senhor pede para que se apresentem diante Dele.
- Oh, Jorge! Que momento mais maravilhoso!
- Mas… Senhor Jesus, por que choras?
- Não fizemos corretamente o que nos encomendaste?
- Meus queridos: Eu vos amo como ninguém nesse mundo; sabeis que Eu não temi fazer-Me homem para poder salvá-los, derramando o Meu Sangue na Cruz. Estive vos observando em tudo o que faziam e fico triste ao ver como desprezaram a obra do Meu Pai, gloriando-se da vossa obra humana.
- Mas, Senhor… Não estamos entendendo…
- Olhem o que fizeram com a Minha Mãe: Meu Pai celeste escolheu, para a minha Vinda à terra, uma mulher especial; a idealizou antes de fundar o mundo; a preparou para essa missão de receber-Me, de cuidar de Mim, de Me educar; até o último momento da Minha vida sobre a terra, ela esteve comigo; porém, vós a alterastes:
Tirastes dela a coroa que o Meu próprio Pai deu. Por acaso, não sabeis que a Rainha é a mãe do Rei? Não tendes lido a Bíblia que tantos dizeis ler? Se vós proclamais, em 2Timóteo 2,12, que reinarão comigo, por que se atrevem a não deixá-la reinar também? Se ela não é Rainha, também não é minha Mãe, porque a Mãe do Rei é a Rainha. É essa a Mãe que quereis para Mim?
Retirastes dela sua imaculada conceição. Isso também é contrário à Palavra: não sabeis que nada de impuro entra na presença de Deus? Se ela estivesse contaminada de pecado, como poderiam crer que Eu teria estado no seu ventre? Como podem pensar que o Meu Pai me tivesse colocado em um ventre pecador? Deus aplicou à Minha Mãe, de maneira preventiva, os méritos da Minha redenção. Se ela é uma pecadora, como pôde ela dar-Me a carne? É essa a Mãe que quereis para Mim?
Retirastes dela a maternidade divina. Como isso Me causa dor! Quantas vezes vós, em vossas orações, não me proclamais como vosso Deus e Salvador? E agora, vens dizer que a Mulher pela qual Eu vim ao mundo não é a Mãe de Deus? Por acaso, já deixei de ser Deus para vós? Ou ela já deixou de ser a Minha Mãe? Se ela não é a Mãe de Deus, então o que Eu sou para vós? É essa a Mãe que quereis para Mim?
Retirastes dela sua intercessão e a declarastes morta. Por acaso não lestes na Palavra que Deus é o Deus dos vivos e não dos mortos? Vos esqueceis que o Meu primeiro milagre, em Caná, Eu o fiz porque ela Me pediu como Mãe? Assim como ela, ao pé da cruz, esteve Me esperando para receber-Me em seus braços, assim está ela agora orando diante de Mim, por vós inclusive. É essa a Mãe que quereis para Mim?
Se, então, tivesses que Me escolher uma Mãe, Me teriam dado uma pecadora? Alguém que não desse à luz ao Verbo Divino? Que não seria Rei por ela não ser Rainha? Como dói em Mim, meus filhos, que seria isso que me dariam por mãe…
- Senhor, realmente não tínhamos visto assim… Realmente não entendíamos a Virgem… Estávamos cegos, por querermos tão somente adorar a Ti, que não queríamos descobrir o papel da Tua Mãe no plano da Salvação.
- Sim, Senhor, eu também me sinto muito mal, por ver-Te chorar pelo que fizemos; e por saber que é isso o que fazem muitos irmãos nossos, que se dizem chamar “cristãos”: não valorizamos a Tua Mãe, tal como fazem os católicos.
- Meus queridos: o que dói ainda mais em Mim é ver que a construção que erguestes foi feita com os melhores materiais; nessa questão, vós não poupastes gastos, buscaram o melhor e o mais belo; quiseram me glorificar, oferecendo-Me um lugar digno de Mim. No entanto, o lugar que o Meu Pai Me quis dar, esse ventre imaculado [da Minha Mãe], vos parecia absurdo e antibíblico.
- Ai, Senhor! Por favor, não prossigas mais, pois sentimos um nó na garganta! Perdoa-nos! Prometo que de agora em diante darei à Tua Mãe o lugar que ela merece. E isso eu só posso fazer em uma só Igreja! Eu te amo, Jesus!
- Eduardo! Acorda!! Eduardo!!!! Levanta! O culto acabou!! Você acabou dormindo…
- Minha Virgem Santa!
- Você está louco, Eduardo? Pára de dizer isso! Você teve um pesadelo?
- Não, pelo contrário! Tive a maior revelação da minha vida: o pranto de Cristo!
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Tags: anwar, carlos martins, certo, coroa, Culto, Deus, ela ela, foi bom, Jesus Cristo, meu senhor, minha esposa, morta, nada, nosso, orar, pecados, primeira coisa, Rainha, rei dos reis, terceira
Os irmãos de Jesus na visão dos Pais da Igreja
10 maio 2012 Autor: Bíblia Católica | Postado em: Doutrina CatólicaFonte: Apostolado Spíritus Paraclitus
Algumas vertentes oriundas do protestantismo, em sua grande maioria, diz Jesus ter tido irmãos. Porém, a doutrina protestante não possui embasamento algum, geralmente se utiliza de textos isolados e truncados levando muitos a cair no erro diante de tal ensinamento.
Tomarei o ensino dos escritores antigos, conhecidos como os Padres da Igreja ou Pais da Igreja, a respeito dos irmãos de Jesus. Antes é bom esclarecer o termo aplicado aos escritores antigos – O termo Padres da Igreja ou Pais da Igreja foi designado aos grandes escritores que lutaram contra as heresias em favor da reta elaboração das verdades de fé. Isto se explica pelo fato de que, para os antigos o mestre ou o transmissor da verdade é, de certo modo, pai dos seus discípulos.
A seguir abordarei os escritos dos mestres da fé tratando a respeito dos irmãos de Jesus, que por sinal, contraria totalmente o que é ensinado no meio de algumas seitas(tudo aquilo que causa divisão) protestantes. Abaixo segue as citações do que foi ensinado, vejamos :
Atanásio de Alexandria ( + 373 )
“Como o corpo do Senhor foi colocado a sós no sepulcro, para que pudesse demonstrar sua ressurreição, talvez por motivo semelhante seu corpo proveio de Maria, como filho único, para que crêssemos em sua origem divina” (Da virgindade 2)
Epifânio de Salamina( ? – 403 )
“Voltando-se o Senhor, viu o discípulo a quem amava e lhe disse, a respeito de Maria: Eis aí a tua Mãe! E então, à Mãe: Eis aí o teu filho(Jo 19,26). Ora, se Maria tivesse filhos, ou se seu esposo ainda estivesse vivo, por que o Senhor a confiara a João ou João a ela? Mas: e por que não confiou a Pedro, a André, a Mateus, a Bartolomeu? Fê-lo a João por causa da sua virgindade. A ele foi que disse: ’Eis aí a tua Mãe’. Não sendo mãe corporal de João, o Senhor queria significar ser ela a mãe ou o princípio da virgindade: dela procede a Vida. Nesse intuito dirigiu-se a João, que era estranho, que não era parente, a fim de indicar que sua Mãe devia ser honrada. Dela, na verdade o Senhor nascera, quanto ao corpo; sua encarnação não fora aparente, mas real. E se ela não fosse verdadeiramente sua Mãe, aquela de quem recebera a carne e que o dera à luz, não se preocuparei tanto em recomendá-la como a sempre Virgem. Sendo sua Mãe, não admitia mancha alguma na sua honra e no admirável momento, o discípulo a levou consigo’. Ora se ela tivesse esposo, casa e filhos, iria para o que era seu, não parar o alheio”.
Agostinho de Hipona ( + 430 )
“Já era filho único do Pai aquele que nasceu como filho único de sua Mãe”(Sermão 192,1)
“O hábito de nossa Escritura Santa, com efeito, é de não restringir esse nome de ‘irmãos’ unicamente aos filhos nascidos do mesmo homem e da mesma mulher(…) É preciso penetrar o sentido das expressões empregadas pela Sagrada Escritura. Ela tem sua maneira de dizer. Possui sua linguagem própria. Quem ignora essa linguagem pode ficar perturbado e pergunta-se: ‘Então o Senhor tem irmãos? Será que Maria teve ainda outros filhos?’ Não, de modo algum!(…) Qual é, pois, a razão de ser da expressão ‘irmãos do Senhor’? Irmãos do senhor eram os parentes de Maria(…) Como se demonstra isso? Pela própria Escritura, que chama, por exemplo, Lot de irmão de Abraão(Gên. 13,8; 14,14) e ele era tio de Lot; e, todavia, chamava-se ambos de irmãos, unicamente por serem parentes. Também Labão era tio de Jacó , por ser irmão de Rebeca, esposa de Isaac. Lede a Escritura e vereis que tio e sobrinho tratavam-se de irmãos” (Comentários sobre o Evangelho de Jo 10,2)
“Quando vocês ouvirem falar dos irmão do Senhor, pensem logo que se trata de algum parentesco que os une a Maria, sem imaginar ter ela tido outros filhos.” (Comentários sobre o Evangelho de João 28,3)
João Damasceno( + 749 )
“Quem ama ardentemente alguma coisa costuma trazer seu nome nos lá lábios e nela pensar noite e dia. Não me censure, pois, se pronuncio este terceiro panegírico da Mãe de meu Deusvir, como oferenda em honra de sua partida(…) Hoje, da Jerusalém terrestre, a Cidade viva de Deus(= Maria) foi conduzida à Jerusalém do alto: aquela que concebera como seu primogênito e unigênito o Primogênito de toda a criatura e o Unigênito do Pai, vem habitar na Igreja das primícias!(…) Cantemos hinos sacros e nossas melodias se inspirem nas palavras: ‘Ave cheia de graça: o Senhor é contigo’”(Homilia sobre a Dormição de Nossa Senhora)
A Igreja Católica sempre ensinou que Jesus Cristo não teve irmãos consangüíneos, vejamos :
“A isto objeta-se por vezes que as Escrituras mencionam irmãos e irmãs de Jesus696. A Igreja sempre entendeu que essas passagens não designam outros filhos da Virgem Maria: com efeitos, Tiago e José, ‘irmãos de Jesus’(Mt 13,55), são os filhos de uma Maria discípula de Cristo697 que significativamente é designada como ‘a outra Maria’(Mt 28,1). Trata-se de parentes próximos de Jesus, consoante uma expressão conhecida do Antigo Testamento698.”(CIC 500)
A doutrina Católica permanece fiel à Tradição, comunicando o mesmo ensino dos Apóstolos ao longo dos séculos desde a fundação da Igreja por nosso Senhor Jesus Cristo. Percebemos que o ensino apregoado por algumas vertentes protestantes, não condiz com ensino da tradição da Igreja, beirando sempre ao erro e espalhando sempre heresias.
Algumas vertentes oriundas do protestantismo, em sua grande maioria, diz Jesus ter tido irmãos. Porém, a doutrina protestante não possui embasamento algum, geralmente se utiliza de textos isolados e truncados levando muitos a cair no erro diante de tal ensinamento.
Tomarei o ensino dos escritores antigos, conhecidos como os Padres da Igreja ou Pais da Igreja, a respeito dos irmãos de Jesus. Antes é bom esclarecer o termo aplicado aos escritores antigos – O termo Padres da Igreja ou Pais da Igreja foi designado aos grandes escritores que lutaram contra as heresias em favor da reta elaboração das verdades de fé. Isto se explica pelo fato de que, para os antigos o mestre ou o transmissor da verdade é, de certo modo, pai dos seus discípulos.
A seguir abordarei os escritos dos mestres da fé tratando a respeito dos irmãos de Jesus, que por sinal, contraria totalmente o que é ensinado no meio de algumas seitas(tudo aquilo que causa divisão) protestantes. Abaixo segue as citações do que foi ensinado, vejamos :
Atanásio de Alexandria ( + 373 )
“Como o corpo do Senhor foi colocado a sós no sepulcro, para que pudesse demonstrar sua ressurreição, talvez por motivo semelhante seu corpo proveio de Maria, como filho único, para que crêssemos em sua origem divina” (Da virgindade 2)
Epifânio de Salamina( ? – 403 )
“Voltando-se o Senhor, viu o discípulo a quem amava e lhe disse, a respeito de Maria: Eis aí a tua Mãe! E então, à Mãe: Eis aí o teu filho(Jo 19,26). Ora, se Maria tivesse filhos, ou se seu esposo ainda estivesse vivo, por que o Senhor a confiara a João ou João a ela? Mas: e por que não confiou a Pedro, a André, a Mateus, a Bartolomeu? Fê-lo a João por causa da sua virgindade. A ele foi que disse: ’Eis aí a tua Mãe’. Não sendo mãe corporal de João, o Senhor queria significar ser ela a mãe ou o princípio da virgindade: dela procede a Vida. Nesse intuito dirigiu-se a João, que era estranho, que não era parente, a fim de indicar que sua Mãe devia ser honrada. Dela, na verdade o Senhor nascera, quanto ao corpo; sua encarnação não fora aparente, mas real. E se ela não fosse verdadeiramente sua Mãe, aquela de quem recebera a carne e que o dera à luz, não se preocuparei tanto em recomendá-la como a sempre Virgem. Sendo sua Mãe, não admitia mancha alguma na sua honra e no admirável momento, o discípulo a levou consigo’. Ora se ela tivesse esposo, casa e filhos, iria para o que era seu, não parar o alheio”.
Agostinho de Hipona ( + 430 )
“Já era filho único do Pai aquele que nasceu como filho único de sua Mãe”(Sermão 192,1)
“O hábito de nossa Escritura Santa, com efeito, é de não restringir esse nome de ‘irmãos’ unicamente aos filhos nascidos do mesmo homem e da mesma mulher(…) É preciso penetrar o sentido das expressões empregadas pela Sagrada Escritura. Ela tem sua maneira de dizer. Possui sua linguagem própria. Quem ignora essa linguagem pode ficar perturbado e pergunta-se: ‘Então o Senhor tem irmãos? Será que Maria teve ainda outros filhos?’ Não, de modo algum!(…) Qual é, pois, a razão de ser da expressão ‘irmãos do Senhor’? Irmãos do senhor eram os parentes de Maria(…) Como se demonstra isso? Pela própria Escritura, que chama, por exemplo, Lot de irmão de Abraão(Gên. 13,8; 14,14) e ele era tio de Lot; e, todavia, chamava-se ambos de irmãos, unicamente por serem parentes. Também Labão era tio de Jacó , por ser irmão de Rebeca, esposa de Isaac. Lede a Escritura e vereis que tio e sobrinho tratavam-se de irmãos” (Comentários sobre o Evangelho de Jo 10,2)
“Quando vocês ouvirem falar dos irmão do Senhor, pensem logo que se trata de algum parentesco que os une a Maria, sem imaginar ter ela tido outros filhos.” (Comentários sobre o Evangelho de João 28,3)
João Damasceno( + 749 )
“Quem ama ardentemente alguma coisa costuma trazer seu nome nos lá lábios e nela pensar noite e dia. Não me censure, pois, se pronuncio este terceiro panegírico da Mãe de meu Deusvir, como oferenda em honra de sua partida(…) Hoje, da Jerusalém terrestre, a Cidade viva de Deus(= Maria) foi conduzida à Jerusalém do alto: aquela que concebera como seu primogênito e unigênito o Primogênito de toda a criatura e o Unigênito do Pai, vem habitar na Igreja das primícias!(…) Cantemos hinos sacros e nossas melodias se inspirem nas palavras: ‘Ave cheia de graça: o Senhor é contigo’”(Homilia sobre a Dormição de Nossa Senhora)
A Igreja Católica sempre ensinou que Jesus Cristo não teve irmãos consangüíneos, vejamos :
“A isto objeta-se por vezes que as Escrituras mencionam irmãos e irmãs de Jesus696. A Igreja sempre entendeu que essas passagens não designam outros filhos da Virgem Maria: com efeitos, Tiago e José, ‘irmãos de Jesus’(Mt 13,55), são os filhos de uma Maria discípula de Cristo697 que significativamente é designada como ‘a outra Maria’(Mt 28,1). Trata-se de parentes próximos de Jesus, consoante uma expressão conhecida do Antigo Testamento698.”(CIC 500)
A doutrina Católica permanece fiel à Tradição, comunicando o mesmo ensino dos Apóstolos ao longo dos séculos desde a fundação da Igreja por nosso Senhor Jesus Cristo. Percebemos que o ensino apregoado por algumas vertentes protestantes, não condiz com ensino da tradição da Igreja, beirando sempre ao erro e espalhando sempre heresias.
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Para ciência de ponta é impossível reproduzir o Santo Sudário
9 maio 2012 Autor: Bíblia Católica | Postado em: IgrejaFonte: Ciência confirma a Igreja
Os estudos mais exigentes sobre o Santo Sudário de Turim não têm respiro. Técnicas das mais avançadas aplicam-se continuadamente sobre ele ou sobre suas amostras.
E quanto mais sofisticadas, tanto mais surpreendentes são os resultados.
É o caso dos estudos concluídos pelo ENEA italiano, Agência Nacional para as Novas Tecnologias, a Energia e o Desenvolvimento Econômico sustentável, noticiados pelo blog “The Vatican Insider” do jornal “La Stampa” de Turim
O ENEA publicou um relatório com os resultados de cinco anos de experimentos. Estes aconteceram no centro do instituto em Frascati.
O objetivo foi analisar os “tingimentos semelhantes aos do Sudário em tecidos de linho por meio de radiação no extremo ultrarroxo”.
Em termos mais simples, procurou-se entender como é que ficou impressa a imagem de Cristo no pano de linho do Sudário de Turim.
Quer dizer, “identificar os processos físicos e químicos que podem gerar uma coloração semelhante à da imagem do Sudário”. O resumo de relatório técnico em PDF pode ser baixado AQUI.
Os responsáveis do trabalho foram os cientistas Paolo Di Lazzaro, Daniele Murra, Antonino Santoni, Enrico Nichelatti e Giuseppe Baldacchini. Eles tomaram como ponto de partida o único exame interdisciplinar completo realizado pela equipe de 31 cientistas americanos do STURP (Shroud of Turin Reasearch Project) em 1978, um dos mais importantes e respeitados jamais feitos.
O relatório do ENEA desmente com muita superioridade e clareza a hipótese desprestigiada de que o Sudário seja produto de um falsário medieval.
E chega a taxativa conclusão: “A dupla imagem (frontal e dorsal) de um homem flagelado e crucificado, visível com dificuldade no lençol de linho do Sudário, apresenta numerosas caraterísticas físicas e químicas de tal maneira peculiares que tornam impossível no dia de hoje obter em laboratório uma coloração idêntica em todos os seus matizes, como foi mostrado em numerosos artigos citados na bibliografia. Esta incapacidade de reproduzir (e portanto de falsificar) a imagem do Sudário impede formular uma hipótese digna de crédito a respeito do mecanismo de formação da imagem”.
Resumindo com nossas palavras:
1) É impossível, mesmo em laboratório, produzir uma imagem como a do Santo Sudário.
2) Não somente é impossível copiá-lo, mas não dá para saber como é que foi feito.
Os 31 cientistas do STURP não tinham achado em 1978 quantidades significativas de pigmentos (corantes, tintas), e nem mesmo marcas de algum desenho.
Por isso concluíram que não foi pintada, nem impressa, nem obtida por aquecimento. Além do mais, a coloração da parte mais externa e superficial das fibras que constituem os fios do tecido é irreproduzível.
As medidas mais recentes apontam que a parte colorida mede um quinto de milésimo de milímetro.
O STURP também verificou que o sangue é humano, mas que debaixo das marcas de sangue não há imagem;
– que a difusão da cor contém informações tridimensionais do corpo;
– que as fibras coloridas são mais frágeis que aquelas não coloridas;
– que o tingimento superficial das fibras da imagem deriva de um processo desconhecido que provocou a oxidação, desidratação e conjugação da estrutura da celulose do linho.
Ninguém jamais conseguiu reproduzir simultaneamente todas as características microscópicas e macroscópicas da relíquia.
“Neste sentido, diz o relatório do ENEA, a origem da imagem ainda é desconhecida. A ‘pregunta das perguntas’ continua de pé: como é que foi gerada a imagem corpórea do Sudário?”.
Um dos aspectos que intrigou os cientistas italianos é que há “uma relação exata entre a difusão dos matizes da imagem e a distância que vai do corpo ao pano”.
Acresce que a imagem foi gerada até em partes em que o corpo não esteve em contato com o pano. Por exemplo, na parte de cima e de baixo das mãos ou em volta da ponta do nariz.
“Em consequência, podemos deduzir que a imagem não se formou pelo contato do linho com o corpo”.
Outra consequência dessas sábias minucias é que as manchas de sangue passaram ao pano antes mesmo que se formasse a imagem.
Portanto, a imagem se formou em algum momento posterior à deposição do cadáver no túmulo.
Mais ainda, todas as manchas de sangue têm contornos bem definidos, pelo que se pode supor que o cadáver não foi carregado com o lençol.
“Faltam sinais de putrefação que correspondam aos orifícios das feridas, sinais esses que se manifestam por volta de 40 horas após a morte. Por conseguinte, a imagem não depende dos gases da putrefação e o cadáver não ficou dentro do Sudário durante mais de dois dias”.
Uma das hipóteses mais aceitas para tentar explicar a imagem era a de uma forma de energia eletromagnética que pudesse produzir as características do Sudário: a superficialidade da coloração, a difusão das cores, a imagem das partes do corpo que não estiveram em contato com o pano e a ausência de pigmentos.
Por isso, foram feitos testes que tentaram reproduzir o rosto do Homem do Sudário por meio de radiação. Utilizaram um laser CO2 e obtiveram uma imagem num tecido de linho passável em nível macroscópico.
Porém, o teste fracassou quando analisado no microscópio. A coloração era profunda demais e muitos fios estavam carbonizados. Todas essas características são incompatíveis com a imagem de Turim.
Os cientistas do ENEA aplicaram ainda uma radiação brevíssima e intensa de VUV direcional e puderam reproduzir muitas das características do Sudário.
Porém eles constataram que “a potencia total da radiação VUV requerida para corar instantaneamente a superfície de um lençol de linho correspondente a um corpo humano de estatura média [deveria ser] de 34 bilhões de Watt, fato que torna até hoje impraticável a reprodução de toda imagem do Sudário”, uma vez que até agora não foi construído um equipamento de tal maneira potente.
E concluem: “Estamos compondo as peças de um puzzle científico fascinante e complexo”.
O enigma da origem do Santo Sudário continua ainda para a ciência como “uma provocação à inteligência”.
E, para as almas de Fé, um poderoso estímulo à adoração entusiasmada e racional, bem como uma confiança sem limites em Deus Nosso Senhor.
Os estudos mais exigentes sobre o Santo Sudário de Turim não têm respiro. Técnicas das mais avançadas aplicam-se continuadamente sobre ele ou sobre suas amostras.
E quanto mais sofisticadas, tanto mais surpreendentes são os resultados.
É o caso dos estudos concluídos pelo ENEA italiano, Agência Nacional para as Novas Tecnologias, a Energia e o Desenvolvimento Econômico sustentável, noticiados pelo blog “The Vatican Insider” do jornal “La Stampa” de Turim
O ENEA publicou um relatório com os resultados de cinco anos de experimentos. Estes aconteceram no centro do instituto em Frascati.
O objetivo foi analisar os “tingimentos semelhantes aos do Sudário em tecidos de linho por meio de radiação no extremo ultrarroxo”.
Em termos mais simples, procurou-se entender como é que ficou impressa a imagem de Cristo no pano de linho do Sudário de Turim.
Quer dizer, “identificar os processos físicos e químicos que podem gerar uma coloração semelhante à da imagem do Sudário”. O resumo de relatório técnico em PDF pode ser baixado AQUI.
Os responsáveis do trabalho foram os cientistas Paolo Di Lazzaro, Daniele Murra, Antonino Santoni, Enrico Nichelatti e Giuseppe Baldacchini. Eles tomaram como ponto de partida o único exame interdisciplinar completo realizado pela equipe de 31 cientistas americanos do STURP (Shroud of Turin Reasearch Project) em 1978, um dos mais importantes e respeitados jamais feitos.
O relatório do ENEA desmente com muita superioridade e clareza a hipótese desprestigiada de que o Sudário seja produto de um falsário medieval.
E chega a taxativa conclusão: “A dupla imagem (frontal e dorsal) de um homem flagelado e crucificado, visível com dificuldade no lençol de linho do Sudário, apresenta numerosas caraterísticas físicas e químicas de tal maneira peculiares que tornam impossível no dia de hoje obter em laboratório uma coloração idêntica em todos os seus matizes, como foi mostrado em numerosos artigos citados na bibliografia. Esta incapacidade de reproduzir (e portanto de falsificar) a imagem do Sudário impede formular uma hipótese digna de crédito a respeito do mecanismo de formação da imagem”.
Resumindo com nossas palavras:
1) É impossível, mesmo em laboratório, produzir uma imagem como a do Santo Sudário.
2) Não somente é impossível copiá-lo, mas não dá para saber como é que foi feito.
Os 31 cientistas do STURP não tinham achado em 1978 quantidades significativas de pigmentos (corantes, tintas), e nem mesmo marcas de algum desenho.
Por isso concluíram que não foi pintada, nem impressa, nem obtida por aquecimento. Além do mais, a coloração da parte mais externa e superficial das fibras que constituem os fios do tecido é irreproduzível.
As medidas mais recentes apontam que a parte colorida mede um quinto de milésimo de milímetro.
O STURP também verificou que o sangue é humano, mas que debaixo das marcas de sangue não há imagem;
– que a difusão da cor contém informações tridimensionais do corpo;
– que as fibras coloridas são mais frágeis que aquelas não coloridas;
– que o tingimento superficial das fibras da imagem deriva de um processo desconhecido que provocou a oxidação, desidratação e conjugação da estrutura da celulose do linho.
Ninguém jamais conseguiu reproduzir simultaneamente todas as características microscópicas e macroscópicas da relíquia.
“Neste sentido, diz o relatório do ENEA, a origem da imagem ainda é desconhecida. A ‘pregunta das perguntas’ continua de pé: como é que foi gerada a imagem corpórea do Sudário?”.
Um dos aspectos que intrigou os cientistas italianos é que há “uma relação exata entre a difusão dos matizes da imagem e a distância que vai do corpo ao pano”.
Acresce que a imagem foi gerada até em partes em que o corpo não esteve em contato com o pano. Por exemplo, na parte de cima e de baixo das mãos ou em volta da ponta do nariz.
“Em consequência, podemos deduzir que a imagem não se formou pelo contato do linho com o corpo”.
Outra consequência dessas sábias minucias é que as manchas de sangue passaram ao pano antes mesmo que se formasse a imagem.
Portanto, a imagem se formou em algum momento posterior à deposição do cadáver no túmulo.
Mais ainda, todas as manchas de sangue têm contornos bem definidos, pelo que se pode supor que o cadáver não foi carregado com o lençol.
“Faltam sinais de putrefação que correspondam aos orifícios das feridas, sinais esses que se manifestam por volta de 40 horas após a morte. Por conseguinte, a imagem não depende dos gases da putrefação e o cadáver não ficou dentro do Sudário durante mais de dois dias”.
Uma das hipóteses mais aceitas para tentar explicar a imagem era a de uma forma de energia eletromagnética que pudesse produzir as características do Sudário: a superficialidade da coloração, a difusão das cores, a imagem das partes do corpo que não estiveram em contato com o pano e a ausência de pigmentos.
Por isso, foram feitos testes que tentaram reproduzir o rosto do Homem do Sudário por meio de radiação. Utilizaram um laser CO2 e obtiveram uma imagem num tecido de linho passável em nível macroscópico.
Porém, o teste fracassou quando analisado no microscópio. A coloração era profunda demais e muitos fios estavam carbonizados. Todas essas características são incompatíveis com a imagem de Turim.
Os cientistas do ENEA aplicaram ainda uma radiação brevíssima e intensa de VUV direcional e puderam reproduzir muitas das características do Sudário.
Porém eles constataram que “a potencia total da radiação VUV requerida para corar instantaneamente a superfície de um lençol de linho correspondente a um corpo humano de estatura média [deveria ser] de 34 bilhões de Watt, fato que torna até hoje impraticável a reprodução de toda imagem do Sudário”, uma vez que até agora não foi construído um equipamento de tal maneira potente.
E concluem: “Estamos compondo as peças de um puzzle científico fascinante e complexo”.
O enigma da origem do Santo Sudário continua ainda para a ciência como “uma provocação à inteligência”.
E, para as almas de Fé, um poderoso estímulo à adoração entusiasmada e racional, bem como uma confiança sem limites em Deus Nosso Senhor.
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