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    segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

    Re: [resistencia-democratica] RES: Atiçando a hidrofobia dos boçais

     

    Elementar. Todo criminoso nega o crime que cometeu. No caso do "mensalão", os condenados seguem a mesma 'lógica' criminosa...

    No artigo "Partidos políticos e Estado", do ministro aposentado do STF - EROS ROBERTO GRAU - temos uma crítica a respeito da conduta do PT com relação ao "Mensalão", do qual destaco trechos que demonstram claramente a gênese totalitária do partido dos mensaleiros que já se erigiu a "Estado-partido", portanto se auto julgando acima das instituições.

    Destaco trechos. No final o linque para acesso ao artigo: 

     

    "Partidos políticos e Estado

    31 de dezembro de 2013 | 2h 21

    EROS ROBERTO GRAU - O Estado de S.Paulo

     

    Em dezembro de 2012 anotei aqui mesmo, neste espaço de O Estado de S. Paulo, que qualquer insurgência contra a face do Estado que o Supremo Tribunal Federal é afrontaria a ordem e a paz sociais, prenunciaria vocação de autoritarismo, questionaria a democracia. Pretenderia golpeá-la. Por isso - escrevi - é necessário afirmarmos, em alto e bom som, o quanto de respeito e acatamento devemos ao Poder Judiciário e em especial, hoje e sempre, ao Supremo Tribunal Federal. Quem o agride investe contra as instituições democráticas, afronta a Constituição (O STF e a República, 8/12, A2).

    ...

     

    Viver honestamente, mandamento que alguns não observaram. Aqueles referidos como "companheiros injustiçados" em congresso do Partido dos Trabalhadores, aos quais se hipotecou solidariedade.

    Quem concluiu que alguns descumpriram o dever de viver honestamente - e concluiu na e pela sua voz enquanto uma de suas porções, o Supremo Tribunal Federal - foi o Estado. Quem o afirmou, no processo judicial conhecido como "mensalão", foi o Estado brasileiro. Pois a autoridade do Estado é uma totalidade indivisível, sua organização em funções - legislativa, executiva e jurisdicional - prestando-se unicamente a aprimorar seu funcionamento.

    ...

    Por isso causa espanto e estupor, horroriza mesmo o fato de um partido político, reunido em congresso nacional, desagravar "companheiros injustiçados", inusitada e desabridamente afrontando o Estado. O que vimos foi um partido político investindo não contra outro partido político (por isso são "partidos"), porém contra o próprio Estado. Contra o bom funcionamento do Estado, em benefício do qual deveriam concorrer.

    ...

     

    O mais grave está em que essa agressão ao Estado - insista-se neste ponto: o Judiciário é uma face do Estado -, isto é, o mais grave é a circunstância de tal agressão ter sido perpetrada em presença do anterior presidente da República e de quem lhe sucedeu, sem que, ao que consta, nenhum deles se tenha oposto a essa desmedida afronta à própria soberania e ao regime democrático."

    ...

    Confira:

    http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,partidos-politicos-e-estado-,1113760,0.htm


    Em 13 de janeiro de 2014 11:07, Álvaro Pedreira de Cerqueira <alvaropcerqueira@uol.com.br> escreveu:


    Esse jornal comunista cria matérias mentirosas como essa, para fazer crer aos trouxas (porque os comunistas sabem que a matéria é uma farsa mas a aplaudem) que o amplo e criminoso esquema do Mensalão não existiu. Haja cinismo para ousar dizer tais mentiras. Comunista e canalha são sinônimos, isto para poupar os internautas decentes de outros sinônimos impublicáveis.

     

    De: Silvio Pinheiro [mailto:sbarrosp@gmail.com]
    Enviada em: segunda-feira, 13 de janeiro de 2014 09:46
    Para: Power Guido
    Assunto: Atiçando a hidrofobia dos boçais

     

    Leiam o artigo e entendam porque Roberto Jefferson

    ainda não foi, e não vai, para a cadeia.

     

    Mas a casa pode cair a qualquer momento.

     

    ---
    Silvio de Barros Pinheiro.
    Santos.SP. 

     

     

    O esvaziamento do 'mensalão' arranha

    imagem do STF

    12/1/2014 16:29
    Por Gilberto de Souza - do Rio de Janeiro

    A prisão do ex-ministro José Dirceu recebeu uma cobertura midiática semelhante à posse de um presidente da República. Consome-se o martírio do ex-guerrilheiro José Genoino como a uma partida de futebol, nas páginas da imprensa conservadora. Vê-se o relator da Ação Penal (AP) 470, ministro e atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, de camisa pólo, cair no samba, apesar das vaias, como evento de campanha em pleno ano eleitoral. Percebe, então, grande parte dos brasileiros, que a poeira levantada por tantas manchetes e extensas reportagens nos canais da TV aberta já começa assentar e deixar à mostra a silhueta disforme do engodo, da grande lorota que sustentou o conhecido julgamento do 'mensalão'.

    Com o passar dos dias e a tenaz resistência da mídia independente, fica mais clara a intenção do escândalo, originário de uma acusação astuta do ex-deputado Roberto Jefferson. De sua bucólica residência na Região Serrana do Rio, de onde há quem aposte que o líder do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) não sairá para uma cela fétida do sistema prisional, Jefferson sustenta enquanto pode a versão de que dinheiro público sustentou um suposto esquema de compra de votos de deputados, e nenhum senador, para apoiar o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nem ele aguenta mais ouvir o som da própria voz a repetir o bordão que desaguou no 'julgamento do século'. Mentira tem pernas curtas e som estridente.

    No STF, pingo é letra

    Ao 'esquecer' de assinar o mandado de prisão do ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha, antes de sair para as férias no apartamento que comprou em Miami com dinheiro da empresa sediada no apartamento funcional que ocupa, em Brasília, Barbosa deixa uma trilha de migalhas no labirinto da potoca, enquanto ensaia a saída à francesa, de fininho, para uma possível candidatura em outubro deste ano, sabe-se lá a quê. Até quem é bobo já percebeu que a Rede Globo anda meio de lado quando o assunto é 'mensalão'. Com a audiência em franco declínio, frente ao crescimento fantástico da internet no Brasil, os velhos próceres da mídia são vencidos, dia após dia, por um exército de abnegados jornalistas, gente de bem que se recusa a ver o Brasil entregue às baratas. Estes profissionais, hoje, formam a opinião do público que circula pelas redes sociais e espraia-se nas ruas, nos cafés, no cotidiano do país. Por maior que seja o esforço dos tradicionais parceiros da iniquidade, beira o impossível a tarefa de seguir vendendo a tese de que havia dinheiro público no tal 'mensalão' e que esse dinheiro servia para comprar a consciência de parlamentares da base aliada ao governo.

    Esse é um daqueles casos emblemáticos na História brasileira. Enquanto Dirceu resiste na prisão, em regime fechado quando deveria ser nenhum ou, no máximo, semiaberto, fica mais ostensivo o viés político da sentença que o atingiu. Mas o tempo passa e, nesse caso, cada dia conta a favor daqueles que, entrincheirados no quintal da Corte Suprema, mostram a verdadeira estrutura da trampolinice montada para atingir o projeto de poder do Partido dos Trabalhadores (PT) e de parte da esquerda brasileira. Desde a abertura das urnas, em 2012, percebe-se que o plano falhou. Tentam, os ideólogos da direita, aproveitar o que resta desta pauta malfadada enquanto Roberto Jefferson não desdiz tudo o que garantiu, em juízo, contra os adversários de outrora. Sim, porque basta ele dizer, publicamente, que mentiu com o objetivo de provocar uma situação política adversa ao então recém-empossado torneiro mecânico, terror das velhas oligarquias, para cair por terra o conto da carochinha chamado 'mensalão'.

    Um retrocesso no depoimento de Jefferson significaria, de pronto, a desmoralização absoluta do STF, motivo mais do que suficiente para se compreender porque tamanha docilidade do implacável Barbosa quanto ao réu, que segue na feliz e prosaica estadia, em sua aprazível Levy Gasparian. Mesmo que leve para o túmulo a história inventada entre um solfejo e outro, o tenor assiste à desconstrução do conto pela pilha de documentos que, agora, começam a ser traduzidos do juridiquês e levados ao conhecimento da Opinião Pública, pelas páginas da imprensa independente. O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e o dossiê que carrega com ele, na Itália, que o digam. A revista editada por João Paulo Cunha e apensada aos anais do Congresso, base de sua defesa em um eventual processo de cassação do mandato, é outro petardo apontado para o prédio no outro lado da rua, onde nenhum dos juízes que votaram com Barbosa, certamente, gostaria de estar quando for disparado.

    Assim, de uma forma ou de outra, a Suprema Corte vê-se combalida, com sua imagem arranhada diante dos fatos que, por serem fatos, dispensam mais argumentos.

    Gilberto de Souza é jornalista, editor-chefe do Correio do Brasil.

    http://correiodobrasil.com.br/noticias/opiniao/o-esvaziamento-do-mensalao-arranha-imagem-do-stf/676870/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=b20140113

     

     


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    "Quando você perceber que, para produzir precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho; que as leis não nos protegem deles mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada,"

    (Ayn Rand)





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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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