- BASÍLICA (de S. João de Latrão)
Era este o nome de uma família distinta de Roma dos tempos imperiais e que ficou ligado a muitos acontecimentos importantes da História da Igreja.
Esta família vivia no "Palácio de Latrão", que foi tomado por Nero e subsequentemente oferecido à Igreja pelo imperador Constantino Magno em 312.
Desde então serviu como residência oficial dos bispos de Roma, isto é, os papas, até à sua destruição pelo fogo em 1308.
Adjacente ao "Palácio de Latrão" o papa S. Silvestre (314-335), dedicou a Basílica de Latrão ao Salvador em 9 de Novembro de 324, designando-a como a Igreja especial do Bispo de Roma, portanto ficou a ser a Catedral da Diocese de Roma.
Depois da sua restauração que começou no século X, foi dedicada no século XII a S. João Baptista, na altura em que lhe foi acrescentado o Baptistério com o mesmo nome.
De 1123 a 1215 realizaram-se ali quatro Concílios Ecuménicos e depois de 1512 a 1517 o quinto concílio, chamados Concílios de Latrão.
Comemora-se, portanto hoje, dia 9 de Novembro a consagração pública de uma Igreja, que passou a ser Basílica do Santíssimo Salvador, em 9 de Novembro de 324, no pontificado de S. Silvestre.(324-335).
Essa Basílica como o Palácio de Latrão, foram uma oferta do Imperador Constantino, depois da sua conversão ao cristianismo..
Desde o século XII, passou a ser conhecida como Basílica Maior de S. João de Latrão em honra de S. João Baptista, na altura em que lhe foi acrescentado o Baptistério com o mesmo nome.
Através da sua arquitectura, estatuária e arte, a Basílica De Latrão, simboliza a unidade do papa com o seu rebanho imediato de Roma e com todos os Cristãos que estão em comunhão com ele em todo o mundo.
Por isso nós celebramos esta festa, não como observadores do exterior mas como membros do mesmo corpo, irmãos e irmãs, unidos pelo mesmo Espírito e chamados à antidade,
Isto está bem esclarecido por uma inscrição gravada no Baptistério onde se lê :
"Não existem barreiras entre os que são renascidos e tornados um só por esta única fonte, num só Espírito e uma só Fé".
Foi reconstruída por Inocêncio X, (1644-1655) e Consagrada de novo por Bento XIII (1724-1730) em 1726 e, finalmente, alargada por Leão XIII (1878-1903).
Esta Basílica é considerada a de maior dignidade em Roma e para todo o rito Romano.
Ainda hoje a Catedral do Papa como bispo de Roma, não é S. Pedro do Vaticano, mas a Basílica de S. João de Latrão, em cujo Palácio viveram os papas até à completa construção de S. Pedro do Vaticano, que é Basílica, mas não é Catedral.
IGREJA DE LATRÃO
Chama-se Igreja de Latrão à Catedral do Papa como bispo de Roma.
Está situada nos limites da antiga Roma e ainda dentro dos muros da Roma medieval, logo a seguir aos Portões Latranenses.
A Igreja de Latrão foi um palácio real e basílica que pertenceu ao Imperador Constantino e sua família.
Por alturas da sua conversão, em 313, Constantino deu o seu palácio e a Igreja adjacente, ao papa Melquíades (311-314).
Ele construiu o palácio já depois de existir a basílica.
O seu nome deriva de Plautinus Lateranus, que era um senador romano e que foi executado no tempo de Nero.
Como Catedral do papa, Supremo Pontífice e Pastor da Igreja Universal, a Igreja ou Basílica de Latrão é a caput et mater omnium ecclesiarum (cabeça e mãe da todas as Igrejas).
Foi dedicada sob o título de Santissimi Redemptoris (Santíssimo Redentor), e também de S. João Baptista.
O nome por que é mais conhecida hoje é Basílica Patriarcal do Santíssimo Redentor e São João Baptista de Latrão.
Há na Basílica de S. João de Latrão uma porta chamada a Porta Santa, que só se abre de 25 em 25 anos para marcar o início de um ano jubilar, ou Ano Santo.
John
Nascimento
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