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    quinta-feira, 7 de novembro de 2013

    Fidelidade a Deus, obediência e liberdade










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    Há um versículo que aparece pelo menos quatro vezes na Sagrada Escritura: "O justo vive pela fé" (Hab 2,4; Rom 1,17; Gal 3,11; Hb 10,36). A palavra "fé" na Bíblia é também traduzida como "fidelidade" a Deus. Fé é a atitude daquele que crê e obedece o Senhor. Crer e obedecer são assim como duas faces de uma mesma moeda, dois aspectos de uma mesma realidade. Se eu creio que há um Deus que é Onipotente e Onisciente, que é meu Criador e Salvador, e que a Vontade deste Deus é o melhor possível para a minha vida, não tenho como não obedecê-Lo, isto é, cumprir a sua Vontade. Neste sentido, São Paulo fala aos Romanos da "obediência da fé" (Rm 1,5).

    A fé é um ato de adesão a Deus, isto é, de submissão e também de cumplicidade, que implica obediência à sua perfeita Vontade. A fraqueza da nossa natureza humana, no entanto, impede muitas vezes que nossa fé seja coerente; quer dizer, muitas vezes os nossos atos não estão conforme às exigências da fé. A verdade, porém, é que ao cristão não basta crer, é preciso obedecer.

    Depois que o povo hebreu recebeu a Lei de Deus por meio de Moisés, exclamou: "Tudo o que o SENHOR falou, nós faremos e obedeceremos" (Ex 24,7). Esta era a vontade do povo. Entretanto, sabemos que este mesmo povo prevaricou tantas vezes, prestando culto aos deuses dos pagãos. 

    Depois que Josué, no limiar da morte, conclamou o povo a ser fiel a Deus, e só a Ele prestar culto na terra que Deus lhe dava, o povo respondeu: "Ao SENHOR nosso Deus serviremos e à sua Voz obedeceremos" (Js 24,24). Mas sabemos que logo após atravessar o Rio Jordão e tomar posse da terra tão esperada, este povo não demorou a render-se aos encantos dos deuses dos cananeus. 

    Essas narrativas nos mostram que não é nada fácil para os seres humanos, - não foi para aquele povo assim como também não é para nenhum de nós, - viver a fidelidade a Deus. Também hoje os falsos deuses nos atraem e querem ocupar os lugares principais em nossos corações. É preciso vigiar e orar, diz Jesus Cristo, e ninguém quer uma vida de vigilância e oração. Temos sempre coisas mais divertidas para fazer, e é assim que se prova que se ama a Deus verdadeiramente. Mesmo não querendo, dedicamos o tempo necessário à oração. Mesmo sendo naturalmente egoístas, dedicamo-nos ao serviço ao próximo. Mesmo não querendo, praticamos a penitência quando é devido. Mesmo não estando dispostos, vamos à Santa Missa pelo menos todos os domingos e dias santos. São sinais de obediência. São provas de amor e fidelidade.

    A obediência sempre foi e, sempre será a prova e a garantia da fidelidade. Paradoxalmente, a obediência é também a prova da verdadeira liberdade. Não são livres aqueles que sem entregam aos próprios caprichos e desejos egoístas/hedonistas; pelo contrário, estes rapidamente tornam-se escravos de muitos vícios. São sempre infelizes, vivem vidas vazias, desprovidas de sentido. São estes, os que não têm o sentido maior da vida que Deus nos dá, que cometem o suicídio, e o fazem de diversas maneiras. Alguns se atiram do alto de edifícios, outros entregam-se às drogas de todo tipo, outros se prostituem... Estas duas últimas são formas de suicídio lento. O demônio exulta. 

    Quando você se prostra para a oração, os demônios se contorcem de ódio. Se você permitir, eles soprarão aos seus ouvidos que você está perdendo tempo, que poderia estar fazendo algo muito mais útil, mais agradável, mais divertido... Mas não há lugar melhor para se estar do que aos Pés do Criador e Salvador de nossas vidas. É Ele quem nos dá sentido, saúde espiritual, mental e física, e nos dará ao final a vitória e a vida eterna. Lute e persista. Todos os santos e anjos estão ao seu lado.

    Foi pela obediência que Jesus, sendo Deus, Princípio e Fim de todas as coisas, entregou-se ao martírio pela salvação da humanidade, pois fez exatamente o oposto daquilo que fez o primeiro homem: obedeceu. Na obediência radical a Deus Pai, o Cristo desatou o nó da desobediência de Adão e nos reconciliou com a Fonte da Vida. Da mesma forma, ensinam os santos Padres, pela obediência da Virgem, desatou ela o laço de desobediência de Eva, que lançou a humanidade na danação. A partir daí, a fidelidade, que se reflete na obediência a Deus, passou a ser a marca principal daquele que crê. Ela é o melhor remédio para os males que o Pecado Original deixou em nossa natureza: orgulho, vaidade, presunção, auto-suficiência, exibicionismo, apego desordenado aos prazeres carnais etc. 

    O profeta afirma: "A obediência é melhor do que o sacrifício" (ISm 15,22). Thomas de Kempis, em "Imitação de Cristo" (download aqui), assegura que "obedecer é muito mais seguro do que mandar" (cap. 9,1). No pátio da Academia Militar das Agulhas Negras encontra-se escrito, em local bem visível, para que os cadetes leiam todos os dias: "Cadete, ide comandar, aprendei a obedecer!". Se a obediência para com os homens é tão útil e necessária, quanto mais para com Deus.

    A outra característica da fidelidade a Deus é o firme propósito de servir-Lo sempre, com perseverança e reta intenção, mesmo nos momentos mais difíceis. Como agrada a Deus o filho fiel! O profeta diz: "O SENHOR guarda os passos dos que lhe são fiéis" (IISm 22,26). E o Senhor Jesus, na parábola, disse: "Muito bem, servo bom e fiel! Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei. Vem alegrar-te com o teu Senhor!" (Mt 25,21). - Tudo o que recebemos de Deus nesta vida é este pouco sobre o qual é testada a nossa fidelidade. 

    Jesus disse aos Apóstolos na última Ceia: "Se me amais, guardareis os meus Mandamentos" (Jo 14,15). Portanto, amar a Deus, mais do que um sentimento, é uma decisão: guardar os Seus Mandamentos, cumprir a sua Vontade. "Nem todo aquele que diz, Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a Vontade de meu Pai" (Mt 7,21). 

    Amar a Deus é viver os Seus ensinamentos. O Senhor nos deixou sua Igreja para que sua Vontade fosse expressa e objetivamente conhecida, e não ficasse ao sabor do julgamento subjetivo de cada um. Ele garantiu à sua Igreja que o Espírito Santo a conduziria "a toda a verdade" (Jo 16,13), e que a voz da Igreja é a sua Voz: "Quem vos ouve (Apóstolos = Igreja), a Mim ouve; quem vos rejeita, a Mim rejeita; e quem Me rejeita, rejeita Aquele que me enviou” (Lc 10,16).

    Ser fiel ao Senhor, portanto, é ser fiel à Sua Igreja, e a tudo aquilo que ela ensina. O Papa Paulo VI disse certa vez que “quem não ama a Igreja, não ama Jesus Cristo”. Uma afirmação 100% lógica, pois a Igreja é o Corpo de Cristo. Quem não é fiel à Igreja, não é fiel a Jesus Cristo, simples assim. Não há tolice maior do que dizer que "a Igreja não é importante, o que importa é seguir Jesus", pois quem não segue à Igreja não serve a Jesus Cristo. A Igreja é o Cristo prolongado na história dos homens. Quando se toca a Igreja, toca-se o próprio Senhor; quando se está na Igreja, se está no Corpo Místico do Senhor.

    A fidelidade está diretamente ligada, também, à perseverança e à paciência. O grande São João da Cruz ensinava: “A constância de ânimo, com paz e tranquilidade, não só enriquece a pessoa, como a ajuda muito a julgar melhor as adversidades, dando-lhes a solução conveniente”.

    Mas para que haja serviço a Deus, perseverante e alegre, e para que possamos amar e cumprir os seus Mandamentos, é preciso uma vida de piedade, vigilância e oração: sem estas coisas, a alma esfria. Quando a alma esfria, os demônios se aproximam dela para vencê-la pela tentação.

    Não seremos julgados pela nossa capacidade intelectual e nem pela grandeza de nossas obras, mas, como disseram os santos, pela pureza do nosso amor a Deus e pela perseverança nesta vivência. Jesus garantiu que diante de todas as adversidades que ainda virão (e tudo indica que serão muitas e grandes), “quem perseverar até o fim será salvo” (Mt 24,13).

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    Referência:

    • AQUINO, Felipe. Não Vos Conformeis com Este Mundo. Lorena: Cléofas, 2007, pp. 16-18 (texto adaptado).
    • vozdaigreja.blogspot.com






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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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