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    quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

    ACI Digital: Cáritas Rio de Janeiro anima brasileiros à solidariedade com as vítimas das chuvas no estado

    Documento sin título










    NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com 










    12 de dezembro de 2013 







    RIO DE JANEIRO, 12 Dez. 13 (ACI) .- Devido às fortes chuvas dos últimos dias na cidade do Rio de Janeiro, a arquidiocese local está mobilizada para ajudar as vítimas das inundações e desmoronamentos. Para ajudar as famílias desabrigadas ou desalojadas a Cáritas Rio de Janeiro começou uma intensa campanha, em nível nacional, que busca coletar alimentos, roupas e doações em dinheiro.



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    VATICANO 
    Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2014: A fraternidade vence a indiferença 
    Todos devemos trabalhar para eliminar o escândalo da fome, diz o Papa 
    Vaticano sobre eleição da Revista Time: É positivo que a imprensa reconheça aqueles que transmitem valores 

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    Cáritas Rio de Janeiro anima brasileiros à solidariedade com as vítimas das chuvas no estado 

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    Procuremos sempre olhar as virtudes e coisas boas que virmos nos outros e tapar seus defeitos com nossos grandes pecados... ter a todos por melhores que ns...

    Santa Teresa de Jesus 













    VATICANO 









    VATICANO, 12 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Na manhã de hoje no Escritório de Imprensa da Santa Sé, aconteceu a apresentação da mensagem do Santo Padre para o 47º Dia Mundial da Paz, que se celebra todos os anos no dia 1º de janeiro e cujo tema é: "A Fraternidade, fundamento e Caminho para a Paz".

    A seguir, disponibilizamos a mensagem do Santo Padre na íntegra: 

    FRATERNIDADE, FUNDAMENTO E CAMINHO PARA A PAZ

    1. Nesta minha primeira Mensagem para o Dia Mundial da Paz, desejo formular a todos, indivíduos e povos, votos duma vida repleta de alegria e esperança. Com efeito, no coração de cada homem e mulher, habita o anseio duma vida plena que contém uma aspiração irreprimível de fraternidade, impelindo à comunhão com os outros, em quem não encontramos inimigos ou concorrentes, mas irmãos que devemos acolher e abraçar.

    Na realidade, a fraternidade é uma dimensão essencial do homem, sendo ele um ser relacional. A consciência viva desta dimensão relacional leva-nos a ver e tratar cada pessoa como uma verdadeira irmã e um verdadeiro irmão; sem tal consciência, torna-se impossível a construção duma sociedade justa, duma paz firme e duradoura. E convém desde já lembrar que a fraternidade se começa a aprender habitualmente no seio da família, graças sobretudo às funções responsáveis e complementares de todos os seus membros, mormente do pai e da mãe. A família é a fonte de toda a fraternidade, sendo por isso mesmo também o fundamento e o caminho primário para a paz, já que, por vocação, deveria contagiar o mundo com o seu amor.

    O número sempre crescente de ligações e comunicações que envolvem o nosso planeta torna mais palpável a consciência da unidade e partilha dum destino comum entre as nações da terra. Assim, nos dinamismos da história – independentemente da diversidade das etnias, das sociedades e das culturas –, vemos semeada a vocação a formar uma comunidade feita de irmãos que se acolhem mutuamente e cuidam uns dos outros. Contudo, ainda hoje, esta vocação é muitas vezes contrastada e negada nos factos, num mundo caracterizado pela «globalização da indiferença» que lentamente nos faz «habituar» ao sofrimento alheio, fechando-nos em nós mesmos.

    Em muitas partes do mundo, parece não conhecer tréguas a grave lesão dos direitos humanos fundamentais, sobretudo dos direitos à vida e à liberdade de religião. Exemplo preocupante disso mesmo é o dramático fenómeno do tráfico de seres humanos, sobre cuja vida e desespero especulam pessoas sem escrúpulos. Às guerras feitas de confrontos armados juntam-se guerras menos visíveis, mas não menos cruéis, que se combatem nos campos económico e financeiro com meios igualmente demolidores de vidas, de famílias, de empresas.

    A globalização, como afirmou Bento XVI, torna-nos vizinhos, mas não nos faz irmãos. As inúmeras situações de desigualdade, pobreza e injustiça indicam não só uma profunda carência de fraternidade, mas também a ausência duma cultura de solidariedade. As novas ideologias, caracterizadas por generalizado individualismo, egocentrismo e consumismo materialista, debilitam os laços sociais, alimentando aquela mentalidade do «descartável» que induz ao desprezo e abandono dos mais fracos, daqueles que são considerados «inúteis». Assim, a convivência humana assemelha-se sempre mais a um mero do ut des pragmático e egoísta.

    Ao mesmo tempo, resulta claramente que as próprias éticas contemporâneas se mostram incapazes de produzir autênticos vínculos de fraternidade, porque uma fraternidade privada da referência a um Pai comum como seu fundamento último não consegue subsistir. Uma verdadeira fraternidade entre os homens supõe e exige uma paternidade transcendente. A partir do reconhecimento desta paternidade, consolida-se a fraternidade entre os homens, ou seja, aquele fazer-se «próximo» para cuidar do outro.

    «Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9)

    2. Para compreender melhor esta vocação do homem à fraternidade e para reconhecer de forma mais adequada os obstáculos que se interpõem à sua realização e identificar as vias para a superação dos mesmos, é fundamental deixar-se guiar pelo conhecimento do desígnio de Deus, tal como se apresenta de forma egrégia na Sagrada Escritura.

    Segundo a narração das origens, todos os homens provêm dos mesmos pais, de Adão e Eva, casal criado por Deus à sua imagem e semelhança (cf. Gn 1, 26), do qual nascem Caim e Abel. Na história desta família primigénia, lemos a origem da sociedade, a evolução das relações entre as pessoas e os povos.

    Abel é pastor, Caim agricultor. A sua identidade profunda e, conjuntamente, a sua vocação é ser irmãos, embora na diversidade da sua atividade e cultura, da sua maneira de se relacionarem com Deus e com a criação. Mas o assassinato de Abel por Caim atesta, tragicamente, a rejeição radical da vocação a ser irmãos. A sua história (cf. Gn 4, 1-16) põe em evidência o difícil dever, a que todos os homens são chamados, de viver juntos, cuidando uns dos outros. Caim, não aceitando a predileção de Deus por Abel, que Lhe oferecia o melhor do seu rebanho – «o Senhor olhou com agrado para Abel e para a sua oferta, mas não olhou com agrado para Caim nem para a sua oferta» (Gn 4, 4-5) –, mata Abel por inveja. Desta forma, recusa reconhecer-se irmão, relacionar-se positivamente com ele, viver dia! nte de Deus, assumindo as suas responsabilidades de cuidar e proteger o outro. À pergunta com que Deus interpela Caim – «onde está o teu irmão?» –, pedindo-lhe contas da sua ação, responde: «Não sei dele. Sou, porventura, guarda do meu irmão?» (Gn 4, 9). Depois – diz-nos o livro do Génesis –, «Caim afastou-se da presença do Senhor» (4, 16).

    É preciso interrogar-se sobre os motivos profundos que induziram Caim a ignorar o vínculo de fraternidade e, simultaneamente, o vínculo de reciprocidade e comunhão que o ligavam ao seu irmão Abel. O próprio Deus denuncia e censura a Caim a sua contiguidade com o mal: «o pecado deitar-se-á à tua porta» (Gn 4, 7). Mas Caim recusa opor-se ao mal, e decide igualmente «lançar-se sobre o irmão» (Gn 4, 8), desprezando o projeto de Deus. Deste modo, frustra a sua vocação original para ser filho de Deus e viver a fraternidade.

    A narração de Caim e Abel ensina que a humanidade traz inscrita em si mesma uma vocação à fraternidade, mas também a possibilidade dramática da sua traição. Disso mesmo dá testemunho o egoísmo diário, que está na base de muitas guerras e injustiças: na realidade, muitos homens e mulheres morrem pela mão de irmãos e irmãs que não sabem reconhecer-se como tais, isto é, como seres feitos para a reciprocidade, a comunhão e a doação.

    «E vós sois todos irmãos» (Mt 23, 8)

    3. Surge espontaneamente a pergunta: poderão um dia os homens e as mulheres deste mundo corresponder plenamente ao anseio de fraternidade, gravado neles por Deus Pai? Conseguirão, meramente com as suas forças, vencer a indiferença, o egoísmo e o ódio, aceitar as legítimas diferenças que caracterizam os irmãos e as irmãs?

    Parafraseando as palavras do Senhor Jesus, poderemos sintetizar assim a resposta que Ele nos dá: dado que há um só Pai, que é Deus, vós sois todos irmãos (cf. Mt 23, 8-9). A raiz da fraternidade está contida na paternidade de Deus. Não se trata de uma paternidade genérica, indistinta e historicamente ineficaz, mas do amor pessoal, solícito e extraordinariamente concreto de Deus por cada um dos homens (cf. Mt 6, 25-30). Trata-se, por conseguinte, de uma paternidade eficazmente geradora de fraternidade, porque o amor de Deus, quando é acolhido, torna-se no mais admirável agente de transformação da vida e das relações com o outro, abrindo os seres humanos à solidariedade e à partilha ativa.

    Em particular, a fraternidade humana foi regenerada em e por Jesus Cristo, com a sua morte e ressurreição. A cruz é o «lugar» definitivo de fundação da fraternidade que os homens, por si sós, não são capazes de gerar. Jesus Cristo, que assumiu a natureza humana para a redimir, amando o Pai até à morte e morte de cruz (cf. Fl 2, 8), por meio da sua ressurreição constitui-nos como humanidade nova, em plena comunhão com a vontade de Deus, com o seu projeto, que inclui a realização plena da vocação à fraternidade.

    Jesus retoma o projeto inicial do Pai, reconhecendo-Lhe a primazia sobre todas as coisas. Mas Cristo, com o seu abandono até à morte por amor do Pai, torna-Se princípio novo e definitivo de todos nós, chamados a reconhecer-nos n’Ele como irmãos, porque filhos do mesmo Pai. Ele é a própria Aliança, o espaço pessoal da reconciliação do homem com Deus e dos irmãos entre si. Na morte de Jesus na cruz, ficou superada também a separação entre os povos, entre o povo da Aliança e o povo dos Gentios, privado de esperança porque permanecera até então alheio aos pactos da Promessa. Como se lê na Carta aos Efésios, Jesus Cristo é Aquele que reconcilia em Si todos os homens. Ele é a paz, porque, dos dois povos, fez um só, derrubando o muro de separação que os dividia, ou seja, a inimiz! ade. Criou em Si mesmo um só povo, um só homem novo, uma só humanidade nova (cf. 2,14-16).

    Quem aceita a vida de Cristo e vive n’Ele, reconhece Deus como Pai e a Ele Se entrega totalmente, amando-O acima de todas as coisas. O homem reconciliado vê, em Deus, o Pai de todos e, consequentemente, é solicitado a viver uma fraternidade aberta a todos. Em Cristo, o outro é acolhido e amado como filho ou filha de Deus, como irmão ou irmã, e não como um estranho, menos ainda como um antagonista ou até um inimigo. Na família de Deus, onde todos são filhos dum mesmo Pai e, porque enxertados em Cristo, filhos no Filho, não há «vidas descartáveis». Todos gozam de igual e inviolável dignidade; todos são amados por Deus, todos foram resgatados pelo sangue de Cristo, que morreu na cruz e ressuscitou por cada um. Esta é a razão pela qual não se pode ficar indiferente perante a sorte dos irmãos.

    A fraternidade, fundamento e caminho para a paz

    4. Suposto isto, é fácil compreender que a fraternidade é fundamento e caminho para a paz. As Encíclicas sociais dos meus Predecessores oferecem uma ajuda valiosa neste sentido. Basta ver as definições de paz da Populorum progressio, de Paulo VI, ou da Sollicitudo rei socialis, de João Paulo II. Da primeira, apreendemos que o desenvolvimento integral dos povos é o novo nome da paz[3] e, da segunda, que a paz é opus solidaritatis, fruto da solidariedade.

    Paulo VI afirma que tanto as pessoas como as nações se devem encontrar num espírito de fraternidade. E explica: «Nesta compreensão e amizade mútuas, nesta comunhão sagrada, devemos (…) trabalhar juntos para construir o futuro comum da humanidade». Este dever recai primariamente sobre os mais favorecidos. As suas obrigações radicam-se na fraternidade humana e sobrenatural, apresentando-se sob um tríplice aspecto: o dever de solidariedade, que exige que as nações ricas ajudem as menos avançadas; o dever de justiça social, que requer a reformulação em termos mais corretos das relações defeituosas entre povos fortes e povos fracos; o dever de caridade universal, que implica a promoção de um mundo mais humano para todos, um mundo onde todos tenham qualquer coisa a dar e a receber, sem que o progresso de uns seja! obstáculo ao desenvolvimento dos outros.

    Ora, da mesma forma que se considera a paz como opus solidarietatis, é impossível não pensar que o seu fundamento principal seja a fraternidade. A paz, afirma João Paulo II, é um bem indivisível: ou é bem de todos, ou não o é de ninguém. Na realidade, a paz só pode ser conquistada e usufruída como melhor qualidade de vida e como desenvolvimento mais humano e sustentável, se estiver viva, em todos, «a determinação firme e perseverante de se empenhar pelo bem comum». Isto implica não deixar-se guiar pela «avidez do lucro» e pela «sede do poder». É preciso estar pronto a «"perder-se" em benefício do próximo em vez de o explorar, e a "servi-lo" em vez de o oprimir para proveito próprio (…). O "outro" – pessoa, povo ou nação – [não deve ser vi! sto] como um instrumento qualquer, de que se explora, a baixo preço, a capacidade de trabalhar e a resistência física, para o abandonar quando já não serve; mas sim como um nosso "semelhante", um "auxílio"».

    A solidariedade cristã pressupõe que o próximo seja amado não só como «um ser humano com os seus direitos e a sua igualdade fundamental em relação a todos os demais, mas [como] a imagem viva de Deus Pai, resgatada pelo sangue de Jesus Cristo e tornada objeto da ação permanente do Espírito Santo», como um irmão. «Então a consciência da paternidade comum de Deus, da fraternidade de todos os homens em Cristo, "filhos no Filho", e da presença e da acção vivificante do Espírito Santo conferirá – lembra João Paulo II – ao nosso olhar sobre o mundo como que um novo critério para o interpretar», para o transformar.

    A fraternidade, premissa para vencer a pobreza

    5. Na Caritas in veritate, o meu Predecessor lembrava ao mundo que uma causa importante da pobreza é a falta de fraternidade entre os povos e entre os homens. Em muitas sociedades, sentimos uma profunda pobreza relacional, devido à carência de sólidas relações familiares e comunitárias; assistimos, preocupados, ao crescimento de diferentes tipos de carências, marginalização, solidão e de várias formas de dependência patológica. Uma tal pobreza só pode ser superada através da redescoberta e valorização de relações fraternas no seio das famílias e das comunidades, através da partilha das alegrias e tristezas, das dificuldades e sucessos presentes na vida das pessoas.

    Além disso, se por um lado se verifica uma redução da pobreza absoluta, por outro não podemos deixar de reconhecer um grave aumento da pobreza relativa, isto é, de desigualdades entre pessoas e grupos que convivem numa região específica ou num determinado contexto histórico-cultural. Neste sentido, servem políticas eficazes que promovam o princípio da fraternidade, garantindo às pessoas – iguais na sua dignidade e nos seus direitos fundamentais – acesso aos «capitais», aos serviços, aos recursos educativos, sanitários e tecnológicos, para que cada uma delas tenha oportunidade de exprimir e realizar o seu projeto de vida e possa desenvolver-se plenamente como pessoa.

    Reconhece-se haver necessidade também de políticas que sirvam para atenuar a excessiva desigualdade de rendimento. Não devemos esquecer o ensinamento da Igreja sobre a chamada hipoteca social, segundo a qual, se é lícito – como diz São Tomás de Aquino – e mesmo necessário que «o homem tenha a propriedade dos bens», quanto ao uso, porém, «não deve considerar as coisas exteriores que legitimamente possui só como próprias, mas também como comuns, no sentido de que possam beneficiar não só a si mas também aos outros».

    Por último, há uma forma de promover a fraternidade – e, assim, vencer a pobreza – que deve estar na base de todas as outras. É o desapego vivido por quem escolhe estilos de vida sóbrios e essenciais, por quem, partilhando as suas riquezas, consegue assim experimentar a comunhão fraterna com os outros. Isto é fundamental, para seguir Jesus Cristo e ser verdadeiramente cristão. É o caso não só das pessoas consagradas que professam voto de pobreza, mas também de muitas famílias e tantos cidadãos responsáveis que acreditam firmemente que a relação fraterna com o próximo constitua o bem mais precioso.

    A redescoberta da fraternidade na economia

    6. As graves crises financeiras e económicas dos nossos dias – que têm a sua origem no progressivo afastamento do homem de Deus e do próximo, com a ambição desmedida de bens materiais, por um lado, e o empobrecimento das relações interpessoais e comunitárias, por outro – impeliram muitas pessoas a buscar o bem-estar, a felicidade e a segurança no consumo e no lucro fora de toda a lógica duma economia saudável. Já, em 1979, o Papa João Paulo II alertava para a existência de «um real e perceptível perigo de que, enquanto progride enormemente o domínio do homem sobre o mundo das coisas, ele perca os fios essenciais deste seu domínio e, de diversas maneiras, submeta a elas a sua humanidade, e ele próprio se torne objeto de multiforme manipulação, se bem que muitas vezes não diretamente percept&iacute! ;vel; manipulação através de toda a organização da vida comunitária, mediante o sistema de produção e por meio de pressões dos meios de comunicação social».

    As sucessivas crises económicas devem levar a repensar adequadamente os modelos de desenvolvimento económico e a mudar os estilos de vida. A crise atual, com pesadas consequências na vida das pessoas, pode ser também uma ocasião propícia para recuperar as virtudes da prudência, temperança, justiça e fortaleza. Elas podem ajudar-nos a superar os momentos difíceis e a redescobrir os laços fraternos que nos unem uns aos outros, com a confiança profunda de que o homem tem necessidade e é capaz de algo mais do que a maximização do próprio lucro individual. As referidas virtudes são necessárias sobretudo para construir e manter uma sociedade à medida da dignidade humana.

    A fraternidade extingue a guerra

    7. Ao longo do ano que termina, muitos irmãos e irmãs nossos continuaram a viver a experiência dilacerante da guerra, que constitui uma grave e profunda ferida infligida à fraternidade.

    Há muitos conflitos que se consumam na indiferença geral. A todos aqueles que vivem em terras onde as armas impõem terror e destruição, asseguro a minha solidariedade pessoal e a de toda a Igreja. Esta última tem por missão levar o amor de Cristo também às vítimas indefesas das guerras esquecidas, através da oração pela paz, do serviço aos feridos, aos famintos, aos refugiados, aos deslocados e a quantos vivem no terror. De igual modo a Igreja levanta a sua voz para fazer chegar aos responsáveis o grito de dor desta humanidade atribulada e fazer cessar, juntamente com as hostilidades, todo o abuso e violação dos direitos fundamentais do homem.

    Por este motivo, desejo dirigir um forte apelo a quantos semeiam violência e morte, com as armas: naquele que hoje considerais apenas um inimigo a abater, redescobri o vosso irmão e detende a vossa mão! Renunciai à via das armas e ide ao encontro do outro com o diálogo, o perdão e a reconciliação para reconstruir a justiça, a confiança e esperança ao vosso redor! «Nesta óptica, torna-se claro que, na vida dos povos, os conflitos armados constituem sempre a deliberada negação de qualquer concórdia internacional possível, originando divisões profundas e dilacerantes feridas que necessitam de muitos anos para se curarem. As guerras constituem a rejeição prática de se comprometer para alcançar aquelas grandes metas económicas e sociais que a comunidade internacional estabeleceu».

    Mas, enquanto houver em circulação uma quantidade tão grande como a atual de armamentos, poder-se-á sempre encontrar novos pretextos para iniciar as hostilidades. Por isso, faço meu o apelo lançado pelos meus Predecessores a favor da não-proliferação das armas e do desarmamento por parte de todos, a começar pelo desarmamento nuclear e químico.

    Não podemos, porém, deixar de constatar que os acordos internacionais e as leis nacionais, embora sendo necessários e altamente desejáveis, por si sós não bastam para preservar a humanidade do risco de conflitos armados. É precisa uma conversão do coração que permita a cada um reconhecer no outro um irmão do qual cuidar e com o qual trabalhar para, juntos, construírem uma vida em plenitude para todos. Este é o espírito que anima muitas das iniciativas da sociedade civil, incluindo as organizações religiosas, a favor da paz. Espero que o compromisso diário de todos continue a dar fruto e que se possa chegar também à efetiva aplicação, no direito internacional, do direito à paz como direito humano fundamental, pressuposto necessário para o exercício de todos os outros direitos.

    A corrupção e o crime organizado contrastam a fraternidade

    8. O horizonte da fraternidade apela ao crescimento em plenitude de todo o homem e mulher. As justas ambições duma pessoa, sobretudo se jovem, não devem ser frustradas nem lesadas; não se lhe deve roubar a esperança de podê-las realizar. A ambição, porém, não deve ser confundida com prevaricação; pelo contrário, é necessário competir na mútua estima (cf. Rm 12, 10). Mesmo nas disputas, que constituem um aspecto inevitável da vida, é preciso recordar-se sempre de que somos irmãos; por isso, é necessário educar e educar-se para não considerar o próximo como um inimigo nem um adversário a eliminar.

    A fraternidade gera paz social, porque cria um equilíbrio entre liberdade e justiça, entre responsabilidade pessoal e solidariedade, entre bem dos indivíduos e bem comum. Uma comunidade política deve, portanto, agir de forma transparente e responsável para favorecer tudo isto. Os cidadãos devem sentir-se representados pelos poderes públicos, no respeito da sua liberdade. Em vez disso, muitas vezes, entre cidadão e instituições, interpõem-se interesses partidários que deformam essa relação, favorecendo a criação dum clima perene de conflito.

    Um autêntico espírito de fraternidade vence o egoísmo individual, que contrasta a possibilidade das pessoas viverem em liberdade e harmonia entre si. Tal egoísmo desenvolve-se, socialmente, quer nas muitas formas de corrupção que hoje se difunde de maneira capilar, quer na formação de organizações criminosas – desde os pequenos grupos até àqueles organizados à escala global – que, minando profundamente a legalidade e a justiça, ferem no coração a dignidade da pessoa. Estas organizações ofendem gravemente a Deus, prejudicam os irmãos e lesam a criação, revestindo-se duma gravidade ainda maior se têm conotações religiosas.

    Penso no drama dilacerante da droga com a qual se lucra desafiando leis morais e civis, na devastação dos recursos naturais e na poluição em curso, na tragédia da exploração do trabalho; penso nos tráficos ilícitos de dinheiro como também na especulação financeira que, muitas vezes, assume caracteres predadores e nocivos para inteiros sistemas económicos e sociais, lançando na pobreza milhões de homens e mulheres; penso na prostituição que diariamente ceifa vítimas inocentes, sobretudo entre os mais jovens, roubando-lhes o futuro; penso no abomínio do tráfico de seres humanos, nos crimes e abusos contra menores, na escravidão que ainda espalha o seu horror em muitas partes do mundo, na tragédia frequentemente ignorada dos emigrantes sobre quem se especula indignamente na ilegalidade. A este respeito escre! veu João XXIII: «Uma convivência baseada unicamente em relações de força nada tem de humano: nela vêem as pessoas coarctada a própria liberdade, quando, pelo contrário, deveriam ser postas em condição tal que se sentissem estimuladas a procurar o próprio desenvolvimento e aperfeiçoamento». Mas o homem pode converter-se, e não se deve jamais desesperar da possibilidade de mudar de vida. Gostaria que isto fosse uma mensagem de confiança para todos, mesmo para aqueles que cometeram crimes hediondos, porque Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva (cf. Ez 18, 23).

    No contexto alargado da sociabilidade humana, considerando o delito e a pena, penso também nas condições desumanas de muitos estabelecimentos prisionais, onde frequentemente o preso acaba reduzido a um estado sub-humano, violado na sua dignidade de homem e sufocado também em toda a vontade e expressão de resgate. A Igreja faz muito em todas estas áreas, a maior parte das vezes sem rumor. Exorto e encorajo a fazer ainda mais, na esperança de que tais ações desencadeadas por tantos homens e mulheres corajosos possam cada vez mais ser sustentadas, leal e honestamente, também pelos poderes civis.

    A fraternidade ajuda a guardar e cultivar a natureza

    9. A família humana recebeu, do Criador, um dom em comum: a natureza. A visão cristã da criação apresenta um juízo positivo sobre a licitude das intervenções na natureza para dela tirar benefício, contanto que se atue responsavelmente, isto é, reconhecendo aquela «gramática» que está inscrita nela e utilizando, com sabedoria, os recursos para proveito de todos, respeitando a beleza, a finalidade e a utilidade dos diferentes seres vivos e a sua função no ecossistema. Em suma, a natureza está à nossa disposição, mas somos chamados a administrá-la responsavelmente. Em vez disso, muitas vezes deixamo-nos guiar pela ganância, pela soberba de dominar, possuir, manipular, desfrutar; não guardamos a natureza, não a respeitamos, nem a consideramos como um dom gratuito de que devemos cuidar e colocar ao ! serviço dos irmãos, incluindo as gerações futuras.

    De modo particular o sector produtivo primário, o sector agrícola, tem a vocação vital de cultivar e guardar os recursos naturais para alimentar a humanidade. A propósito, a persistente vergonha da fome no mundo leva-me a partilhar convosco esta pergunta: De que modo usamos os recursos da terra? As sociedades atuais devem refletir sobre a hierarquia das prioridades no destino da produção. De facto, é um dever impelente que se utilizem de tal modo os recursos da terra, que todos se vejam livres da fome. As iniciativas e as soluções possíveis são muitas, e não se limitam ao aumento da produção. É mais que sabido que a produção atual é suficiente, e todavia há milhões de pessoas que sofrem e morrem de fome, o que constitui um verdadeiro escândalo. Por isso, é necessário encontrar o modo para que! todos possam beneficiar dos frutos da terra, não só para evitar que se alargue o fosso entre aqueles que têm mais e os que devem contentar-se com as migalhas, mas também e sobretudo por uma exigência de justiça e equidade e de respeito por cada ser humano. Neste sentido, gostaria de lembrar a todos o necessário destino universal dos bens, que é um dos princípios fulcrais da doutrina social da Igreja. O respeito deste princípio é a condição essencial para permitir um acesso real e equitativo aos bens essenciais e primários de que todo o homem precisa e tem direito.

    Conclusão

    10. Há necessidade que a fraternidade seja descoberta, amada, experimentada, anunciada e testemunhada; mas só o amor dado por Deus é que nos permite acolher e viver plenamente a fraternidade.

    O necessário realismo da política e da economia não pode reduzir-se a um tecnicismo sem ideal, que ignora a dimensão transcendente do homem. Quando falta esta abertura a Deus, toda a atividade humana se torna mais pobre, e as pessoas são reduzidas a objeto passível de exploração. Somente se a política e a economia aceitarem mover-se no amplo espaço assegurado por esta abertura Àquele que ama todo o homem e mulher, é que conseguirão estruturar-se com base num verdadeiro espírito de caridade fraterna e poderão ser instrumento eficaz de desenvolvimento humano integral e de paz.

    Nós, cristãos, acreditamos que, na Igreja, somos membros uns dos outros e todos mutuamente necessários, porque a cada um de nós foi dada uma graça, segundo a medida do dom de Cristo, para utilidade comum (cf. Ef 4, 7.25; 1 Cor 12, 7). Cristo veio ao mundo para nos trazer a graça divina, isto é, a possibilidade de participar na sua vida. Isto implica tecer um relacionamento fraterno, caracterizado pela reciprocidade, o perdão, o dom total de si mesmo, segundo a grandeza e a profundidade do amor de Deus, oferecido à humanidade por Aquele que, crucificado e ressuscitado, atrai todos a Si: «Dou-vos um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros; que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei. Por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 34-35). Esta é a boa nova que requer, de cada um, um passo mais, ! um exercício perene de empatia, de escuta do sofrimento e da esperança do outro, mesmo do que está mais distante de mim, encaminhando-se pela estrada exigente daquele amor que sabe doar-se e gastar-se gratuitamente pelo bem de cada irmão e irmã.

    Cristo abraça todo o ser humano e deseja que ninguém se perca. «Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele» (Jo 3, 17). Fá-lo sem oprimir, sem forçar ninguém a abrir-Lhe as portas do coração e da mente. «O que for maior entre vós seja como o menor, e aquele que mandar, como aquele que serve – diz Jesus Cristo –. Eu estou no meio de vós como aquele que serve» (Lc 22, 26-27). Deste modo, cada atividade deve ser caracterizada por uma atitude de serviço às pessoas, incluindo as mais distantes e desconhecidas. O serviço é a alma da fraternidade que edifica a paz.

    Que Maria, a Mãe de Jesus, nos ajude a compreender e a viver todos os dias a fraternidade que jorra do coração do seu Filho, para levar a paz a todo o homem que vive nesta nossa amada terra.

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    VATICANO, 12 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco reafirmou o seu chamado a trabalharmos todos juntos para eliminar o escândalo da fome, por ocasião da campanha mundial lançada recentemente pela Caritas Internacional e que conta totalmente com o apoio do Pontífice.

    Assim o indicou o Santo Padre na manhã de ontem, na audiência geral diante dos milhares de fiéis presentes na Praça de São Pedro, em relação à campanha intitulada: "Uma só família humana, alimento para todos". 

    O Papa disse: "Ontem, a Caritas lançou uma campanha mundial contra a fome e o desperdício de alimentos, com o tema: ‘Uma só família humana, alimento para todos’. Vamos lembrar? Repitamos juntos: ‘Uma só família humana, alimento para todos’". 

    O Pontífice ressaltou que "o escândalo das milhões de pessoas que sofrem a fome não nos deve paralisar, mas nos impulsionar a agir, todos, indivíduos, famílias, comunidades, instituições e governos, para eliminar essa injustiça".

    O Evangelho de Jesus, concluiu, "nos indica o caminho: entregar-nos à providência do Pai e compartilhar o pão cotidiano sem desperdiçá-lo. Encorajo a Caritas a levar adiante este empenho, e convido todos a se unirem a esta ‘onda’ de solidariedade".

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    VATICANO, 12 Dez. 13 (ACI) .- O diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, destacou que embora o Papa Francisco não procura a fama nem o êxito, resulta positivo que a imprensa internacional reconheça quem transmite valores e fala sempre a favor da paz e da justiça.

    Assim disse o porta-voz após tomar conhecimento que a revista Time escolheu o Papa Francisco como "Personalidade do ano" 2013, afirmando que o Pontífice se converteu "na nova voz da consciência".

    A editora da revista, Nancy Gibbs, explica em um vídeo que desde sua chegada ao Vaticano, o Papa Francisco mudou "o tom, a percepção e o enfoque de uma das instituições maiores do mundo".

    Sobre esta designação, o Padre Lombardi afirma que "a decisão não surpreende, tendo em conta a ressonância e a grande atenção despertadas pela eleição do Papa Francisco e pelo princípio do novo pontificado".

    "É um sinal positivo que um dos reconhecimentos mais prestigiosos no âmbito da imprensa internacional seja atribuído a quem anuncia ao mundo valores espirituais, religiosos e morais e fala resolutamente a favor da paz e de uma maior justiça".

    O Padre Lombardi comenta deste modo que "no que diz respeito ao Papa, ele não procura nem fama nem êxito, porque cumpre com seu serviço anunciando o Evangelho do amor de Deus por todos. Se isto atrai os homens e as mulheres e lhes dá esperança, o Papa está contente".

    "Se esta eleição como ‘Homem do ano’ significa que muitos entenderam –pelo menos implicitamente– esta mensagem (a do Evangelho), certamente, o Papa se alegra", conclui.


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    AMÉRICA 









    REDAÇÃO CENTRAL, 12 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Hoje, 12 de dezembro, fiéis no mundo inteiro festejam a memória de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira do Continente Americano e das Filipinas, e por ocasião desta festa, o Papa Francisco assinalou que a aparição da Mãe de Deus na tilma (manto) do índio San Juan Diego é "o abraço de Maria a todos os habitantes das vastas terras americanas".

    Esta festa tão especial para os fiéis católicos é uma das mais conhecidas no mundo, inclusive, muitos devotos da Virgem carinhosamente chamada de Morenita de Tepeyac viajam de diferentes países ao México em um ato de amor, fé, esperança e agradecimento.

    Nesta data, o Pontífice anima os fiéis a "ter os braços abertos como a Virgem Maria, com amor e com ternura", e a seguir o exemplo de Jesus.

    Para festejar este dia, calcula-se que seis milhões de peregrinos visitarão a Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe na cidade do México.

    Os Bispos do México, através de uma carta assinada pelo Bispo Auxiliar de Puebla e Secretário Geral da Conferência do Episcopado Mexicano, Dom Eugenio Lira Rugarcía, recordaram aos fiéis as palavras que a Virgem de Tepeyac disse a San Juan Diego: "não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado... Não estou eu aqui, a seu lado?" (…), palavras que também o Papa Francisco nos convida a ter sempre presentes.

    Também pediram aos fiéis que, diante das dificuldades, sejamos como San Juan Diego que "escutemos à Guadalupana que pede não nos dar por vencidos quando as coisas não saem bem no matrimônio, na família, na escola, no trabalho e na sociedade! É necessário perseverar e seguir adiante!".

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    BRASIL 









    RIO DE JANEIRO, 12 Dez. 13 (ACI) .- Devido às fortes chuvas dos últimos dias na cidade do Rio de Janeiro, a arquidiocese local está mobilizada para ajudar as vítimas das inundações e desmoronamentos. Para ajudar as famílias desabrigadas ou desalojadas a Cáritas Rio de Janeiro começou uma intensa campanha, em nível nacional, que busca coletar alimentos, roupas e doações em dinheiro.

    Com o objetivo de Anunciar o Evangelho através de gestos concretos em benefício dos necessitados, promovendo, animando e articulando atividades sociais e de solidariedade transformadora, todo trabalho da Cáritas é permeado pela Doutrina Social da Igreja.

    No caso da Arquidiocese do Rio, sua sede fica na Catedral Metropolitana do Rio, e, seus membros estão se mobilizando e pedindo ajuda a todos os brasileiros para os cariocas que veem sofrendo com a tragédia.

    As chuvas que não cessam desde terça-feira, seguem atingindo áreas do estado como a região dos lagos e a região serrana. Só no Rio mais de duas mil famílias já se encontram desabrigadas, e outra milhares em situação de risco. A chuva também tem causado transtornos e acidentes no trânsito e nas rodovias que ligam a cidade maravilhosa com o resto do Brasil. 

    Alguns municípios do estado já declararam estado de calamidade pública e ainda não há um cálculo exato de pessoas falecidas nos desabamentos. 
    Por sua parte, a arquidiocese do Rio de Janeiro saiu ao encontro da situação e pede ajuda a todos os católicos do país para as vítimas dos temporais. 

    A Cáritas Rio está recebendo doações de todo tipo de material e alimentos que possam ser distribuídos para famílias desabrigadas ou desalojadas na sua sede na Catedral Metropolitana no Rio de Janeiro, na Avenida Chile e as demais paróquias também estarão buscando e recebendo ajuda para os afetados.

    De acordo com Cândido Feliciano da Ponte Neto, diretor da Cáritas Rio, “a arquidiocese do Rio de Janeiro inteira está mobilizada, as pastorais sociais, as paróquias. Todas as pessoas estão sensibilizadas com esta chuva que causou esta calamidade intensa na cidade do Rio de Janeiro”, disse em entrevista à rádio Catedral.

    Segundo Cândido Feliciano, brasileiros de todos os estados podem ajudar os desabrigados do Rio através da conta corrente que recolhe doações. 
    “Estamos muito atentos à necessidade das pessoas que estão sofrendo, que perderam suas casas, que estão desabrigadas ou desalojadas. A Caritas espera a generosidade de todas as pessoas que possam colaborar para minorar o sofrimento delas”, destacou.

    Doações a favor das vítimas da chuva no Rio podem ser feitas em:

    Bradesco – Agência: 814-1. 
    Conta Corrente: 48.500-4
    Avenida República Chile, s/n – Centro 



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    MUNDO 









    MADRI, 12 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O "Relatório Estrela", como se conhecia a "Proposta de Resolução sobre Saúde Sexual e Reprodutiva e Direitos Afins", que tentava impor a agenda gay e do aborto na Europa, foi rejeitada pela segunda vez pelo Parlamento Europeu no dia 10 de dezembro. Os defensores da vida e da família celebraram o fato como um triunfo dos valores não negociáveis.

    O documento rejeitado pelos parlamentares europeus promovia na Europa a distribuição obrigatória de preservativos para crianças, o aborto livre e gratuito para as adolescentes, a livre eleição do sexo e a identidade sexual da infância e a educação sexual com perspectiva ideológica de gênero.

    O Plenário da Câmara do Parlamento Europeu, ao rejeitar o "Relatório Estrela", que recebe o nome da parlamentar socialista Edite Estrela, promotora do projeto, foi rejeitado assinalando que "a formulação e a posta em prática de políticas sobre direitos de saúde sexual e reprodutiva e sobre a educação sexual nas escolas são uma competência dos Estados membros".

    Esta resolução foi adotada por 334 votos a favor e 327 contra. Houve 35 abstenções.

    O parlamentar europeu Jaime Mayor Oreja, que liderou a rejeição do "Relatório Estrela" assegurou que "vamos somando vitórias passo a passo, não se pode ir de zero ao infinito. Já há um novo relatório, inclusive a famosa expositora Estrela disse que evidentemente ela retirava o nome desta proposição".

    "Isso significa que eles se sentem, como é lógico, derrotados", indicou.

    Com esta derrota, os promotores do aborto não poderão impô-lo como um "direito" na Europa.

    As organizações HazteOír e CitizenGo lançaram alertas recolhendo assinaturas, e conseguiram que milhares de cidadãos europeus se mobilizem para com êxito deter o "Relatório Estrela".

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    CONTROVÉRSIA 









    ROMA, 12 Dez. 13 (ACI) .- A polícia prendeu ontem o Arcebispo católico de Nova Delhi (Índia), Dom Anil Couto, que estava participando junto com outros líderes religiosos em uma marcha pacífica de protesto pela discriminação da casta dos dálits (a classe mais baixa do país), a maioria dos quais são cristãos.

    Os manifestantes chegaram à zona de Jantar Mantar e se dirigiram ao Parlamento da Índia, assim o indicou o Padre Joseph Chinnayyan, vice-secretário geral e porta-voz da Conferência Episcopal da Índia.

    A manifestação pacífica a favor dos direitos dos dálits e outras minorias étnicas e religiosas foi convocada por uma ampla aliança ecumênica, com o Arcebispo Anil Couto, outros bispos católicos índios, bispos protestantes, líderes evangélicos, numerosos sacerdotes, religiosas e pastores, e também representantes islâmicos.

    A polícia usou potentes canhões de água suja a pressão contra os manifestantes e colocou os líderes da manifestação em furgões e ônibus, prendendo o Arcebispo de Nova Delhi, Dom Anil Couto, os bispos protestantes Alwan Masih (anglicano) e Roger Gaikwad, o líder evangélico Vijayesh Lal e o católico John Dayal, secretário geral da ‘All India Christian Council’, entre outros líderes.

    Conforme assinala a agência Fides, a marcha pedia a derrogação do Decreto Presidencial de 1950 que legaliza a discriminação, negando direitos iguais a cristãos e muçulmanos de origem dálit. Na Índia há 24 milhões de dálits, dos quais 17 milhões são cristãos.

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    VIENA, 12 Dez. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE), criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), considerou como sendo um ato irresponsável a recente legalização da venda de maconha no Uruguai, promovida pelo seu presidente, José Mujica, e advertiu que estão violando os tratados internacionais.

    Em um comunicado emitido ontem em Viena (Áustria), a JIFE advertiu que "a lei que legaliza a produção, venda e consumo de cannabis (maconha) para propósitos não médicos aprovada ontem no Uruguai, transgride a Convenção Única sobre Entorpecentes de 1961, da qual o Uruguai é membro".

    Raymond Yans, presidente da JIFE, expressou a sua surpresa ao saber que "um governo que é um parceiro ativo na cooperação internacional e na manutenção do Estado de direito internacional, tenha decidido conscientemente romper as disposições legais universalmente estipuladas".

    Yans recordou que "o principal propósito da Convenção Única de 1961 é proteger a saúde e o bem-estar da humanidade".

    A maconha, assinalou, "está controlada sob a Convenção de 1961, que requer que os Estados membros limitem seu uso a fins médicos e científicos, devido ao seu potencial para causar dependência".

    "A decisão dos legisladores uruguaios não leva em consideração seus impactos negativos na saúde, já que os estudos científicos confirmam que a cannabis é uma substância viciante com graves consequências para a saúde das pessoas. Em particular, o uso e abuso de cannabis por parte dos jovens pode afetar gravemente seu desenvolvimento".

    A JIFE explicou que a maconha "não é apenas aditiva, mas também pode afetar algumas funções fundamentais do cérebro, como o potencial de coeficiente intelectual, o rendimento acadêmico e trabalhista e afetar as habilidades de direção".

    "Fumar cannabis é mais carcinogênico (produz câncer) que fumar tabaco", advertiu o organismo em seu comunicado.

    Raymond Yans expressou por isso a sua desaprovação porque "a evidência científica disponível, incluindo a apresentada aos comitês parlamentares pela comunidade científica do próprio Uruguai, não foi levada em consideração pelos legisladores".

    O suposto propósito expressado pelos legisladores, assim como pelo presidente José Mujica, de reduzir o crime com a legalização da maconha, advertiu Yans está "apoiado em supostos bastante precários e sem fundamento".

    A decisão promovida por Mujica, que também promoveu a legalização do aborto e do mal chamado "matrimônio" gay no Uruguai, "não protegerá os jovens, mas terá o efeito perverso de alentar a experimentação precoce, reduzindo a idade do primeiro uso e, portanto, contribuindo ao desenvolvimento de problemas e ao início mais cedo do vício e de outras desordens".

    Os diretores da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes lamentaram "que o Governo do Uruguai não tenha respondido à JIFE para começar um diálogo prévio a uma nova revisão da lei".

    "A JIFE reafirma o seu chamado ao Governo do Uruguai para colaborar com a Junta com uma visão de assegurar que o Uruguai continue respeitando e implementando os tratados dos quais é membro", finalizou o comunicado.

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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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