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    domingo, 8 de dezembro de 2013

    [Catolicos a Caminho] LITURGIA DA PALAVRA 2o DOMINGO DO ADVENTO - A Spm !

     












    É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.

    • 2º DOMINGO DO ADVENTO - ANO A!





    Apareceu João Baptista a pregar no deserto...



    A Liturgia da Palavra deste 2º Domingo do Advento – A, faz-nos este convite : Acolhei-vos mutuamente.

    Deus vem como portador da salvação para todos.

    A mensagem que acompanha a Sua vinda fala de paz e reconciliação.

    A reconciliação que se faz na comunidade cristã, entre os que provêm do Judaísmo e os do paganismo, está sempre sujeita ao que é precário, ao equilíbrio instável; existe no presente e entrega-se à esperança em relação ao futuro.

    É todavia o sinal de um mundo reconciliado com Cristo, onde não se levam em conta os privilégios da raça, e de tudo o que separa.

    Confiando em Deus, que liberta o Seu Povo da escravidão, confiando em Cristo que nos liberta do egoísmo, o cristão vive, na alegria, este tempo de purificação, pois sabe que, unido a Cristo, poderá vencer todos os obstáculos.

    A 1ª Leitura, do Livro do profeta Isaías, diz-nos que, num momento da História da Salvação, em que o tronco da dinastia de David estava ressequido, o profeta anuncia a vinda do Messias, descrevendo a Sua figura e a Sua obra.

    - "Naquele dia, sairá um ramo do tronco de Jessé, crescerá um rebento das suas raízes. Sobre ele repousará o Espírito do Senhor : espírito de sabedoria e de inteligência, espírito de conselho e fortaleza, espírito de conhecimento e de temor de Deus".(1ª Leitura).

    Descendente da velha árvore de Jessé, o Rei que há-de vir não se pode identificar com qualquer rei temporal.

    As suas qualidades humanas, espirituais e divinas fazem-nos ver neste personagem de Isaías o «Emanuel», o Deus connosco, o Salvador.

    Com a Sua vida inaugura-se uma nova época para a humanidade, principalmente pela implantação da justiça, em Isaías sinónimo de santidade.

    E com esta vitória sobre o pecado, origem da divisão e da guerra entre os homens(GS 78) a paz messiânica estender-se-á à humanidade, atingirá a própria criação, como proclama o Salmo Responsorial :

    - "Em seus dias florescerão a justiça e a paz".

    Na 2 Leitura, S. Paulo diz aos Romanos e hoje também a todos os homens do nosso tempo que Cristo, para o Qual converge toda a Escritura, já veio, e veio para salvar todos os homens.

    É um acontecimento que já se realizou.

    Em virtude da Sua fidelidade, Deus anuncia a salvação aos Judeus, detentores das Promessas.

    Por pura misericórdia, os pagãos têm lugar nas estruturas do Corpo Místico de Cristo.

    - "Acolhei-vos, pois, uns aos outros, como Cristo vos acolheu também, para glória de Deus.(...) Cristo Se fez servidor dos Judeus, para mostrar que Deus é verdadeiro e confirmar as promessas feitas aos nossos antepassados".(2ª Leitura).

    Nenhuma distinção é possível dentro do Cristianismo por motivo da fé recebida.

    Toda a Igreja compartilhando os sentimentos de Cristo, deve levar ao mundo um testemunho de caridade, para preparar a salvação universal.

    O Evangelho é de S. Mateus e diz-nos que, recolhendo e resumindo todos os anúncios do Antigo Testamento acerca da vinda do Salvador, João Baptista é o arauto que Lhe prepara os caminhos, alertando as consciências com a boa notícia da proximidade do Reino.

    - «Arrependei-vos, pois está perto o Reino dos Céus». Dele é que tinha falado o profeta Isaías, ao dizer : «Uma voz brada no deserto : "Preparai o caminho do Senhor, endireitai as Suas veredas"». (Evangelho).

    Esse Reino, já presente na Pessoa de Jesus, é universal; está aberto a todos, desde que aceitem a disposição indispensável, a conversão, que consiste na destruição dos falsos valores, como o farisaísmo ritual, e na transformação do coração e do modo de viver.

    Aceitar-nos reciprocamente é um convite que a Igreja nos dirige.

    A coexistência dos cristãos de origem judaica com os de origem pagã nem sempre foi fácil nas comunidades primitivas.

    Conhecemos a tentação de reserva que os primeiros tinham em relação aos outros e as divisões suscitadas.

    Mas as palavras de Paulo valem também para as nossas comunidades de hoje.

    O cristão, com muita frequência, considera sua pertença ao povo de Deus como um privilégio que o separa dos demais, uma espécie de marca de qualidade; muitos cristãos pertencem a grupos sociológicos (Burguesia, raça branca, organizações cristãs, mundo ocidental) aos quais cabe fazer as maiores concessões a fim de que a coexistência humana dos homens, dos blocos ideológicos, das raças e das classes sociais se torne realidade.

    A Eucaristia proporciona aos cristãos a oportunidade de provar o seu universalismo e recusar uma separação entre os "fracos" e os "fortes", uma vez que nesta mesa o Senhor se oferece por todos.

    É o "vínculo de união" : união com os irmãos, união com Deus em Cristo.

    O anúncio da libertação trazida por Cristo suscita uma grande esperança.

    A nossa geração espera ansiosamente um futuro de liberdade, apesar da fuga de muitos para um passado de recordações, ou para um presente de alienações.

    O povo de Deus mantém viva no mundo esta esperança quando, com os olhos no futuro, vive no presente de modo a merecer confiança, isto é, com fé, caridade e firme esperança.

    O nosso encontro com os outros deve ultrapassar os estreitos limites da pura cortesia e da convivência social; de contrário, esvaziar-se-á.

    A categoria social fundamental é a relação "eu-tu".

    Ora o "tu" do outro homem é o "tu" divino.

    Cada "tu" humano é a imagem do "tu" divino.

    Em consequência, o caminho para os outros e o caminho para Deus coincidem; trata-se de aceitar ou recusar.

    O relacionamento real (não só as "boas maneiras") com o outro varia conforme o relacionamento com Deus.

    Somente na comunidade eclesial, a dos que estão voltados para Deus, é que se pode viver realmente o encontro com os outros, dentro de um mesmo amor.

    Os Cristãos hão-de mostrar uma vontade de mudança de vida, pelo baptismo de água, símbolo do Baptismo de Jesus, o Baptismo «do novo nascimento e da renovação do Espírito Santo»(Tito 3,5), indispensável para o cumprimento do plano da História da Salvação.

    ....................................

    Diz o Catecismo da Igreja Católica :

    719. – João é,«mais do que um profeta»(Lc.7,26). Nele, o Espírito Santo consuma o «falar pelos profetas». João termina o ciclo dos profetas inaugurado por Elias. Anuncia iminente a consolação de Israel; é ele a «voz» do Consolador que vai chegar(Jo.1,23). Tal como o fará o Espírito de verdade, «ele vem como testemunha da luz»(Jo.1,7). A respeito de João, o Espírito cumpre assim as «indagações dos profetas» e o «desejo» dos anjos! (Pe.1,10-12) : «Aquele sobre Quem vires o Espírito Santo descer e repousar, é que baptiza no Espírito Santo. Ora eu vi e dou testemunho que Ele é o Filho de Deus(...) Eis o Cordeiro de Deus».(Jo. 1,33-36).




    Eram baptizados por ele no rio Jordão

    Confessando os próprios pecados.


















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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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