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    quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

    [Catolicos a Caminho] NOSSA SENHORA DE GUADALUPE Som !

     











    • NOSSA SENHORA DE GUADALUPE 




    Em 1519 o conquistador espanhol Hernán Cortez apoderou-se do México, onde reinava uma religião bárbara, em cujos templos se imolavam vítimas humanas.
    Pouco a pouco, esses templos, testemunhas de tanta crueldade foram dando lugar a Igrejas cristãs, mas os missionários sentiam dificuldades em penetrar naqueles corações dominados pelo terror e inclinados à idolatria.
    Até que, num sábado, 9 de Dezembro de 1531, um índio convertido, de cerca de 48 anos, chamado Juan Diego, pôs-se a caminho da missão franciscana, logo de manhã cedo, para assistir à missa em honra da Mãe de Deus.
    Atravessava uma colina, chamada Tepeyac, nos arredores da actual capital do México, quando lhe chegaram aos ouvidos os sons de uma música maravilhosa.
    Uma voz chama-o carinhosamente, com doçura maternal, usando os diminutivos :
    - "Juanito, Juan Dieguito" !
    Juan Diego dirigiu-se sem hesitar ao cimo da colina donde vinha aquela voz e deparou-se com uma jovem de radiosa beleza, aparentando quinze anos.
    Ao vê-la, sentiu-se possuído por uma tão grande felicidade que só conseguiu cair de joelhos e sorrir-lhe.
    No meio do seu enlevo, a jovem falou-lhe :
    - "Juanito, meu querido filho, para onde vais"?
    - "Senhora e filha minha - respondeu ele - vou a caminho da Igreja, para estudar e aprender os divinos mistérios que os Padres nos ensinam".
    - "Fica a saber, filho querido - continuou a jovem - que eu sou a sempre Virgem mãe do Deus verdadeiro, no qual vivemos, Criador e Autor do Céu e da Terra.
    É meu desejo que se construa aqui um templo em minha honra, onde eu derramarei o meu amor, socorro e protecção.
    Eu sou a vossa Mãe dadivosa, Mãe amorosa para com os que me amam, confiam em mim e procuram o meu auxílio. Prestarei ouvidos aos seus lamentos e dar-lhes-ei consolo em todas as suas tristezas e sofrimentos".
    Juan Diego escutava atento e maravilhado aquela aparição inaudita.
    E a jovem continuou :
    - "Para conseguir tudo o que o meu amor pede, vai agora à casa do bispo e diz-lhe que eu te envio para manifestar o meu grande desejo de ter aqui um templo, edificado em meu nome.
    Diz-lhe exactamente o que viste e ouviste e que eu lhe serei agradecida e o recompensarei. Mostrarei como vale a pena dar-se a este trabalho.
    Agora filhinho, ouviste o meu desejo.
    Vai e faz o melhor que puderes".
    Com o coração cheio de simplicidade e obediência, Juan Diego pôs-se logo a caminho.
    Chegado ao Paço Episcopal, deu conta a D. Frei João de Zumárraga do pedido da Senhora, contando tudo quanto tinha visto e ouvido.
    O bispo escutou-o com atenção e teve pena daquele pobre índio que lhe vinha com semelhante fantasia.
    Disse-lhe que ia pensar e mandou-o voltar dali a alguns dias.
    Juan Diego ficou triste e dirigiu-se outra vez à colina, pensando ter sido por culpa sua que o bispo não tinha acreditado nele, pobre índio inculto que não soubera pôr suficiente força nas suas palavras.
    Pediria à senhora que arranjasse outra pessoa que soubesse falar melhor.
    Perdido nos seus pensamentos, deu de repente com a luz maravilhosa que envolvia a jovem senhora.
    Correu para ela, o coração alvoroçado de alegria por vê-la de novo, mas cheio de desgosto por não trazer a notícia esperada.
    Deu-lhe conta de como tinha dito tudo ao bispo e da descrença deste, pedindo-lhe que mandasse alguém mais capaz para ser acreditado.
    - " Filho querido - respondeu a Senhora - deves compreender que há muitos servos de categoria a quem eu poderia confiar a minha mensagem ; todavia eu escolhi-te a ti para te encarregares desta tarefa.
    É por teu intermédio que o meu plano deve ser cumprido.
    Volta de novo ao bispo amanhã, fala-lhe em meu nome e informa-o de que é meu desejo que se erga aqui um templo.
    Diz-lhe que sou eu, em pessoa, Santa Maria sempre Virgem, Mãe de Deus, quem te envia".
    Juan Diego sentia renascer a coragem e depois de agradecer as palavras ternas da Mãe amorosa, prometeu-lhe voltar lá no dia seguinte e pôr todo o seu empenho em fazer com que o bispo acreditasse.
    Domingo, dia 10, de manhã cedo, depois da missa, o bom índio voltou a casa do bispo.
    Em lágrimas relatou novamente a conversa que tivera e o pedido da Senhora.
    D. Frei João de Zumárraga interrogou-o então minuciosamente.
    Quase que acreditava, e disse a Juan Diego :
    - "O teu recado interessa-me, mas não podias trazer-me um sinal da Senhora, uma prova de que realmente Ela é a Mãe de Deus e deseja o templo na colina de Tepeyac ?"
    O índio respondeu que iria pedir à Senhora um sinal.
    Juan Diego falou outra vez com a Senhora a quem deu conta do pedido do bispo.
    - "Seja, meu filho.
    Vem novamente amanhã de manhã e então poderás obter o sinal que o bispo quer, e ele não voltará a duvidar".
    Ao chegar a casa, Juan Diego encontrou seu tio João Bernardino, com quem vivia, muito doente com febre.
    Temendo que a morte viesse, o tio pediu-lhe que fosse ao mosteiro chamar um padre para lhe administrar os últimos Sacramentos.
    O dedicado sobrinho apressou-se, mas ao passar pela colina lembrou-se da Senhora e desviou o caminho, para não a encontrar, pois achava que primeiro tinha que atender o pedido do tio moribundo.
    Enquanto descia por outro lado, eis que a Senhora voltou a aparecer-lhe, perguntando :
    - "Que te preocupa, meu filho querido? Onde vais ?"
    - "Depois de ter cumprido a minha obrigação, respondeu Juan Diego, voltarei a vós e farei o vosso recado. Perdoai-me, Senhora minha, e tende paciência comigo".
    Enquanto falava, a Senhora contemplava-o com amor e compaixão e ele percebeu que ela sabia todos os seus problemas, sem que precisasse de falar,
    - "Escuta, meu filho, não temas, não fiques preocupado ou assustado; não tens que temer essa doença, nem qualquer outro dissabor ou aflição.
    Não estou eu aqui ao teu lado ?
    Eu sou a Mãe dadivosa.
    Não te escolhi para mim e não te tomei ao meu cuidado ?
    Não permitas que nada te aflija ou perturbe.
    Quanto à doença de teu tio, não é mortal.
    Acredita : agora mesmo ficará curado".
    Ao ouvir estas palavras, o piedoso vidente voltou a renovar o seu oferecimento para levar o sinal ao bispo.
    A SS. Virgem mandou-o ao lugar onde a tinha visto pela primeira vez, dizendo-lhe que lá encontraria uma grande variedade de flores.
    Que as colhesse e as trouxesse.
    Subiu Juan Diego ao alto da colina.
    No frio mês de Dezembro, naquela terra árida e rochosa, onde nem vegetação havia, tinham brotado abundantes rosas de cor e perfume maravilhosos.
    Nossa Senhora colocou-lhas no seu <poncho> (uma manta com um buraco ao meio), e mandou levá-las ao bispo que, com este sinal, se havia de convencer.
    Os criados do Paço mostraram-se grosseiros e não o queriam deixar entrar.
    Esperou várias horas pacientemente.
    Por fim, lá o deixaram ir ter com o Prelado.
    Juan Diego voltou a contar a conversa que tivera com a Senhora, deixou cair as pontas da sua manta, e o chão cobriu-se de rosas frescas, rosas de Toledo, em pleno inverno.
    D. Frei João de Zumárraga cai de joelhos maravilhado, não tanto pelas rosas, mas por um outro prodígio mais importante.
    Na manta de Juan Diego aparecia impressa com beleza surpreendente a mesma Senhora que o pobre índio tinha contemplado na colina de Tepeyac.
    Era o dia 12 de Dezembro de 1531.
    O bispo pegou respeitosamente na manta privilegiada, colocou-a no seu oratório particular e deu graças a Deus e à Sua Mãe Imaculada.
    Ao chegar a casa, Juan Diego viu que seu tio estava realmente de perfeita saúde e soube também que Nossa Senhora lhe havia aparecido, e ficou a chamar àquela Senhora : Nossa Senhora de Guadalupe.
     

    Acorreram multidões de curiosos à residência episcopal para venerar a imagem impressa na manta de Juan Diego.
    O Prelado, para satisfazer a devoção dos espanhóis e índios, levou-a para a Sé catedral e colocou-a em cima do altar-mor para que todos a pudessem venerar.
    Em 1622 construíram a segunda capela, substituída em 1709 por uma Basílica que ainda dura, mas que foi ultimamente transformada em museu religioso, uma vez que em 12 de Outubro de 1976, foi inaugurada a nova Basílica com capacidade para dez mil pessoas.
    Milagre Contínuo
    O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem.
    Os sábios, os técnicos, os pintores e especialistas, usando os meios modernos da Química, Física e Raios X, não são capazes de explicar como é que se combinam na mesma pintura, sem vestígios de pincel, a aguarela, o óleo e o fresco.
    O tecido feito de cacto não dura mais de 20 anos e este já dura há mais de quatro séculos e meio.
    Além disso, a pintura resistiu à humidade e ao salitre, muito abundantes naquela região, tendo danificado quadros e tecidos muito mais fortes.
    Durante 116 anos a tela esteve totalmente desprotegida, tendo recebido milhões de beijos e sendo tocados nas suas mãos e rosto, terços e objectos religiosos, sem conta.
    Só mais tarde a protegeram com um vidro, que por vezes ainda é retirado.
    A imagem nunca foi retocada e até hoje, os peritos de pintura e Química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção, o que se torna inexplicável segundo as leis naturais.
    . Como se tudo isso fosse pouco, em 1791, quando alguns peritos limpavam o caixilho de oiro que a circunda, um frasco de ácido nítrico tombou, entornando-se todo em cima da pintura.
    Pois nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem.
    Nesta pintura, tudo quanto vem de Deus conserva-se, e quanto é dos homens deteriora-se e desaparece.
    Com a invenção e ampliação da fotografia descobriu-se um novo prodígio ainda maior.
    Tal como a figura das pessoas com quem falamos se reflecte nos nossos olhos, assim a figura de Juan Diego e de duas outras pessoas se reflectiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora.
    Os recentes exames, feitos com todo o rigor cientifico pelos mais competentes oftalmologistas americanos chegaram à conclusão de que as três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pintura, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa viva.
    As três imagens são Juan Diego, o intérprete e o bispo.
    Com razão podemos concluir com as palavras do papa Bento XIV em 1754 : Nela tudo é milagroso: uma imagem estampada num tecido tão transparente que se pode ver através dele facilmente o povo e a nave da Igreja; uma imagem nada deteriorada, nem no seu supremo encanto, nem na nitidez das cores, pelas emanações da humidade do lago vizinho que já corroeram a prata, o oiro e o bronze. Deus não procedeu assim com nenhuma outra nação.
    O Significado
    A maravilhosa Senhora impressa na manta de Juan Diego trazia rica mensagem para os índios a quem era tão difícil ensinar a catequese porque se exprimiam em 22 línguas diversas e 50 dialectos.
    A Senhora tão atraente, pura e amável era tão diferente das suas deusas e deuses pagãos !
    Colocada sobre o Sol e rodeada de raios, indicava que o seu poder era maior que o do Sol, que os índios adoravam.
    A Lua debaixo dos pés provava-lhes que a sua deusa Lua nada era perante aquela Senhora.
    O traje azul-escuro tinha 46 estrelas de oiro; portanto aquela Senhora era mais que as estrela, por eles também adoradas.
    Mas tal Senhora não era Deus, pois estava com as mãos juntas e a cabeça inclinada perante um Ser invisível, superior.
    Trazia ao pescoço um cordão com uma cruz, a mesma cruz que os missionários lhes pregavam.
    Estas quatro aparições e os prodígios que as acompanharam deram origem ao maior êxito missionário de toda a História da Igreja.
    Em sete anos converteram-se oito milhões de índios, mais de um milhão por ano.
    Houve dias em que se baptizaram 15 mil.
    Quinze mil é também a média de peregrinos que cada dia vai visitar e venerar Nossa Senhora.
    Cada ano são cinco milhões as pessoas que, em média, acorrem em peregrinação ao lugar de Guadalupe.
    Bento XIV (1740-1758), autorizou em 1754, por um Decreto, a Missa e o Ofício sob o título de Nossa Senhora de Guadalupe, cuja festa se ficaria a celebrar em 12 de Dezembro, e nomeou Maria como Padroeira da Nova Espanha.
    O papa Leão XIII, por meio dum seu legado, coroou Nossa Senhora de Guadalupe a 12 de Outubro de 1885; a 12 de Outubro de 1945 o papa Pio XII declarou-a Padroeira de toda a América Latina, e Paulo VI concedeu-lhe a Rosa de Oiro em 1968.
    Em 27 de Janeiro de 1979, na sua Viagem Apostólica ao México, o papa João Paulo II visitou este santuário, consagrando a Nossa Senhora de Guadalupe toda a América Latina, da qual ela é Padroeira.
    Em Portugal há as seguintes Paróquias que têm como orago Nossa Senhora de Guadalupe :
    • Guadalupe S. ta Cruz da Graciosa Angra do H. 
    • Agualva Praia da Vitória Angra do H. 
    • Serpa (Salvador) Serpa Beja 
    • Guadalupe Évora Évora 
    • Porto da Cruz Machico Funchal 
    • Há ainda um Santuário em S.Vítor da Diocese de Braga. 



    CONSAGRAÇÃO a NOSSA SENHOR de GUADALUPE
    "Os primeiros missionários chegados à América, provenien­tes de terras de eminente tradi­ção Mariana, juntamente com os rudimentos da fé cristã, for­am ensinando o amor a TI, Mãe de Jesus e de todos os homens.
    E desde que o índio Juan Diego falou da doce Senhora de Tepeyac, Tu, Mãe de Guadalupe, entras de modo determinante na vida cris­tã do povo do México...
    Salve Mãe do México! Mãe da América Latina (João Paulo II).









    John Nascimento 



















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    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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